Atualidades
Pesquisas Acadêmicas: Atualidades. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ellenzita.dias • 23/3/2015 • 842 Palavras (4 Páginas) • 233 Visualizações
Eleição do Presidente do Senado
O Senado Federal confirmou sua disposição em manter o velho histórico de corporativismo e elegeu o alagoano Renan Calheiros,
do PMDB, para presidir a Casa nos próximos dois anos. Ele derrotou com facilidade o novato Pedro Taques (PDT-MT), por 56 votos
a 18. Houve dois votos em branco e dois nulos. Pedro Taques havia recebido o apoio de partidos cujas bancadas lhe garantiriam pelo
menos 26 votos. Porém, como a votação é secreta, houve o previsível índice de traições - PSDB, DEM, PSB, PSOL e PDT anunciaram
apoio a Taques. Três senadores não compareceram à sessão: Luiz Henrique (PMDB-SC), João Ribeiro (PR-TO) e Humberto
Costa (PT-PE).
Para angariar votos, Renan usou da conhecida habilidade em negociar cargos na Mesa Diretora e promessas de arranjos políticos
futuros na Casa. Roberto Requião ganhou a presidência do braço brasileiro do Parlamento do Mercosul e Eduardo Braga virou líder
do governo. Também cobrou a “fatura” pela blindagem que ofereceu ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), na naufragada
CPI do Cachoeira.
Em seu discurso ao plenário, antes da votação, o candidato do PMDB à presidência do Senado não fez referência às denúncias de
corrupção que tem enfrentado nos últimos dias. Ao final dos 20 minutos que teve para defender a candidatura, ele limitou-se a dizer
que o Senado aprovou com celeridade a Lei da Ficha Limpa e que a ética é uma obrigação e responsabilidade de todos os parlamentares.
Renan Calheiros assumiu, em seu pronunciamento, o compromisso de defender a liberdade de expressão e prometeu impedir o
prosseguimento de qualquer proposta que signifique tolher esse direito.
Por ser candidato, Taques foi o penúltimo a discursar, antes de Renan. Admitindo a derrota iminente, o senador discursou e se
comparou ao herói da Pátria Tiradentes e ao ex-senador Ulysses Guimarães. Taques também lembrou do abaixo-assinado que circula
há quase uma semana na internet e que já recolheu 300 mil assinaturas contra a eleição de Calheiros. O pedetista alfinetou o adversário
e os senadores que defenderam a eleição de Renan. O senador alagoano volta ao cargo de presidente da Casa depois de ter sido
obrigado a renunciar, em 2007, por denúncias de corrupção que envolvem tráfico de influência e apresentação de notas falsas para
comprovar sua renda.
Banco Central
O cenário da política brasileira apresenta inúmeras mudanças principalmente no que tange a economia. Nesta questão, o Banco
Central alterou as regras de recolhimento de compulsório bancário sobre recursos com o objetivo de aumentar a liquidez do sistema
financeiro, sobretudo nos pequenos e médios bancos. Essa medida tem o potencial de injetar cerca de 30 bilhões de reais no mercado
num momento em que também há preocupação de impulsionar o crescimento econômico.
Tal medida busca otimizar a liquidez e descarta problemas com a saúde do sistema. A autoridade monetária anunciou que vai
reduzir o percentual de compulsório a prazo que tem rendimento pela Selic - em 11% ao ano. Assim, o percentual cairá para 73%
e depois, para 64%. Atualmente, todo o valor depositado é remunerado pela taxa básica de juros. A ideia da medida é estimular as
instituições financeiras a comprar ativos, como carteira
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