BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS: ÍNDIOS, BRANCOS E NEGROS
Artigos Científicos: BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS: ÍNDIOS, BRANCOS E NEGROS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: trabalhosonline • 2/12/2013 • 2.641 Palavras (11 Páginas) • 5.788 Visualizações
INTRODUÇÃO
O nosso trabalho fala sobre os brinquedos e brincadeiras utilizados pelas crianças de três diferentes raças, como brancos, índios e negros.
Este trabalho foi feito para a disciplina de metodologia e pratica de Historia e Geografia, com a finalidade de conscientizar a importância dos brinquedos e brincadeiras e mostrar que muitas destas, são utilizadas e mescladas entre os diversos povos, raças e etnias, estas brincadeiras estão presentes no cotidiano das crianças de hoje e se mesclam e colabora para o desenvolvimento, interação das crianças.
II- DESENVOLVIMENTO
CAPITULO I- BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS: ÍNDIOS
CAPÍTULO II -BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS BRANCO
CAPITULO III- BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS ÍNDIOS.
CAPITULO I- BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS: ÍNDIOS
INTRODUÇÃO
Crianças e jovens nas comunidades indígenas.
A infância é uma fase de aprendizado social. Brincando, imitando os pais, ouvindo as histórias que os mais velhos contam, participando das atividades cotidianas e rituais do grupo é que as crianças crescem e se tornam adultas.
Muito raramente as crianças indígenas são punidas; quase nunca fisicamente.
A atitude dos pais e dos mais velhos é sempre de grande tolerância, paciência, atenção e respeito às suas peculiaridades. Desde cedo as crianças aprendem as regras do jogo social. E, embora os pais sejam os responsáveis mais diretos pela a criação dos filhos, o processo mais amplo de socialização, de transformar as crianças em completos membros de suas sociedades, é efetuado também pelos parentes mais próximos e até pela comunidade interna. As crianças são assim, completamente integradas na vida comunitária, aprendendo, desde cedo, o que pode ou não pode ser feito.
Os brinquedos e a socialização da criança indígena.
“Com o arco e flecha nambiquara, a boneca carajá, o cesto cargueiro panará, o ralador enaenáuenê-naue, o pião e o apito caiabi, e que os brinquedos indígenas e a maior parte dos brinquedos relaciona-se, estreitamente, com as tarefas que as crianças serão chamadas a exercer quando adultas, tendo, portanto, finalidades práticas e educativas dirigidas a cada sexo. Para meninos, os pais e avós fabricam canoas, arcos e flechas em miniatura; para as meninas, panelinhas, torradores, tipóias e bonecas”, afirma, Judith Mader Elazari, também educadora do MAE-Museu de Arqueologia e Etnologia-USP.
Alguns dos brinquedos e brincadeiras utilizadas por tribos indígenas do Brasil.
Peteca:
O nome “peteca” – de origem Tupi e que significa “tapear”, “golpear com as mãos” – é hoje o mais popular entre todos os nomes desse brinquedo tão conhecido no Brasil. Ainda hoje muitas pessoas aguardam o tempo das colheitas para elaborar seus brinquedos. Com as palhas do milho trançam diferentes amarras e laços e criam petecas de vários formatos. Conheça dois exemplos de petecas feitas pelos povos indígenas.
Figuras de barbante:
Crianças e adultos de todos os cantos do mundo criam nas próprias mãos figuras com fios que representam formas do cotidiano, como: vassoura, estrela, rede, casa, pé de galinha, peixe, diamante, balão, morcego, entre outras. Sabem também fazer incríveis mágicas: cortam o pescoço, emendam duas pontas dos fios na boca, passam a mão de alguém entre os fios, desfazem vários nós com um único puxão, fazem mágicas com os barbantes.
Perna de Pau:
Crianças, de uma maneira geral, adoram mostrar o quanto são grandes e fortes. Vivem fazendo gestos que aumentam seus tamanhos e forças. Talvez tenha sido através desse desejo que a perna de pau foi parar nas pernas de tantas crianças pelo mundo.
Cabo de força:
Meninas da etnia Kaimurá da Amazônia brincam de cabo de força, brincadeira bem comum entre os curumins (crianças das tribos). Com o cabo feito de cipó, ganha quem fizer o adversário ultrapassar uma linha demarcada na metade do cipó esticado.
Adugo :
Jogo de tabuleiro cujas peças são uma onça e 14 cachorros. A onça tem por objetivo capturar os cachorros como no jogo de damas e os cachorros têm por objetivo imobilizar a onça.
Marimbondo:
Brincadeira na areia em que se separam dois grupos, sendo um de meninas e outro de meninos. As meninas brincam de casinha, fazendo beiju enquanto os meninos constroem na areia uma casa de marimbondo. Em seguida, as meninas percebem a existência da casa de marimbondos e tentam destruí-la. Ao fazê-lo saem correndo com os meninos em sua perseguição para picá-las. Depois de um tempo os grupos se revezam.
Estilingue:
Crianças brincam com estilingue para ver quem alcança o ponto mais distante, treinar a pontaria e acertar pequenos pássaros.
Tatu ou arranca mandioca:
Brincadeira popular que estará no encontro é a arranca mandioca, como é conhecida entre os guaranis, ou tatu, como é chamada pelos xavantes.
Cesto cargueiro panará:
Os panará localizavam-se às margens do rio Peixoto Azevedo, no Mato Grosso, e atualmente encontram-se no Parque Xingu. São conhecidos como “índios gigantes” devido à estatura dos homens, com média de 1,80 metro de altura. O cesto é manufaturado de taquarinha, em lâminas que são trançadas e fixadas com fios de algodão. A alça trançada é confeccionada com fios de seda de buriti, com pingentes de miçangas, coco de tucum e penas de arara. O cesto no tamanho original é de confecção masculina e utilizado para transportar o que colhem na roça e o que coletam quando percorrem grandes distâncias do seu território. O uso do cesto é feminino na tarefa diária da família, com a participação de meninas na colheita da mandioca e de outros produtos da roça.
Boneca karajá:
Os karajás ocupam uma área junto ao rio Araguaia, concentrando-se principalmente na ilha do Bananal, no Tocantins. A boneca é feita de cerâmica por meio da técnica de modelagem. A decoração
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