CANAL DE PANAMA

ALUNO: JACKSON LAFITE DE BARROS RA: 02290004340 CURSO: ENGENHARIA CIVIL

APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

CANAL DE PANAMÁ

FACULDADE OBJETIVO

GOIANIA — NOVEMBRO de 2013

O CANAL DO PANAMÁ

RESUMO

O presente trabalho aborda um marco da aplicação da engenharia civil no desenvolvimento da humanidade, o Canal do Panamá, através do levantamento de sua história, dificuldade encontradas, gastos, estrutura e funcionamento, projeto de extensão, vantagens e desvantagens bem como uma breve reflexão sobre a importância de tal feito hoje e no século XX. A elaboração do trabalho visa esclarecer o quão grandiosa foi essa construção, focando na engenharia inovadora para tal época, e na quantidade de nações envolvidas. Os conteúdos da pesquisa bibliográfica foram selecionados única e exclusivamente pela internet, por meio de blogs, revistas on-line, sites informativos e educativos.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................... 4

2 DESENVOLVIMENTO............................................................................. 4

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................... 6

REFERÊNCIAS............................................................................................. 7

1 INTRODUÇÃO

O trabalho foi realizado em etapas. A princípio decidiu-se qual seria o marco da engenharia a ser pesquisado. Em seguida, o grupo foi dividido para obter a maior quantidade de informações possíveis, buscando em sites considerados mais confiáveis e seguros. Em comum acordo selecionou-se os melhores conteúdos, para enfim ser elaborado o relatório sobre um dos maiores feitos da humanidade, o Canal do Panamá. Este foi concluído em 1914, e liga os oceanos Atlântico e Pacífico através da América Central. Até que houvesse a sua bem sucedida inauguração, passou por fracassos e recomeços. O Canal possui aproximadamente 80 quilômetros de extensão, 90 metros de largura e 25 metros de profundidade. Um navio leva em média 10 horas para cruzá-lo, o trafico é intenso, passando durante o ano cerca de 15 mil embarcações. Atualmente o Canal do Panamá representa por volta de 4% do comercio mundial.

2 CANAL DO PANAMÁ

2.1 HISTÓRIA

Por serem longas e perigosas as rotas que interligam os oceanos Pacífico e Atlântico, foi necessário o desenvolvimento de uma solução para o problema em questão.

A primeira tentativa foi realizada pelos espanhóis em 1523, com a idéia de criação de uma ferrovia através do istmo panamense, porém não houve êxito. A segunda tentativa focou na construção de um canal, que foi iniciada em 1878 pelo francês Ferdinand de Lesseps, o responsável pela criação do Canal de Suez. Lesseps dava como certa a realização desse novo projeto, porém diversas dificuldades não lhe permitiram o resultado esperado. O fracasso ocorreu devido os diferentes tipos de terreno, relevo, clima e altíssimas taxas de mortalidade de trabalhadores, causadas pela malária e febre amarela, gerando um atraso nas obras. Após anos de investimentos e trabalho nenhum retorno foi obtido, levando a companhia veio à falência. A terceira e última tentativa foi sob direção dos Estados Unidos, que após apoiar a independência dos panamenhos em relação à Colômbia conseguiu a concessão do canal, em 1903. Passados dez anos de muitos investimentos e de trabalho árduo, o canal se tornou uma realidade.

2.2 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Toda a engenharia que envolve a construção do Canal do Panamá faz parte de um projeto de dimensões faraônicas.

A travessia do Canal do Panamá é feita por três comportas, em que a água funciona como um elevador. Vindo do Atlântico, por exemplo, o navio entra na comporta, com a água no mesmo nível do oceano. Os portões são fechados e as válvulas de enchimento abertas. A água entra através de poços do piso, elevando o navio 26 metros, até o nível do Lago de Gatun. As válvulas são fechadas e os portões superiores abertos. O navio sai da comporta para o lago. E segue para as outras comportas, onde acontece o processo inverso de descida até o nível do oceano Pacífico.

Toda essa estrutura e tecnologia criada, beneficiou direta ou indiretamente o mundo inteiro. Além de diminuir os custos e o tempo das viagens marítimas, aumentou a empregabilidade, o turismo e expressivamente o PIB do Panamá. O país é hoje o mais internacionalizado da America latina, segundo o índice de globalização das Nações Unidas. O Canal foi um marco na expansão e interação do comércio mundial.

Como todo grande feito o Canal apresenta também desvantagens. Ao decorrer de sua construção cerca de 25 mil pessoas morreram, teve aproximadamente 375.000.000 U$ investidos, causou um impacto ecológico sobre a costa panamenha, pois ao longo dos anos um intenso processo de desmatamento, conseqüência da urbanização dos portos e também desencadeou a alteração dos mapas hidrológicos que alimentam o Canal. Por ser um ponto estratégico e alvo de potências o Panamá nunca aproveitará as vantagens que o canal oferece sem a interferência de governos estrangeiros.

2.3 PROJETO DE EXPANSÃO DO CANAL DO PANAMÁ

Segundo o diretor executivo do Canal do Panamá, Administrador/CEO Alberto Aleman Zubieta, “Por 97 anos o canal tem servido como uma passagem para importantes commodities mundiais. Com a conclusão de sua expansão, ele se tornara um modificador de jogo na dinâmica do comercio mundial. Sendo este um projeto fundamental.”

Existe um projeto