CANAL DO PANAMA
Trabalho Escolar: CANAL DO PANAMA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ingridol • 24/9/2013 • 1.727 Palavras (7 Páginas) • 1.081 Visualizações
GUAJARÁ-MIRIM, Setembro de 2013.
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO SIMON BOLIVAR
PROFESSOR: CLEOMAICON DA SILVA SARGES
ASSUNTO: CANAL DO PANAMA
ALUNA: RAFAELA VILLAR N° 25
TURMA: 3°C TURNO: NOTURNO
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GEOGRAFIA DE RONDONIA
CANAL DO PANAMA
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como finalidade mostrar a importância do Canal do Panamá para o comercio mundial, bem como a libertação do Panamá da Colômbia.
O Canal do Panamá tem como seu principal objetivo unificar o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico.
O canal atualmente possui uma estratégia comercial muito grande, correspondente a 4% do comercio mundial por ano, passando cerca de mais de 13 mil navios.
As principais rodas comerciais ligam o litoral leste dos EUA com a costa oeste da América do Sul, e também com o fluxo de origem europeia para a costa do EUA e Canadá.
INDEPENDENCIA DO PANAMÁ
O Panamá era um território unido á Colômbia, que em 1821 alcançou sua independência, com o apoio norte americano, EUA, que tinha muito interesse econômico que liga a costa oeste à costa leste, por sua vez o Panamá se separou da Colômbia.
O canal começou a ser construído em 1880 e foi terminado em 1914 pelos americanos, cujos Estados Unidos e a China são os principais usuários do canal. Nesta época os EUA passaram a pagar uma anuidade ao governo Panamense como forma de indenização.
Em 1968 o Panamá passou por um golpe militar na qual o General Omar Torrijos tomou o poder e no ano de 1977; aos mesmos o general realizou um acordo bilateral com os EUA para que a partir de 2000 os próprios Panamenses passariam a controlar o canal; mas em 1981 o General Omar sobre um acidente de avião e faleceu.
No seu lugar assumiu o ex-chefe do serviço secreto, o general Manuel Antônio Noriega que foi derrotado nas eleições pelo opositor Guilherme Endara, mas a eleições foram anuladas, pois Noriega temia prejudicar os interesses dos EUS, que enviou tropas ao Panamá colocando Noriega no poder.
Antes de sua construção, a rota mais rápida para se viajar de barco de Nova York à Califórnia era pelo Cabo Horn, no sul da América do Sul, uma rota longa e perigosa.
1.2. a história da construção do canal do panamá
Foram diversos os navegadores, ao longo da História, que procuraram uma passagem entre os Oceanos Atlântico e Pacífico. O português Fernão de Magalhães, a serviço da Coroa Espanhola, descobriu, em 1520, um estreito que recebeu o seu nome (estreito de Magalhães). A partir de então, a ligação entre os dois oceanos tornava-se possível, através de uma viagem que era longa, demorada e arriscada, levando a que se cogitasse à abertura de um canal que os unisse.
A primeira tentativa conhecida foi empreendida ainda sob o reinado de Carlos I de Espanha, em 1523, mas como as seguintes, até ao século XIX, quando se cogitou em transportar as embarcações por ferrovia através do istmo, não teve sucesso.
Em 1878, o francês Ferdinand de Lesseps, construtor do canal de Suez, obteve uma concessão do governo da Colômbia, a quem a região pertencia à época, autorizando a sua companhia a iniciar as obras de abertura do canal.
O projeto de Lesseps constituía-se na abertura de um canal ao nível do mar. Entretanto, na prática, os seus engenheiros nunca conseguiram uma solução prática para o problema do curso do rio Chagres, que atravessava em diversos pontos o traçado projetado para o canal. Além disso, a abertura deste ao nível do mar, implicava na completa drenagem daquele rio, um desafio para a engenharia da época.
As obras iniciaram-se em 1880, com base na experiência de Suez. Entretanto, as diferenças de tipo de terreno, relevo e clima constituíram-se em desafios consideráveis. Chuvas torrenciais, enchentes, desmoronamentos e altíssimas taxas de mortalidade de trabalhadores devido a doenças tropicais, nomeadamente a malária e a febre amarela, causaram demoras imprevistas no projeto original. Em 1885, o plano inicial de um canal ao nível do mar foi alterado, passando a incluir uma comporta. Mas, após quatro anos de investimentos e trabalho, a companhia veio a falir.
Trabalhos de construção na falha de Gaillard, 1907. O presidente estado-unaiense Theodore Roosevelt estava convencido de que os Estados Unidos podiam terminar o projeto, e reconheceu que o controle estado-unaiense da passagem do Atlântico ao Pacífico seria de uma importância militar e econômica considerável. O Panamá fazia então parte da Colômbia, de modo que Roosevelt começou as negociações com os colombianos para obter a permissão necessária. No início de 1903, o Tratado Hay-Herran foi assinado pelos dois países, mas o Senado colombiano não o ratificou. No que foi então, e ainda hoje é, um movimento polêmico, Roosevelt deu a entender aos rebeldes panamenhos que, se eles se revoltassem contra a Colômbia, a marinha estado-unaiense apoiaria a causa de independência panamenha. O Panamá acabou por proclamar sua independência em 3 de Novembro de 1903, e a canhoneira U.S.S. Nashville, em águas panamenhas, impediu toda e qualquer interferência colombiana.
Quando as lutas começaram, Roosevelt ordenou à Marinha estado-unaiense estacionar navios de guerra perto da costa panamenha para "exercícios de treinamento". Muitos argumentam que o medo de uma guerra contra os Estados Unidos obrigou os colombianos a evitarem uma oposição séria ao movimento de independência. Os panamenhos vitoriosos devolveram o favor a Roosevelt permitindo aos Estados Unidos o controle da Zona do canal do Panamá em 23 de Fevereiro de 1904 por US$ 10 milhões (como previsto no Tratado Hay-Bunau-Varilla, assinado em 18 de Novembro de 1903) e de uma renda anual de 250 mil dólares a partir de 1913(Em 1977 os termos do tratado foram revistos, e o Panamá passou a controlar o canal a partir de 31 de Dezembro de 1999.)
Construção das eclusas de Pedro Miguel, no início da década
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