DOCUMENTÁRIO: TERRA, A FORÇA DO PLANETA - VULCÕES.
Trabalho Universitário: DOCUMENTÁRIO: TERRA, A FORÇA DO PLANETA - VULCÕES.. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: helena123456 • 19/11/2014 • 1.028 Palavras (5 Páginas) • 5.215 Visualizações
VULCÕES
Eles são terrivelmente destrutíveis, mas são também a mais fundamental força no planeta. Vulcões são parte do sistema global que continuamente reforma nosso mundo. Eles guardam a chave das origens da vida na Terra. Salvaram o planeta da maior crise que ele já enfrentou. E até formaram uma parceria com a vida que mantém nosso planeta habitável.
Na Etiópia, mas precisamente na montanha de Ajar, um dos luares mais quentes e remotos do mundo, existe um vulcão (Erta Ale) que continua expedindo lava a mais tempo que qualquer outro na terra. Vários cientistas vão todos os anos estudar ele e veem algo que não existe em qualquer outra parte do planeta, poucos lagos de lava permanente derretida do mundo, trazendo rochas das profundezas do planeta até superfície, nestes lagos os cientistas podem analisar a força mais poderosa do planeta, o calor interno dele. Sendo o calor que da energia para a terra continuar se movendo, afetando o planeta em nível global.
O calor do interior da terra não só da vida aos vulcões, mas também está continuamente remodelando a superfície do planeta e cria condições para que possamos viver.
A Islândia é o lugar que serve como exemplo de como o calor do planeta pode transformar a superfície. Normalmente o magma fica a centenas de quilômetros da superfície, mas na Islândia ela fica muito perto da crosta, á ±70 km abaixo dela existe uma vasta coluna quente de rocha denominada Pluma (que tem ±600km de profundidade e foi criada a ±50 milhões de anos), em função disto na Islândia existe lagos termais por toda parte.
Muitas ilhas, assim como a Islândia, são formadas por um vulcão que entrou em erupção no meio do mar, abrindo espaço entre as águas e levantando-as. Alem das erupções existe outra forma que o calor interno do planeta transforma o cenário da Islândia, através da formação de uma rachadura na superfície que corre por cerca de 7 km, que se deu pelo afastamento de duas placas tectônicas, por conta do movimento da rocha quente do núcleo da terra sobe perto da superfície e ao encontrar as duas placas se divide em duas direções perdendo assim calor, ao fazer esse movimento à rocha esfria e volta a afundar separando assim a crosta. Anualmente esse movimento faz com que o continente da Islândia se separe 2 cm.
Por volta de 225 milhões de anos atrás todos os continentes eram colados, formando um só continente chamado Pangea, mas com o movimento das placas Pangea dividiu-se formando vários continentes que ao passar do tempo foram se afastando e formando o mundo que conhecemos. Porém com calor intenso que existe debaixo de nós, as placas não param de se movimentar onde num futuro muito distante os continentes existentes hoje se uniram novamente formando um só.
Dezenas de anos atrás a Nova Zelândia era apenas um grupo de ilhas, mas gradativamente com as colisões das placas australianas e do pacifico forçou a união delas formando o que é hoje a Nova Zelândia. As áreas onde houve as colisões se elevaram, surgindo assim varias cadeias montanhosas que estão constantemente se elevando e gerando terremotos, pois as placas nunca param de se chocar.
A rocha derretida no interior da terra fez outra diferença o nosso planeta, ajudou a formar as condições certas para o planeta se tornar habitável que levou ao surgimento dos primeiros seres unicelulares, isso tudo através da atividade vulcânica que liberou calor, elementos químicos e ajudou na formação de água.
Existiu um tempo em que a terra era uma “Bola de neve”, pois o sol não era tão quente quanto hoje, os vulcões foram os grandes responsáveis do descongelamento das geleiras, devido ao seu calor e a liberação de dióxido
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