Desenvolvimento Industrial
Trabalho Escolar: Desenvolvimento Industrial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Joao100 • 14/10/2013 • 600 Palavras (3 Páginas) • 554 Visualizações
Desenvolvimento Industrial
A indústria brasileira: breve histórico
O desenvolvimento industrial brasileiro possui marcos históricos bem definidos e pontuados por políticas voltadas para a implantação de empresas estatais, planos econômicos, grandes subsídios e criação e expansão da indústria de base. A partir da década de 1940 constata-se de maneira mais evidente um esforço do Estado em prol do processo de industrialização no país. A indústria de base adquire vigor com a criação da Companhia Siderúrgica Nacional e a Companhia Vale do Rio Doce, nos inícios dos anos 1940. Na década de 1950, a instituição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico - BNDE, posteriormente BNDES, e da Petrobras aportaram apoio marcante ao desenvolvimento industrial ainda emergente. Conferiu-se atenção, nessa década, aos setores de energia e transportes, construindo-se, assim, a infra-estrutura necessária para a expansão do parque industrial brasileiro. A inauguração de pólo automobilístico e de eletrodoméstico no interior paulista deu início à instalação de uma base industrial de produtos de consumo durável.
A segunda metade da década de 1960 no Brasil assiste ao início do regime militar, que empreendeu uma série de reformas sob o ponto de vista econômico. Durante o período, o Brasil passou por um chamado milagre econômico, época de grande desenvolvimento, representado pelo crescimento recorde do PIB de até 12% ao ano, com crescimento de 18% ao ano do setor industrial. Na busca de transformar o país numa potência emergente e com a disponibilidade externa de capital, foram feitos pesados investimentos em infra-estrutura, indústria de base, indústria de transformação, de bens de capital, de bens duráveis e na agroindústria.
As políticas industriais brasileiras até os anos 1970 tiveram pelo menos duas características distintas daquelas de vários países europeus e asiáticos (particularmente Japão e Coréia do Sul). Primeiro, a abertura para a atração de investimento estrangeiro: várias cadeias de produção passaram a ter empresas multinacionais em sua coordenação. A infraestrutura e vários projetos do Estado foram financiados com recursos externos. Segundo, a industrialização baseada em substituição de importações, sem plano estratégico para exportar e nacionalizar suas empresas. Com o fim do milagre econômico, representado pela primeira crise internacional do petróleo (1973), o mundo foi abalado por uma forte recessão e pelo aumento da taxa de juros, que, além de reduzir a oferta de crédito, colocou a dívida externa brasileira em um patamar crítico.
O restabelecimento da democracia do Brasil em 1986 foi acompanhado por vários planos econômicos, que tinham por objetivo acabar com a inflação e criar condições favoráveis para um desenvolvimento sustentado. Os anos 1990 no Brasil ainda foram marcados pela abertura econômica, promovida pela redução drástica das alíquotas dos impostos de importação e pela desregulamentação da economia.
Na história recente, uma série de mudanças foi adotada com o objetivo de adaptar o país à nova realidade da economia mundial. Desregulamentação de mercados, flexibilização das regras de contratação de mão-de-obra e fim do monopólio estatal nas áreas de petróleo,
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