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Dinâmica Demográfica De Florian'opolis

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Por:   •  26/11/2014  •  4.877 Palavras (20 Páginas)  •  331 Visualizações

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ÍNDICE

I- Introdução

I.I- Contexto Histórico.

II- Indicadores sociais

II.I – Taxa de Natalidade

II.II– Taxa de Mortalidade

II.III– Taxa de fecundidade

II.IV – Crescimento Vegetativo

II.V– Migração

III- Indicadores econômicos

III.I- IPCA

III.II- PIB

III.III – IGP-M

IV- Correlações

IV.I – IGP-M x Fecundidade

IV.II - PIB x Crescimento Demográfico

IV.III – IPCA x Fecundidade

IV.IV – PIB x Migração

V- Teste de Hipóteses

VI- Conclusão

VII- Bibliografia

INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda os aspectos demográficos do Estado de Santa Catarina, mais especificamente a cidade de Florianópolis, englobando um breve histórico de sua origem e seus aspectos demográficos e econômicos nos últimos 10 anos.

É objetivo deste estudo, apresentar as mudanças ocorridas neste intervalo de tempo em Florianópolis, assim como suas origens e conseqüências.

Este trabalho está organizado em 6(seis) partes. Na primeira parte, será abordado o Contexto Histórico, com uma breve explanação sobre as origens de Florianópolis,observando fatos relevantes a cerca de sua fundação, desde seus primeiros habitantes, sua cultura e subsistência a até os dias atuais.Na segunda parte, optamos por abordar os Indicadores Sociais da região, passando a apontar na terceira parte os Indicadores Econômicos. Na quarta parte, apresentamos as correlações da seguinte forma: IGP-M X FECUNDIDADE, PIB X CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO, IPCA X FECUNDIDADE, PIB X MIGRAÇÃO e IPCA X MORTALIDADE. Na quinta parte, apresentamos os Testes de Hipóteses e, finalizando nosso estudo, apresentamos na sexta e última parte a conclusão, com um apanhado geral sobre a Capital selecionada.

A metodologia utilizada foia pesquisa bibliográfica.

I. CONTEXTO HISTÓRICO

Os índios tupi-guarani foram os primeiros habitantes de Florianópolis e, apesar de praticarem a agricultura, tinham a pesca e a coleta de moluscos como principal atividade de subsistência.

No início do século XVI, embarcações que demandavam à Bacia do Prata aportavam na Ilha de Santa Catarina para abastecerem-se de água e víveres. Entretanto, somente na segunda metade do século XVII é que Francisco Dias Velho, junto com sua família e agregados, dá início a povoação da ilha com a fundação de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis).

A partir de 1675 intensificam-se o fluxo de paulistas e vicentistas que ocupam vários outros pontos do litoral. Em 1726, Nossa Senhora do Desterro é elevada a categoria de vila, a partir de seu desmembramento de Laguna.

A ilha de Santa Catarina, por sua invejável posição estratégica como vanguarda dos domínios portugueses no Brasil meridional, passa a ser ocupada militarmente a partir de 1737, quando começam a ser erguidas as fortalezas necessárias à defesa do seu território, o que resultou num importante passo na ocupação da ilha, que teve como resultado o crescimento agrícola e da indústria manufatureira de algodão e linho, permanecendo, ainda hoje, resquícios desse passado no que se refere à confecção artesanal da farinha de mandioca e das rendas de bilro.

Em meados do século XVIII, verifica-se a implantação das "armações" para pesca da baleia, em Armação da Piedade (Governador Celso Ramos) e Armação do Pântano do Sul (Florianópolis), cujo óleo era comercializado pela Coroa fora de Santa Catarina, o que não trazia benefício econômico algum à região.

A antiga Nossa Senhora do Desterro só teve vida urbana após a colonização açoriana. Como era sede da capitania de Santa Catarina desde 1739, fora destinada pela coroa portuguesa a suprir o Rio Grande do Sul, de alimentos e manufaturas, oriundos do Rio de Janeiro.

No que tange ao crescimento populacional, se deu rapidamente depois da efêmera ocupação espanhola, passando, entre 1785 e 1824 de 1000 a 6000 habitantes. No século XIX, Desterro foi elevada à categoria de cidade; tornou-se Capital da Província de Santa Catarina em 1823 e inaugurou um período de prosperidade, com o investimento de recursos federais. Projetou-se a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos, entre outras obras urbanas. A modernização política e a organização de atividades culturais também se destacaram, marcando inclusive os preparativos para a recepção ao Imperador D. Pedro II (1845).

Com o advento da República (1889), as resistências locais ao novo governo provocaram um distanciamento do governo central e a diminuição dos seus investimentos. A vitória das forças comandadas pelo Marechal Floriano Peixoto determinaram em 1894 a mudança do nome da cidade para Florianópolis, em homenagem a este oficial.

A cidade, ao entrar no século XX, passou por profundas transformações, sendo que a construção civil foi um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica e do sistema de fornecimento de água e captação de esgotos somaram-se à construção da Ponte Governador Hercílio Luz, como marcos do processo de desenvolvimento urbano.

Hoje, a área do município, compreendendo a parte continental e a ilha, encampa 436,5 km2 , com uma população de 341.781 habitantes em 2000/IBGE. O Município de Florianópolis compreende

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