EXPECTAÇÃO DA TEORIA: DA HISTÓRIA GEO-SISTÊMICA
Projeto de pesquisa: EXPECTAÇÃO DA TEORIA: DA HISTÓRIA GEO-SISTÊMICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GaGT • 1/12/2014 • Projeto de pesquisa • 313 Palavras (2 Páginas) • 286 Visualizações
ESPERANDO A TEORIA: DO HOLISMO GEO-SISTÊMICO AOS
GEOSSISTEMAS
REIS JÚNIOR, D. F. da C.1
1-UNICAMP (Doutorando, Bolsista Capes), (19)3523-3707, dante.reis.jr@gmail.com
PEREZ FILHO, A.2
2-UNICAMP (Professor Doutor), (19)3788-4567, archi@ige.unicamp.br
RESUMO
A ótica holística em Geografia Física e geomorfologia é já antiga e, respeitando a tendência junto aos demais
campos disciplinares, também é tributária da incorporação conceitual de recursos de explanação biologistas.
Além disso, tal qual se deu nas ciências circunvizinhas, a tentativa de formalizá-la foi precipitada pelos
recursos terminológicos que, coesos, caracterizam a teoria dos sistemas gerais. No seio daquele sub-campo
geográfico – e para dar azo às pesquisas por ele circunscritas (geomorfológicas, biogeográficas) –
constituíram-se duas linhas bem definidamente distintas. Isto é, a partir da teoria desenvolveram-se, com
estilos independentes, dois modelos que “lêem” a paisagem enquanto estrutura total, alinhavada pelo arranjo
interativo de elementos seus constituintes: a paisagem organizar-se-ia sistemicamente. Generalizando um
pouco, estas linhas, de nacionalidades igualmente diferentes, sublinham com intensidade diversa o papel
desempenhado pela sociedade (ou, pelos efeitos paisagísticos que parece desencadear). Embora muito mais
ratificado na escola francesa, o caráter modificador destes efeitos não deixa de estar presente no modelo
russo, se bem que assumindo a qualidade de ser “potencial” (sem que haja, por conseguinte, a visão de uma
antropogenia fatalista). Em ambos os casos, a modelagem geossistêmica presta-se (em tese) a leituras
pragmatistas; ou seja, deduzido do tratamento quantitativo que elas pressupõem e recomendam, o elenco de
índices de correlação os mais diversos alertam a tomada de decisão quanto à qualidade do ambiente: se o
estado do mesmo é estável, crítico, etc. Todavia, nenhum dos modelos resolve com o rigor que seria
desejável o problema de uma mais verossímil demarcação das funções parciais no jogo de constituir a
paisagem. Em outras palavras, nem a escola francesa, tampouco a russa, nos precisa as regras de interação da
sociedade com a natureza. E como sem um tal esclarecimento (filosófico, em grande medida) restringe-se a
margem de confiança em deduções ulteriores, os significados que aquela intenção pragmatista possa trazer
acabam abrindo-se a dúvidas.
Palavras-chave:
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