Educação Geografica
Ensaios: Educação Geografica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: arletesena • 6/11/2013 • 1.497 Palavras (6 Páginas) • 427 Visualizações
CASTELLAR, Sonia Maria Vanzella. Educação Geográfica: A psicogenética e o conhecimento escolar. Cad. Cedes, vol. 25, n. 66, Campinas: Unicamp, maio/ ago. 2005. p. 209 – 255.
O artigo retrata o aprendizado, assim como, a didática no âmbito da geografia escolar, elencando na psicogenética. Nos últimos anos houve a necessidade de discutir sobre o processo de aprendizagem, através das teorias construtivistas e socioconstrutivistas que condicionaram os educadores que tomassem varias atitudes com relação ao fazer pedagógico.
Ao tratar da aprendizagem existe uma perspectiva de mudanças ou permanências nos conteúdos escolares, assim como, a metodologia da geografia escolar, com o intuito de haver um consenso dos conteúdos geográficos e a didática.
Ao analisar algumas reflexões de Yves Lacoste no final de 1970, quando questionou em relação a geografia escolar, a qual denominou “geografia dos professores”, refere-se ao fato de essa disciplina está centrada na memória e na informação, apontando o fragmento curricular e a forma do conhecimento como foi desenvolvida, ela afirma que “de todas as disciplina ensinada na escola, a geografia é a única a aparecer a um saber sem aplicação pratica fora do sistema de ensino”, realidade que atualmente é percebido em muita situações do cotidiano das salas de aulas.
Nessa perspectiva, surge a necessidade de se investigar o saber fazer geografia e como os docentes estão sendo formados.
A idéia de que o que vem da geografia não servia de um raciocínio estratégico conduzido em função jogo político, confirma que para muitos – leigos ou não – a geografia é uma área do conhecimento escolar apenas para fornecer informações, não havendo a necessidade de desenvolver um raciocínio estratégico para aprendê-la. Contudo, pensar a geografia como uma disciplina que ensina a memorizar informações soltas é uma idéia equivocada.
Assim, toda a aprendizagem da geografia na educação básica, entendida como um processo de construção da especialidade, que corresponde a orientar-se, deslocar-se no espaço, pode ser associado aos seguintes objetivos:
• Capacitar par aplicação dos saberes geográficos nos trabalhos relativos a outras competências e em particular, capacitar para atualização de mapas e métodos de trabalho de campos.
• Aumentar o conhecimento e a compreensão dos espaços nos contextos locais, regionais, nacionais e mundiais e, em particular.
• Conhecimento do espaço territorial;
• Compreensão das semelhanças e diferenças entre os lugares;
• Compreensão dos lugares, características que dão a um lugar de sua identidade; e etc.
Todas as tentativas são em direção e renovações que implicam mudanças na postura, na linguagem e nas atividades de aprendizagem necessárias para que o aluno reflita sobre a realidade, a sociedade e a dinâmica do espaço. O desejo maior era fazer com que a disciplina perdê-se o rotulo de matéria decorativa, herança deixada pela geografia tradicional, no entanto pouco se fez para que houvesse mudança havendo debates nas universidades e estagnadas nos currículos escolares.
O dialogo existente entre o pensar geográfico e o saber geográfico afirma que o aluno aprende a ler, escrever e contar. No entanto o que menos se ensina é a ler o mundo. Saber ler uma informação do espaço vivido significa explorar os elementos naturais e construídos presente na paisagem, não percebendo somente as formas, mas compreendo seu significado.
Para orientar-se, perceber as distancias, localizar-se e compreender os fenômenos, o aluno deve a ler a paisagem e não apenas desenhar mapas. Com a compreensão e domínio de tais assuntos começará estabelecer relações entre os lugares, a ler os fenômenos em diferentes escalas, raciocinando e educando o olhar, fazendo leitura do espaço vivido.
A IMPORTANCIA DE PIAGET NO ENSINO DE GEOGRAFIA
A assimilação e a acomodação constituem dois pólos de equilíbrio do pensamento da criança, pois na primeira infância, o aluno estabelece comparações entre o imaginário e o real, através da linguagem verbal e nos desenhos condiciona o significante e significado como elementos importantes auxiliando no entendimento da legenda.
A aprendizagem é vista como um processo de interação social de tomada de consciência das prioridades dos objetos de suas ações. Sendo que a paisagem de um nível de conhecimento a outros se realiza através de interação de fatores internos e externos. Ocorrendo o desenvolvimento cognitivo surgirão estratégias e subestágios vinculados, cuja evidencia e a interação de ações e conceitos, sendo estruturado sem sistemas prévios, onde a psicologia genética considera que há um processo interativo entre sujeito e objeto, por meio do qual ocorrerá a construção do conhecimento. Para Piaget (1996/2003, p.15).
Conhecer não consiste em copiar o real, mas agir sobre ele e transformá-lo, de maneira a compreendê-lo em função dos sistemas de transformações aos quais estão ligados nestas ações, “e ainda afirma que” para conhecer os fenômenos físicos não se limita a descrevê-los tal como aparecem, mas atua sobre os acontecimentos, de modo a dissociar os fatores, fazê-los variar e assimilá-los a sistemas de transformações lógico-matematicos.
A epistemologia genética revelar que para uma compreensão do conceito de lugar é necessário que a criança desenhe o seu lugar de vivência, porém para fazê-la pensar, torna-se necessário motivá-la, aproveitando a capacidade cognitiva para fazer relação do senso comum com o conhecimento cientifico. A criança vivenciará o processo de letra mento cartográfico.
A cartografia é uma linguagem, um sistema código de comunicação para aprendizagem em geografia, é uma opção metodológica para a localização dos paises, entendendo suas relações, compreendendo seus conflitos, bem como, a ocupação do espaço. Pois são ações que possibilitam à criança relacionar de área, tamanho
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