Efeito Estufa
Exames: Efeito Estufa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: wendel10 • 4/3/2014 • 1.463 Palavras (6 Páginas) • 287 Visualizações
Efeito Estufa
Todos conhecemos a importância do clima, pois ele influi no funcionamento do organismo humano, na atividade agrícola, na navegação, nas atividades comerciais e na distribuição da vida animal e vegetal da Terra. O seu estudo está ajudando a humanidade a recuperar muitas áreas que até hoje tiveram pouco aproveitamento, com a ajuda das estações meteorológicas, utilizando aparelhos específicos como termômetros, barômetros, pluviômetros e anemômetros.
Sabemos que a interação entre os 20 km de atmosfera mais próximos da Terra e a camada superficial do planeta dá origem ao clima. Durante o dia, parte da energia solar é captada pela superfície terrestre e absorvida, outra parte é irradiada constantemente para a atmosfera (radiações infravermelhas) provocando um aquecimento. O Efeito Estufa, os gases atmosféricos, especialmente o gás carbônico, funcionam como uma capa protetora que impede a dispersão total desse calor para o espaço exterior, evitando o resfriamento da Terra durante a noite. A emissão de gases tóxicos é o maior fator de poluição atmosférica influenciando direto nas mudanças climáticas.
Esses gases se encontram na combustão do petróleo e seus derivados e nas grandes cidades encontramos cerca de, 40% da poluição devido a queima de gasolina e óleo diesel principalmente nos veículos automotíveis sendo responsáveis pela emissão de monóxido e dióxido de carbono, óxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e chumbo e outros.
As indústrias também contribuem emitindo enxofre, chumbo e outros metais pesados, além de resíduos sólidos que ficam em suspensão na atmosfera, a oxigenação vai ficando precária trazendo distúrbios genéricos em toda a população mundial, pois altera a química da natureza provocando doenças graves como abalo do sistema nervoso, alergias, câncer, distúrbios respiratórios e muito mais. A situação tende a piorar no inverno, quando ocorre o fenômeno conhecido como inversão térmica: uma camada de ar frio forma uma redoma na alta atmosfera, que vai aprisionando o ar mais quente, impedindo a dispersão dos poluentes. Então, forma-se o Efeito Estufa (aquecimento prematuro da camada atmosférica, destruindo a Camada de Ozônio, além de provocar chuvas ácidas, alterando os nutrientes da Terra, contaminando nossas águas, alterando nossa vegetação, enfim, todo o Planeta).
Concluindo, a poluição atmosférica vem abalando o Sistema Natural da Terra. Sem o oxigênio e a alteração do buraco de ozônio, fica difícil para o homem viver em condições climáticas mais favoráveis. Assim, a Natureza vem protestando em defesa própria. Basta observar as mudanças climáticas que temos atualmente no Mundo. As estações já não são como eram antes. As geadas batem seus recordes, assim como as tempestades, furacões e terremotos de grandes proporções, que vêm abalando a todos.
O carbono presente na atmosfera garante uma das condições básicas para a existência de vida no planeta: a temperatura. A Terra é aquecida pelas radiações infravermelhas emitidas pelo Sol até uma temperatura de 27º C. Essas radiações chegam à superfície e são refletidas para o espaço, o carbono forma uma redoma protetora que aprisiona parte dessas radiações infravermelhas e as reflete novamente para a superfície. Isso produz um aumento de 43ºC na temperatura média do planeta, mantendo-a em torno dos 16º C. Sem o carbono na atmosfera a superfície seria coberta de gelo. O excesso de carbono, no entanto, tende a aprisionar radiações infravermelhas, produzindo o chamado Efeito Estufa: a elevação da temperatura média a ponto de reduzir ou acabar com as calotas de gelo que cobrem os pólos.
Os cientistas preocupam-se com o aumento do dióxido de carbono na atmosfera, que ocorre a um ritmo médio de 1% ao ano. A queima da cobertura vegetal nos países subdesenvolvidos é responsável por 25% desse aumento. A maior fonte, no entanto, é a queima de combustíveis fósseis como o petróleo, principalmente nos países desenvolvidos. O Japão é o que tem registrado maior crescimento: de 1985 a 1989, sua emissão de dióxido de carbono passa de 265 milhões de toneladas por ano para 299 milhões.
Pesquisas realizadas pela NASA mostram que a temperatura média do planeta já subiu 0,18ºC desde o início do século. Nos anos 80, fotos tiradas pelo satélite meteorológico Nimbus em um período de 15 anos registram a diminuição do perímetro de gelo em volta dos pólos. Supondo o efeito estufa em ação, os cientistas projetam um cenário de dilúvio: o aquecimento do ar aumenta a evaporação da água do mar, cria um maior volume de nuvens, faz crescer o nível de chuvas e altera o regime dos ventos. Haveria chuvas intensas em áreas hoje desérticas, como no norte da África e o nordeste do Brasil, e faltaria água em regiões férteis, como o meio-oeste dos EUA. O desgelo das calotas polares elevaria o nível do mar inundando ilhas e áreas costeiras. Holanda, Bangladesh, Miami, Rio de Janeiro e parte de Nova York, por exemplo, sumiriam do mapa. O aumento de temperatura global também provocaria a multiplicação de ervas daninhas e insetos, e as transferências das pragas de clima quente - como a mosca tsé-tsé, que vive no centro da África - para regiões de clima frio. A absorção de excesso de dióxido de carbono faria a vegetação crescer mais rapidamente e retirar mais nutrientes do solo. Segundo essas projeções,
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