Epistimología da Geografia

RESENHA

Na segunda metade do século XVIII na França, acontece a revolução burguesa. A França unifica-se precocemente e o poder era centralizado, com a monarquia absolutista no poder, acabou definitivamente o poder dos feudos e fortificou o poder da burguesia, nesse processo os pensamentos burgueses geraram propostas de progresso também foi muito importante a foram revolucionária do capitalismo na França, a qual aumentou a representação e o espaço da ação política.

Desta forma Paul Vidal de La Blache seria o principal pensador responsável por tantas transformações.

Para La Blache o objeto da geografia era definido como a relação do homem com a natureza na perspectiva de paisagem e coloca o homem como um ser ativo, que sofre influencia do meio (natureza), mais pode atuar sobre ela transformando de acordo com as suas necessidades segundo La Blache é ai que a natureza passa a ser como uma possibilidade para a ação humana, daí nasce a corrente possibilista, dada por Lucien Febvre.

Dentre suas teorias relata que o homem era como hospede antigo em vários pontos da terra e que em cada ponto se adaptava pelo meio que existia em volta dele, criando formas de sobrevivência, através de técnicas, hábitos, usos e costumes que permitiram usar os recursos ali disponíveis, denominando tudo isto como “gênero de vida”.

Tinha como características no seu método, a observação, comparação e conclusão, e foi uma grande ferramenta para os estudos descritivo e narrativos de suas viagens.

Também fundou uma corrente que se tornou em maioria entre os pensadores geográficos, tendo vários seguidores que desenvolveram as propostas Lablachianas, todos com explicações próprias, mais mantendo a palavra chave em suas colocações, alguns discípulos tentaram completar La Blache, outros tomaram seus fundamentos e desenvolveram propostas próprias de definição do objeto, outros enfocaram e desenvolveram um estudo especifico e houve ainda outros possibilitas, que criaram propostas contra algumas colocações de La Blache.

Bibliografia:

MORAES, A. Carlos Robert, Geografia, Pequena historia crítica, São Paulo, ed. Hucitec. 1983.

GOMES, Paulo da Costa, Geografia e Modernidade Rio de Janeiro, ed. Bertrand Brasil. 1996.