Estruturas e formas de alívio

As estruturas e as formas do relevo

Os conhecimentos das características do relevo são indispensáveis ao planejamento das atividades rurais e urbanas, uma vez que todas se estabelecem sobre essa base física.

A fisionomia da paisagem

Mais o que é relevo? É o conjunto de formas que modelam a superfície da crosta terrestre.

O relevo resulta da atuação de agentes internos e externos à crosta terrestre.

• Agentes internos ou endógenos- atuam de dentro para fora deformando a superfície terrestre. Ex: tectonismo e vulcanismo.

• Agentes externos ou exógenos- atuam como modelador da superfície, agem de forma contínua ao longo do tempo dando ao relevo o aspecto que se apresenta atualmente. Ex: vento, chuva, sol, seres humanos, etc.

Os fatores exógenos alteram o relevo por meio de suas três fases:

• Intemperismo

• Transporte

• Sedimentação

Intemperismo: é o processo de desagregação (intemperismo físico) e decomposição (intemperismo químico), sofrido pelas rochas.

• Principal fator de intemperismo físico é a variação da temperatura. Predomina em ambientes mais secos.

• Principal fator de intemperismo químico é a ação da água sobre as rochas que lentamente provoca sua decomposição.

Em ambientes quentes e úmidos esse processo é mais intenso.

• Transporte e sedimentação: o material intemperizado- os fragmentos de rocha decomposta e o solo que dela se origina, está sujeito a erosão.

• Erosão é o resultado da ação de algum agente, como chuva, vento, geleira, rio ou oceano, nesse processo os agentes desgastam a camada superficial de solos e rochas, removendo substâncias que são transportadas para outro local, onde se depositam, provocando assim o transporte de material. Formando belas esculturas naturais.

• Características do clima, topografia, biosfera, o tipo de material que compõe as rochas e o tempo de exposição podem influenciar no processo de intemperismo.

• As rochas que apresentam grande quantidade de minerais são mais resistentes ao intemperismo e a erosão, ex: quartzo. Já as sedimentares como, ex: calcário, são menos resistentes a esse fator.

A classificação do revelo brasileiro (ler o texto “as estruturas e as formas do revelo brasileiro” pag.101)

O território brasileiro possui uma grande diversidade de formas e estruturas de relevo. Na década de 1940 foi criada uma classificação do relevo brasileiro elaborada pelo professor Aroldo Azevedo, considerava as cotas altimétricas, essa classificação divide o Brasil em oito unidades (ou compartimento) de relevo, na qual os planaltos ocupam 59% do território e as planícies 41%. Em 1958, Aziz Ab´Sáber, publicou um trabalho propondo uma alteração nas definições do relevo. Nessa nossa classificação o Brasil apresenta dez, e não oito, unidades de relevo, na qual os planaltos ocupam 75% da superfície e as planícies 25%. Em 1987, Jurandyr Ross, publicou uma nova classificação do relevo brasileiro, baseado nos estudos de Aziz Ab´Sáber,e na análise de imagens de radar. Nesse projeto completo e minucioso do país foi detalhado mais um tipo de compartimento- Depressões.

Desde então as principais formas de relevo brasileiras são:

• Planaltos- área em que os processos de erosão superam os de sedimentação.

• Planície- área mais ou menos plana em que os processos de sedimentação superam os de erosão.

• Depressão-