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Geografia

Por:   •  14/5/2015  •  Artigo  •  1.421 Palavras (6 Páginas)  •  236 Visualizações

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SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileira 5ª edição. São Paulo, Ed. Universidade de São Paulo.

RESUMO:

As grandes cidades tornou-se aglomerados urbano-industriais. Estão visto como palco, por excelência do processo. Mas todo esse processo brasileiro de urbanização de maneira sem tempo para comodações demográficos, social e cultural tornou-se uma indústria de pobreza.

Segundo Santos com o avanço da urbanização as residências dos trabalhadores agrícola é cada vez mais urbana. E que as cidades tornou-se criadora de pobreza.

Os primeiros aglomerados urbanos se formou nas áreas litorâneas e mais precisamente no recôncavo baiano. E nossa história deu-se origem no campo. Foi a partir do século XVIII que a urbanização se desenvolveu.

Ao longo do período entre 1940 e 1980 houve um crescimento bastante acentuado da população urbana e diminuição significativa da população rural brasileira.

Santos diz que esse fenômeno não se deu de forma homogênea pois o  grau de desenvolvimentos e ocupação foram diferentes.

O meio técnico-cientifico, que é o momento histórico em que a construção ou reconstrução do espaço se dará com um crescente conteúdo de ciência, de técnicas e de informação, pode-se dizer que substituiu  o meio natural.

Se no meio natural não se tinha técnicas avançadas e o alcance global sobre as técnicas era limitado e até mesmo impossível, hoje a informação, em todas as suas formas, é o motor  fundamental do processo atual e o território é, também, equipado para facilitar a sua circulação, essa circulação da informação das técnicas se dá num espaço de tempo relativamente curto.

Segundo Santos os objetos geográficos, cujo conjunto nos dá a configuração territorial e nos define o próprio território, são cada dia que passa, mais carregados de informação.

No Brasil a técnica da informação surgiu para modernizar o território e a sociedade, esta modernização pode ser vista nos sistema de transporte, no sistema de telecomunicação, na produção de energia, no enorme desenvolvimento da produção natural e não-natural, o desenvolvimento de novas formas econômicas, o aumento dos números de rodovias de boa qualidade e com um aumento em milhões o número de passageiros, triplicou o número de automóveis circulando no pais, modernizou-se os correios, através do surgimento dos satélites, surgem os telefones e o telex.

Podemos dizer que no Brasil é, já agora, exemplar a presença desse meio cientifico-técnico, cujo retrato tentamos esboçar de forma certamente incompleta.

Segundo Santos na fase atual, o movimento de descentralização torna-se irresistível, com os fenômenos de “fabrica dispersa” e de “fazenda dispersa”, que atingem muitas zonas e pontos longínquos do território nacional, desse modo envolvidos pelo nexo da modernização capitalista. Ao longo desse historia, passamos de uma autonomia relativa – e entre subespaços – a um a interdependência crescente; de uma interdependência local, entre sociedade regional e natureza, a uma especial de socialização capitalista territorialmente ampliada;de circuitos locais, rompidos por alguns poucos produtos e pouquíssimos produtores, à existência predominante de circuitos mais amplos.

Desse modo, o espaço nacional fica dividido entre áreas onde os diversos aspectos da vida tendem a ser regidos pelos automatismos técnicos e sociais próprios à modernidade tecnicista e áreas onde esse nexos menos, ou quase nada, presentes.

A forte mecanização da produção agrícola em massa vem deslocar a fronteira das grandes oposições chamados a atenção para o fato de que nem todas as áreas rurais estarem condenados aos processos tradicionais. O mundo agrícola torna-se cada vez mais moderno e permite uma troca entre produção agrícolas e equipamentos (maquinas,exumes, etc.) fabricados nas regiões cada vez mais com uma aparência agrícola.

Nesse novo contexto, relação rural-urbano, dando origem a uma função da sua proximidade (física, mas também funcional e socioeconômica) aos principais centros urbanos.

A divisão do trabalho provoca a necessidade de as regiões e os lugares trocarem os produtos que cada um produz. Daí o desenvolvimento interno e variado quanto maior for a divisão do território do trabalho.

As grandes cidades muitos problemas sócio econômicos e ambientais – falta de moradia adequada, trânsito congestionado redes de transportes coletivos ineficientes.

Segundo o autor a estrutura interna das cidades brasileira revelam um problema.Os moradores da periferias, das favelas e dos cortiços tem acesso á serviços d infra-estrutura precário. O espaço urbano quando não oferece oportunidade, múltipla pobreza.    

           

CITAÇÕES:

“ A urbanização se avoluma e as residências dos trabalhadores agrícolas é cada vez mais urbana.(p. 09)”

“A grande cidade torna-se o lugar de todos os capitais e de todos os trabalhos, isto é,o teatro de numerosas atividades  “marginais” do ponto de vista tecnológico, organizacional, financeiro,previdenciário e fiscal.(p. 10)”

“A pobreza não é apenas o fato do modelo socioeconômico vigente, mas, também, do modelo espacial. (p.10)”

“O urbanismo é condição moderníssima da nossa condição social. Toda a nossa história é a história de um povo agrícola, é a história de uma sociedade de lavradores e pastores. ( p.19)”

De modo geral, porém, é a partir do século XVIII que a urbanização se desenvolve e “ a casa da cidade torna-se a residência mais importante dos fazendeiros ou senhor de engenho, que só vai à sua propriedade rural no momento do corte e da moenda da cana” (p. 21)

“ O forte movimento de urbanização que se verifica a partir do fim da segunda guerra mundial é contemporâneo de um forte crescimento demográfico, resultado de uma natalidade elevada e de uma mortalidade em descenso, cuja as causas essenciais são os progressos sanitários a melhoria relativa nos padrões de vida e a própria urbanização” (p. 33).

“Pode-se, alias, dizer, com mais propriedade, que o território se informacionaliza, a informação não sendo mais que um instrumento e um aspecto desse fenômeno mais abrangente” ( p.40).

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