Geografia, Alfabetização E Espaço Vivido
Trabalho Universitário: Geografia, Alfabetização E Espaço Vivido. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Sueliregina • 3/6/2013 • 836 Palavras (4 Páginas) • 1.243 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
MODALIDADE DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
DISCIPLINA: Disciplina: Introdução ao Ensino de Geografia
PROFESSORES: Messias Modesto dos Passos, Lucas César Frediani Sant’Ana e Nathália Prado Rosolém.
ACADÊMICA: Sueli Regina dos Santos -RA 59984- Turma B
Atividade 1
Resenha Crítica a partir da leitura do artigo “APRENDENDO A LER O MUNDO: A GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL” de HELENA COPETTI CALLAI, disponível no Material Didático.
GEOGRAFIA, ALFABETIZAÇÃO E ESPAÇO VIVIDO:
O entendimento do que é geografia vai muito além de seus vários conceitos. Não há uma unanimidade sobre um único que seja capaz de englobar significativamente esta palavra. Isso talvez, devido ao seu dinamismo. Entretanto, mais importante que defini-la por meio de um conceito é entendê-la como ciência que estuda as características da superfície do planeta Terra, os fenômenos climáticos e a ação do ser humano no meio ambiente e do meio ambiente no ser humano.
Helena Copetti Callai, Doutora em geografia em seu artigo Aprendendo a Ler o Mundo: A Geografia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental faz uma reflexão sobre a possibilidade e a importância de se aprender geografia ainda nessa fase a partir da leitura do mundo, da vida e do espaço vivido. Expressa a necessidade de se iniciar, um processo de alfabetização cartográfica e de conteúdos presentes nos currículos escolares como uma das maneiras de contribuir na alfabetização da criança, pois, entende que o conhecimento geográfico inicia-se no exato momento em o indivíduo passa a existir em um determinado espaço físico. Ressalta que a geografia ganha maior expressão se trabalhada em suas diversas dimensões quando o indivíduo adentra ao sistema de ensino formal ainda durante o processo de alfabetização.
Segundo a autora, essa ciência tem apresentado certa indefinição quanto ao lugar que ocupa nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental como componente curricular significativo. Ela assegura que ler o mundo vai além da leitura cartográfica, pois refletem as realidades territoriais, por vezes distorcidas por conta das projeções cartográficas adotadas. Seu artigo aborda a importância do pedagógico e das concepções teórico-metodológicas que permitam o reconhecimento do saber do outro, a capacidade de ler o mundo da vida e reconhecer sua dinamicidade para superar o que está posto como verdade absoluta. Discorrendo sobre o assunto a autora vai tecendo importantes considerações sobre a o papel da geografia como ciência nas séries iniciais para a aprendizagem do sujeito em relação à espacialidade e temporalidade do ser humano ao ocupar o meio e as relações advindas dessa apropriação. Segundo ela, “ler o mundo da vida, ler o espaço e compreender que as paisagens que podemos ver são resultado da vida em sociedade, dos homens na busca da sua sobrevivência e da satisfação das suas necessidades”, também é uma forma de exercício de cidadania. Que “a leitura do mundo da vida, construído cotidianamente é que expressa tanto as nossas utopias, como os limites que nos são postos, sejam eles do
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