Gerra Fria
Artigo: Gerra Fria. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dominique250896 • 30/8/2014 • 1.897 Palavras (8 Páginas) • 232 Visualizações
Guerra Fria: Foi o período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Foi um período de disputas , militares , tecnológicas , econômicas , sociais e ideológicas entre as duas nações e suas zonas de influência.
(Pontos de influencia.)
Algumas pessoas argumentam, que a Guerra Fria, foi uma disputa entre os países que apoiavam as Liberdades civis, tal como a liberdade de opinião, de expressão e de voto, representada pelos Estados Unidos e outros países ocidentais. Enquanto a União Soviética (URSS) e outros países onde o comunismo fora emposto por ela defendiam, a ditadura comunista ateia, onde era suprimida a possibilidade de eleger e de discordar.
Outras pessoas defendem que esta foi uma disputa entre capitalismo, representado pelos Estados Unidos e o socialismo totalitário, representado União Soviética (URSS). Logo após, nos anos 1960, o bloco socialista se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a China comunistas se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética.
Essa Guerra foi chamada "fria", pois não houve um conflito direto, entre as duas superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear.
A corrida armamentista pela construção de um grande arsenal de armas nucleares foi o objetivo central durante a primeira metade da Guerra Fria.
Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e direta que envolveria um confronto nuclear, as duas superpotências passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica em todo o mundo. Os Estados Unidos e a União Soviética não apenas financiavam lados opostos em confrontos, disputando influência político-ideológica, como também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as alianças regionais.
Neste contexto, os chamados países não alinhados, mantiveram-se fora do conflito não alinhando-se aos blocos pró-URSS ou pró-EUA. E formariam um "terceiro bloco" de países neutros: o Movimento Não Alinhado.
Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro Mundo, o governo norte-americano entendia como uma ameaça à sua hegemonia; se um movimento popular combatesse um governo aliado a soviético, logo poderia ser visto com simpatia pelos Estados Unidos e receber apoio.
Mesmo que tenham existido outras potências regionais entre 1945 e 1991, apenas Estados Unidos e URSS tinham capacidade nuclear de segundo ataque, ou seja, capacidade de dissuasão nuclear.
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Corrida armamentista: é o processo pelo qual um país busca armar-se com o intuito de proteger-se de outro. Ao mesmo tempo, um país sente-se ameaçado pelo aumento do poder militar do outro, investindo em seu aparato de defesa. Com isso, surge um círculo vicioso, no qual ambos os países se armam.
Terminada a Segunda Guerra Mundial, as duas potências vencedoras dispunham de uma enorme variedade de armas, muitas delas desenvolvidas durante o conflito, outras obtidas dos cientistas alemães e japoneses.
Novos tanques, aviões, submarinos, navios de guerra e mísseis balísticos constituíam as chamadas armas convencionais. Também haviam sido desenvolvidas armas não convencionais, como armas químicas. A Alemanha desenvolveu a maior indústria de armas químicas do mundo, e utilizou esses gases mortais em câmaras de gás nos campos de concentração.
O maior destaque ficou com uma nova arma não-convencional, mais poderosa que qualquer outra já testada até então: a bomba atómica. Somente os Estados Unidos tinham essa tecnologia, o que aumentava muito seu poder bélico e sua superioridade militar em relação aos soviéticos.
A União Soviética iniciou então seu programa de pesquisas para também produzir tais bombas, o que conseguiu em 1949. Mas logo a seguir, os Estados Unidos testavam a primeira bomba de hidrogênio, centena de vezes mais poderosa.
A União soviética levaria até 1953 para desenvolver a sua versão desta arma, dando início a uma nova geração de ogivas nucleares menores, mais leves e mais poderosas.
Essa corrida ao armamento era movida pelo receio recíproco de que o inimigo passasse a frente na produção de armas, provocando um desequilíbrio no cenário internacional. Se um deles tivesse mais armas, seria capaz de destruir o outro.
A corrida atingiu tais proporções que, já na década de 1960, os Estados Unidos e a URSS tinham armas suficiente para vencer e destruir qualquer outro país do mundo. Uma quantidade tão grande de armas nucleares foi construída, que permitiria a qualquer uma das duas superpotências, sobreviver a um ataque nuclear maciço do adversário, e a seguir, com apenas uma fração do que restasse de seu arsenal, seria possível destruir o mundo.
Esta capacidade de sobreviver a um primeiro ataque nuclear, para a seguir retaliar o inimigo com um segundo ataque nuclear devastador, produziu medo suficiente nos líderes destes dois países para impedir uma Guerra Nuclear, sintetizado em conceitos como Destruição Mútua Assegurada ou "Equilíbrio do terror".
Corrida Espacial: Foi uma disputa ocorrida na segunda metade do século XX entre a União Soviética (URSS) e os Estados Unidos pela supremacia na exploração e tecnologia espacial. Entre 1957 e 1975, a rivalidade entre as duas superpotências durante a Guerra Fria focou-se em atingir
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