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HISTÓRICO CRÍTICO PEQUENO DA GEOGRAFIA DE INFORMAÇÃO DO LIVRO DE INFORMAÇÕES

Artigo: HISTÓRICO CRÍTICO PEQUENO DA GEOGRAFIA DE INFORMAÇÃO DO LIVRO DE INFORMAÇÕES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/7/2014  •  Artigo  •  1.498 Palavras (6 Páginas)  •  327 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

RAYDMARA DE OLIVEIRA BASTOS

FICHAMENTO DO LIVRO GEOGRAFIA PEQUENA HISTÓRIA CRÍTICA

PROFESSOR: JOSÉ CARLOS

OEIRAS DO PARÁ

2014

“Alguns autores definem a Geografia como o estudo da superfície terrestre...Outros autores vão definir a Geografia como estudo das paisagens...autores propõe a Geografia como o estudo da individualidade de lugares...A definição de Geografia como estudo da diferenciação de áreas...buscam definir a geografia como estudo do espaço...finalmente alguns autores definem a Geografia como o estudo das relações entre o homem e o meio...”

Há uma relação entre os dados humanos e os naturais possuindo o mesmo peso, onde quase todo autor dá uma roupagem própria à sua concepção voltado para as perspectivas da Geografia Tradicional.

“Esta advém principalmente, do fundamento comum de todas as correntes da Geografia Tradicional sobre as bases do positivismo...Assim para o positivismo os estudos devem restringir-se ao aspecto visíveis do real, mensuráveis, palpáveis...”

E como uma primeira manifestação dessa filiação positivista, com relação ao mundo real dos sentidos, restringindo-se aos aspectos visíveis do real limitando os procedimentos de análise à indução, posta como a única via de qualquer explicação científica reduzindo a um mero empirismo. Outra manifestação da filiação positivista é a ideia da existência de um único método de interpretação comum a todas as ciências. Aqui a geografia é uma Ciência de contato entre o domínio da natureza e a da humanidade.

“Até o final do século XVIII, não é possível falar de conhecimento geográfico, como algo padronizado, com mínimo que seja de unidade temática, e de continuidade nas formulações. Designam como geografia relatos de viagem escritos em tom literário, compêndio de curiosidade, sobre lugares exóticos...Na verdade trata-se de todo um período de dispersão do conhecimento geográfico...”

No início do século XIX, pressupostos históricos da sistematização geográfica objetivam-se no processo de avanço e domínio das relações capitalistas de produção.

O primeiro destes pressupostos dizia respeito ao acontecimento efetivo da extensão real do planeta. Outro era a existência de um repositório de informações, sobre variados lugares da Terra. O outro pressuposto para o aparecimento de uma Geografia unitária, residia no aprimoramento das técnicas cartográficas. Estes implicavam a valorização dos temas geográficos pela reflexão da época, a ponto de legitimarem a criação de uma disciplina especifica dedicada a eles.

O temário geográfico resume-se no aparecimento das teorias do Evolucionismo, dá um lugar de destaque, em sua explicação, ao papel desempenhado pelas condições ambientais, na evolução das espécies, a adaptação ao meio seria um dos processos fundamentais. Assim com a ajuda de todos esses pressupostos históricos, a Terra estava toda conhecida.

“A especialidade da situação histórica da Alemanha , no início do século XIX, época que se dá a eclosão da Geografia...”

Nesta tem-se como domínio e organização do espaço, apropriação do território, variação regional, entre frutos, pois, a Geografia surge na Alemanha, onde a questão do espaço era a primordial. As primeiras colocações, no sentido de uma Geografia sistematizada, vão ser obras de dois autores prussianos ligados à aristocracia: Alexandre Von Humboldt e Karl Ritter ambos são contemporâneos e pertencem a geração que vivencia a Revolução Francesa: Humboldt entendia a Geografia como a parte terrestre da Ciência do Cosmo. Já Ritter sua Geografia é principalmente, um estudo dos lugares, uma busca da individualidade destes.

O autor Friedrich Ratzel é alemão e prussiano, vivencia a constituição real do Estado Nacional alemão e suas primeiras décadas. Sua Geografia foi um instrumento poderoso de legitimação dos desígnios expansionistas do Estado alemão recém-constituído e expressa diretamente um elogio do imperialismo, onde na história moderna recompensa da vitória foi sempre um proveito territorial.

“...revigoramento do processo de sistematização da Geografia”

O autor Friedrich Ratzel definiu o objeto geográfico como o estudo da influencia que as condições naturais exercem sobre a humanidade. Pois a análise das relações, entre o Estado e o espaço, foi um dos pontos privilegiados da antropogeografia: Privilegiou também o elemento humano, abriu várias frentes de estudo, valorizando questões referentes à História e ao espaço. Ratzel manteve as idéias da Geografia como Ciência empírica, cujos procedimentos de análise seriam a observação e a descrição.

Ratzel manifestou-se na Constituição da Geopolítica. E uma última perspectiva, foi a chamada escola ambientalista. O ambientalismo representa um determinismo atenuado, sem visão fatalista e absoluta. Contudo pode-se avaliar o peso da obra desse autor na evolução do pensamento geográfico e a importância para o debate geográfico, os temas políticos e econômicos, colocando o homem no centro das análises.

“ A outra grande escola da Geografia, que se opõe as colocações de Ratzel, vai ser eminentemente francesa, e tem seu principal formulador em Paul Vidal de La Blache”

Vidal de La Blache definiu o objeto da Geografia como a relação homem-natureza, na perspectiva da paisagem. Colocou o homem como um ser ativo, que sofre a influencia do meio, porém que atua sobre este, transformando-o. Assim na sua perspectiva a natureza passou a ser vista como possibilidades para a ação humana. É a geografia caberia estudar os gêneros de vida, os motivos de sua manutenção ou transformação e sua difusão, com a formação dos domínios de civilização. Vidal era mais relativista, abordando relações entre homem-natureza, negando a ideia de causalidade e determinação de Ratzel.

“Vidal fundou a corrente que se tornou majoritária no pensamento geográfico, após suas formulações o núcleo central dessa disciplina estava constituído... Houve uma multiplicidade

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