Hidrologia

2 INTRODUÇÃO

A Hidrologia é a ciência que estuda a ocorrência, distribuição e movimentação da água no planeta Terra. A definição atual deve ser ampliada para incluir aspectos de qualidade da água, ecologia, poluição e descontaminação. Num tempo em que os recursos hídricos, principalmente de água doce, estão ficando cada vez mais raros, a hidrologia torna-se uma ciência de grande importância para o ser humano.

O trabalho a seguir trata sobre Infiltração. A infiltração é o processo pelo qual a água penetra nas camadas superficiais do solo, se move para baixo através dos vazios pela ação da gravidade, até atingir uma camada impermeável, formando um lençol d’água.

No dia 25 de Outubro de 2014 foi realizada uma tarefa em campo onde foram utilizados os seguintes materiais: Água, balde, brita (Tipo 01), cavadeira, cronômetro, enxada, pá, piquete de madeira, prancheta para anotações, régua e trena métrica. O trabalho foi concretizado em uma antiga estrada nas dependências da Universidade do Contestado (UnC). Foi realizada uma análise do solo e calculada a infiltração neste local.

3 DESENVOLVIMENTO

As zonas costeiras representam um sistema economicamente produtivo, e se caracterizam pela complexidade das atividades que abrigam. Algumas questões de natureza socioambiental foram abordadas no II CNEA & IV ENBio.

“A Assembleia Geral das Nações Unidas elegeu 2011 como o Ano Internacional das Florestas. Coincidentemente, neste mesmo ano, o Congresso Nacional emerge como cenário para os debates aquecidos envolvendo a aprovação do novíssimo Código Florestal do Brasil, cujos principais atores são os parlamentares, os empresários rurais, ambientalistas e membros da sociedade civil organizada. Contrariamente ao movimento ecológico nacional, houve no Brasil aumento na queima das florestas, os problemas e desastres ambientais urbanos foram acentuados e os danos decorrentes da exploração do petróleo em águas marinhas nacionais são agravados e, a curto e médio prazo, irreversíveis.“ (EDUCAÇÃO AMBIENTAL - CNEA, ENBio; 2011)

O nível de vida da população, o grau de industrialização dos alimentos, os hábitos da população e fatores sazonais influenciam a quantidade e a composição dos resíduos domiciliares gerados. Estas variações interferem diretamente nas rotinas na de gestão dos mesmos, dificultando-as e gerando alguns transtornos para a população quando não resolvidas a tempo.

A correta gestão dos resíduos sólidos esbarra numa série de fatores como a inexistência de uma política federal de limpeza pública e as descontinuidades administrativas. A ausência de uma política abrangente em todas as esferas do poder (federal, estaduais e municipais) faz com que ocorra a degradação ambiental em áreas urbanas, ocasionando densidades demográficas elevadas, diversidade de atividades e funções incompatíveis nas cidades além da carência de áreas para disposição adequada dos resíduos.

3.1 SANEAMENTO BÁSICO

O lançamento de esgoto não tratado, ou insuficientemente tratado, vem poluindo as águas naturais no mundo inteiro, além de outros danos causados ao meio ambiente, configurando um risco crescente à saúde das populações.

São várias as doenças causadas por um meio ambiente poluído, pois normalmente há presença de substancias tóxica ou condições favoráveis à proliferação de microorganismos. Esses podem ser nocivos à saúde humana e responsáveis por epidemias e endemias. As transmissões de doenças causadas por agentes biológicos.

Para reduzir os riscos à saúde da população, existe um meio chamado Saneamento Básico. Este é o conjunto de medidas visando preservar ou modificar as condições do ambiente. As atividades realisadas são: o abastecimento de água e disposição de esgotos, a coleta e tratamento do lixo, controle de animais e insetos, saneamento de alimentos, escolas, locais de trabalho e de lazer e habitações.

Investimentos em saneamento, principalmente no tratamento de esgotos, diminuem as internações hospitalares e a incidência de doenças. Evita também o comprometimento dos rios, lagos, nascentes e aumenta a disponibilidade de água.

3.1.1 Resíduos Industriais – Classificação de Resíduos Segundo a Norma

Segundo alguns pesquisadores, os resíduos indostriais são considerados da seguinte forma:

“Os resíduos em estado sólido e semissólido que resultam da atividade industrial, incluindo-se os lodos provenientes das instalações de tratamento de águas residuárias, aqueles gerados em equipamentos de controle de poluição bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam, para isso, soluções economicamente inviáveis, em face da melhor tecnologia disponível.” (ROCCA, 1993)

“O resíduo industrial é aquele originado das atividades de diversos ramos da indústria (metalúrgica, química, petroquímica, papeleira, alimentícia). O resíduo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros e cerâmica. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria dos resíduos considerados tóxicos.” (GERBER, 1999)

Os resíduos, a partir da norma NBR 10.004/87 – Resíduos Sólidos – São classificados em três categorias relacionadas aos riscos, estas são:

• Resíduos Classe I – Perigosos: São classificados como resíduos Classe I ou Perigosos os resíduos sólidos ou mistura de resíduos que, em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade, podem apresentar algum risco à saúde pública, provocando ou contribuindo para um aumento de mortalidade ou incidência de doenças e/ou apresentar efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada;

• Resíduos Classe II – Não Inertes: Pertencem a classe dos resíduos não inertes de Classe II os resíduos sólidos ou mistura de resíduos que não se enquadram nas especificações definidas para a Classe I (Perigosos) ou Classe III (Inertes). Apesar de não se enquadrarem na categoria