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História De Angola

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Por:   •  27/9/2013  •  2.953 Palavras (12 Páginas)  •  566 Visualizações

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Historia de Angola

A República de Angola é, depois do Congo (ex-Zaire), a maior nação ao sul do Saara. Com uma área de 1.246.700 Km2, foi durante quinhentos anos uma grande colônia portuguesa. Angola está situada na costa ocidental da África, em frente ao Brasil e tem fronteiras ao norte com a República Popular do Congo, a nordeste com a República Democrática do Congo ou Ex-Zaire, a leste com a Zâmbia e ao sul, com a Namíbia. O território tem um comprimento máximo de 1.277 km no sentido norte/sul e 1.236 km de leste a oeste. Em fronteira marítima tem 1.680 km e terrestre 4.928 km.

A formação étnica de Angola iniciou-se a partir da migração dos bantos, povos que falam as línguas bantu, comum na África Oriental, Central e Meridional cujo termo singular é muntu, que significa "homem", "pessoa". Segundo o historiador Ralph Delgado, em 1482, quando os portugueses chegaram ao estuário do Rio Congo, os povos bantos já se encontravam ali em diversos reinos. Segundo Vansina (1985:556), "a expansão das línguas bantu pode refletir a ocorrência de grandes migrações que terminaram bem antes do ano 1100".

A chegada dos primeiros europeus data de fins do século XV, em 1482, quando o navegador Português Diogo Cão aportou à foz do rio Congo ou Zaire. Na então capital do reino do Gongo, a ainda hoje existente cidade de Mbanza Congo, no norte de Angola, o rei recebeu os estrangeiros como amigos e deixou-os converter ao cristianismo, tomando o nome de Afonso I, criando assim uma aliança entre os dois estados.

Ao longo do século XVI, e depois de contínuos e complicados jogos de sedução, intrigas e traições começaram a acentuar os laços de dependência do reino do Congo em relação à Coroa portuguesa. Do reino do Congo dependiam outros reinos menores mais a sul, como o da Matamba e o do Ndongo, de cujos soberanos, os Ngola, provirá mais tarde o nome de Angola. A resistência desses três reinos à penetração colonial será praticamente esmagada na segunda metade do século XVII, no curto espaço de vinte anos: Congo (1665), Ndongo (1671), e Matamba (1681). Em 1700 os portugueses dominavam em Angola uma área de 65 mil quilômetros quadrados, com o único objetivo de manter abertas as rotas de escravos- mercadoria dominante do comércio naquela época, os quais eram exportados para Portugal, Brasil, Antilhas e América Central.

Em fins do século XVIII, Marquês de Pombal, o todo-poderoso ministro do Rei de Portugal, fez uma tentativa de se explorar as riquezas do país, contudo a tentativa falhou por falta de apoio da metrópole que estava mais interessada no desenvolvimento do Brasil com base nos escravos angolanos. Angola teve assim de continuar a manter o seu título de “mina da escravaria”. A conferência de Berlim, em 1885, estabeleceu o direito público colonial e tratados entre Portugal, França, o Estado Livre do Congo (Belga), Grã-Bretanha e Alemanha definiram as fronteiras actuais de Angola. Para os angolanos, a abolição do tráfico de escravos em 1836 e o fim oficial da condição do escravo em 1878 não alteraram o fundo da questão, continuando a exploração das grandes massas trabalhadores angolanas por parte do poder colonial a ser feita sob forma do chamado contrato. Essa situação vai agravar-se com a poliítica colonial do regime de Salazar, a partir dos anos 30 do século XX. As lutas de Libertação de angola tiveram inicio nos anos 60 a que se seguiu a proclamação da Independência em 11 de Novembro de 1975.

Bandeira de Angola

A Bandeira Nacional tem duas cores dispostas em duas faixas horizontais. A faixa superior é de cor vermelho-rubro e a inferior de cor preta e representam: Vermelho-rubro – O sangue derramado pelos angolanos durante a opressão colonial, a luta de libertação nacional e a defesa da pátria. Preta – O Continente Africano.

No centro, figura uma composição constituída por uma secção de uma roda dentada, símbolo dos trabalhadores e da produção industrial, por uma catana, símbolo dos camponeses, da produção agrícola e da luta armada e por uma estrela, símbolo da solidariedade internacional e do progresso.

Localização

A República de Angola divide-se em 18 Províncias e 163 municípios, tendo cada uma delas as suas respectivas autoridades locais.

As 18 províncias são: Bengo, Benguela, Bié, Cabinda, Cunene, Huambo, Huíla, Kuando Kubango, Kuanza Norte, Kuanza Sul, Luanda, Lunda Norte, Lunda Sul, Malange, Moxico, Namibe, Uíge, e Zaire.

Língua Oficial

O português é a língua oficial de Angola. Em 1983, 60% dos moradores declararam que o português é sua língua materna, embora estimativas indiquem que 70% da população fale uma das línguas nativas como primeira ou segunda língua. Além do português, Angola abriga cerca de onze grupos lingüísticos principais, que podem ser subdivididos em diversos dialetos (cerca de noventa). As línguas principais são: o umbundu, falado pelo grupo ovimbundu (parte central do país); o kikongo, falado pelos bakongo, ao norte, e o chokwe-lunda e o kioko-lunda, ambos ao nordeste. Há ainda o kimbundu, falado pelos mbundos, mbakas, ndongos e mbondos, grupos aparentados que ocupam parte do litoral, incluindo a capital Luanda.

População (perfil ano 2012)

População: 18.056.072 (Julho 2011 est.)

Distribuição de Idade: 0-14 anos: 43,2% (homens 2.910.981/mulheres 2.856.527)

15-64 anos: 54,1% (homens 3.663.400/mulheres 3.549.896)

65 anos ou mais: 2,7% (homens 157.778/mulheres 199.959 - 2011 est.)

Taxa de crescimento: 2,784% (2011 est.)

Taxa de Nascimento: 39,36 nascimentos/1.000 habitantes (2011 est.)

Taxa de Mortalidade: 12,06 mortes/1.000 habitantes (July 2011 est.)

Taxa de migração: 0,55 migrante(s)/1.000 habitantes (2011 est.)

Distribuição por sexo: no nascimento: 1,05 homens/mulher

menores de 15 anos: 1,04 homens/mulher

15-64 anos: 1,02 homens/mulher

65 anos ou mais: 0,86 homens/mulher

população total: 1,02 homens/mulher (2011 est.)

Taxa de mortalidade infantil:

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