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História da aviação

Tese: História da aviação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/10/2013  •  Tese  •  2.283 Palavras (10 Páginas)  •  424 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho irá falar sobre a história da aviação, os principais fatos, algumas tentativas mal sucedidas de voos que aconteceram ao longo da história. Alguns até tentaram imitar pássaros, usando um par de asas colocando- as nos braços e balançando as asas. Mas os meios de voar não pararam por ai, claro que os meios de voar foram se tornando cada vez mais avançados, rápidos e práticos.

O desejo de voar sempre esteve presente incrustada na humanidade desde seus primórdios. Como numa busca por uma liberdade que se reflete em alcançar a vastidão dos céus, o homem se empenhou em inventar meios de se conquistar tal sonho. O exemplo mais claro é o de Dédalo e seu filho Ícaro mostrado na mitologia, que construíram asas com pena e cera para Ícaro, que por sua vez, acho que movido pela ganância de subir mais e mais alto, extasiado por ter conquistado os céus e sua liberdade, subiu tão alto que o sol derreteu suas asas (dá pra tirar uma lição de moral daí). Há relatos também de que em 400 a.C., Archytas, um estudioso da Grécia antiga, construiu um pombo de madeira que podia voar por 180 metros impulsionados por jatos de ar, agora, como se produziam tais jatos é que está o mistério. Em 300 a.C., os chineses inventam a pipa. Em 200 a.C. Arquimedes desenvolveu o “Tratado dos corpos flutuantes”, estabelecendo assim as leis fundamentais da Hidrostática, que dita que “Todo corpo mergulhado total ou parcialmente em um fluido sofre uma impulsão vertical, dirigido de baixo para cima, igual ao peso do volume do fluido deslocado, e aplicado no centro de impulsão”. Ou seja: tudo pode boiar nas condições certas. Em 1920 Roger Bacon estudando os princípios de Arquimedes ditou que o ar tinha algumas propriedades, como a água, de sólidos. E disse mais, disse que se as pessoas pudessem construir uma máquina com as propriedades certas, o ar poderia suportar tal máquina tal qual a água suporta um navio. Mas quem realmente se dedicou a projetar uma máquina voadora, foi Leonardo da Vinci, com seus inventos que vão desde paraquedas a um tipo de helicóptero rústico, chamado Ornitóptero. Daí vieram os balões, e com eles, a saga dos Brasileiros na história da aviação mundial. O primeiro balão de ar quente conhecido foi desenvolvido por Bartolomeu de Gusmão, um português nascido no Brasil colonial. Chamado de “passarola”, “alçou” vôo em 8 de agosto de 1709, elevou-se acima do solo por apenas alguns momentos, mas com isso, o homem passava a se aproximar de seu sonho: voar! Depois vieram outros balões de ar quente, onde o segundo vôo em um balão foi feito em Paris, por dois franceses, um doutor, Jean-François Pilâtre de Rozier e um nobre, François Laurent. Ambos voaram por oito quilômetros a uma altura de 26 metros do chão, e a título de curiosidade, o ar quente era aquecido por uma fogueira de madeira e o balão ia pra onde o vento mandasse. Depois vieram os balões de hidrogênio e os dirigíveis, onde entra Santos Dummont, um dos primeiros (não o primeiro) a provar que um vôo em um balão podia ser controlado. Inclusive, tamanha era a confiança nos dirigíveis que o propósito humano do puro sonho de voar foi deturpado pela ganância de alguns, e passou a ser usado para fins de autodestruição: foram utilizados na Primeira Guerra Mundial para efetuar alguns bombardeios. Mas ainda estávamos longe das aves, inciou-se a era dos planadores. Ao contrário do que se pensa, não foi Santos Dumont quem inventou o avião, muitos antes dele já vinham estudando meios de se alçar vôo, inclusive desenvolvendo várias leis básicas de aerodinâmica. Um deles foi o inglês George Cayley, que desenhou em 1799 um planador com uma cauda de controle e ditou a atual estrutura dos planadores: asas fixas e o piloto dentro da aeronave abaixo do centro de gravidade (= estabilidade). Teve seu primeiro vôo em 1804 sem passageiro.

Durante os tempos posteriores, outros vários cientistas desenvolveram planadores e voaram inúmeras vezes com os mesmos. Porém o mais interessante de todos foi o alemão Otto Lilienthal. Estima-se que tenha realizado cerca de 2500 vôos em diversas máquinas voadoras, precursor também do termo “pule antes que você alce vôo”, sugerindo que os cientistas pesquisassem primeiramente planadores pra somente então passassem a pensar em um avião. Lilienthal pode-se dizer que deu a vida em nome da aviação, literalmente, pois morreu em um acidente aéreo depois de um vento lateral quebrar sua asa e o derrubou de 17 metros de altura, onde quebrou sua espinha dorsal, mas, para mostrar que era macho pra valer e que em suas veias corriam sangue de um verdadeiro pioneiro, disse antes de morrer que “SACRIFÍCIOS PRECISAM SER FEITOS”. Como vocês podem ter notado até agora, a corrida pelo primeiro vôo parecia ser uma verdadeira caça ao pombo, onde toda história é repleta de Dick Vigaristas e Muttleys, um foi pegando a idéia do outro e avançando significativamente, mas sob o pretexto de que se tratava de ciência, troca de informações ou o que quiserem chamar. Mas, tudo pelo bem da ciência. Uma prova disso foi que, em 1843, William Henson, um inventor inglês, fez a primeira patente de uma aeronave equipada com motores, hélices e uma asa fixa, ou seja, de um avião! Mas sua máquina não voou nada, a não ser dentro da própria cabeça, desanimado e caindo de bêbado (brincadeira), desistiu dos seus projetos. Mas seu amigo, John Stringfellow, em 1848, desenvolveu outro avião baseado na de Henson, porém avançou apenas em algumas características, como poder decolar por meio próprio, mas desde que não houvesse piloto e voava apenas alguns segundos. Ai vieram um avião feito por um francês cujo motor era a vapor, mas não se podia controlar. Também vieram outros americanos, um deles Leagley com seu Aerodrome No. 6 que conseguiu voar por 1460 metros, porém sem tripulantes. Já no Reino Unido, Percy Pilcher, construiu vários protótipos, cujos nomes mostram uma verdadeira cina pelo reino animal, sendo eles The Bat (O Morcego), The Beetle (O Besouro), The Gull (O Mosquito) e a The Hawk (O Gavião). Apesar de ter alçado vôo em todos eles, Pilcher

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