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KAERCHER, N. A., O Gato Comeu A Geografia Crítica? Alguns Obstáculos A Superar No Ensino-aprendizagem De Geografia. In. PONTUSCHKA, N. N., OLIVEIRA, A. U. De (Orgs), Geografia Em Perspectiva: Ensino E Pesquisa, São Paulo, Contexto, 2002.

Trabalho Escolar: KAERCHER, N. A., O Gato Comeu A Geografia Crítica? Alguns Obstáculos A Superar No Ensino-aprendizagem De Geografia. In. PONTUSCHKA, N. N., OLIVEIRA, A. U. De (Orgs), Geografia Em Perspectiva: Ensino E Pesquisa, São Paulo, Contexto, 2002.. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/2/2014  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  2.730 Visualizações

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Resumo Crítico

KAERCHER, N. A., O gato comeu a geografia crítica? Alguns obstáculos a superar no

ensino-aprendizagem de geografia. In. PONTUSCHKA, N. N., OLIVEIRA, A. U. de

(Orgs), Geografia em Perspectiva: ensino e pesquisa, São Paulo, Contexto, 2002.

O presente texto busca refletir sobre uma dificuldade do avanço da Geografia crítica nas escolas de ensino fundamental e médio. Busca, também, questionar o papel da Geografia numa sociedade caracterizada, basicamente, pelas profundas desigualdades sociais e pelo autoritarismo das instituições. Incluindo aí a escola.

Também se faz uma critica ao atual momento da Geografia que parece estar estagnada, esgotada, não havendo uma renovação com a inclusão da chamada Geografia crítica, continuando, geralmente, desinteressante para os alunos.

Utilizando de vasta experiência como professor em Prática de ensino, no curso superior de Geografia, e mantendo contado com pessoas de várias localidades do país, Kaercher traz a ideia de que a Geografia Crítica não chegou às escolas ou chegou muito pouco. E quando chegou sabe-se lá como chegou. Muitas vezes só trocando rótulos mais continuando a produzir verdades cristalizadas, e pior, mantendo a Geografia como algo chato e distante do cotidiano dos alunos.

Isso ocorre por que não basta atualizar temas e conteúdos para transformar o ensino de Geografia, é preciso uma mudança metodológica que altere a relação professor-aluno, relação essa que continua fria, distante e burocrática.

Deve-se ensinar mais os alunos a duvidarem do que se ouve e se lê, inclusive nos livros e na televisão, para que se possa instigar a curiosidade e o pensamento critico no aluno, e que tudo isso serve para construção de um conhecimento novo.

Uma hipótese para o problema da renovação do pensamento e do ensino de Geografia parece estar no fato de o estudando de Geografia pós-ditadura militar ressaltar a importância do “político” na Geografia - na busca de romper com a “neutralidade” anterior - o que empobreceu um pouco a formação mais “técnica”, acadêmica, que é muito importante profissionalmente. Há de superar essa limitação, pois não basta ser um militante competente. Não há como ser competente sem uma sólida formação geográfica.

Está faltando também, além do conhecimento específico, particular, técnico da ciência geográfica, um melhor entendimento do que é e para que serve ensinar Geografia. Não basta saber Geografia, mas sem sabê-la não há como cativar os alunos. É preciso mostrar aos alunos que se pode entender melhor o mundo em que vivem se pensar o espaço como um elemento que ajuda a entender a lógica, não raro absurda, do mundo. Mostrar que se sabe Geografia não é saber dados ou informações compartimentadas, mas, sim, relacionar as informações ao mundo cotidiano do aluno.

Kaercher faz uma provocação ao dizer que talvez a principal tarefa de um professor de Geografia não seja a de ensinar Geografia, mas realçar um compromisso que ultrapassa, ou seja, fortalece os valores democráticos e éticos, a partir de categoriais centrais (espaço, território, Estado...) e expandir cada vez mais o respeito ao outro, ao diferente.

O problema e o descrédito do ensino de

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