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Mapa da região Centro-Sul

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Por:   •  29/6/2014  •  Tese  •  2.263 Palavras (10 Páginas)  •  503 Visualizações

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om aproximadamente de 2,2 milhões de km2, cerca de 25% do território brasileiro, a região centro-sul abrange os estados da região Sul, Sudeste (exceto o norte de Minas Gerais) e Centro-Oeste, (Goiás, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Sul do Mato Grosso e de Tocantins.

É o complexo regional mais importante e o centro econômico da nação, com mais de 60% da população brasileira. Aí estão 16 das 22 áreas metropolitanas do país. É a mais dinâmica das regiões, com uma economia muito diversificada.

Apresenta a maior concentração de indústrias do país, uma rede complexa e interligada de cidades, a agropecuária mais moderna e a mais densa rede de serviços, comunicações e transportes. É onde se produz mais emprego do que todos os complexos regionais e concentra a maior quantidade dos investimentos das grandes empresas.

Mapa da Região Centro-Sul

O Centro-Sul é o espaço da modernização e do dinamismo, embora apresente ainda estruturas tradicionais e atrasadas, acarretando desequilíbrios socioespaciais no seu espaço regional. Podemos dizer que o Centro-Sul representa o "Brasil novo", da indústria, das grandes metrópoles, da imigração e da modernização da economia.

É a região de economia mais dinâmica do país, produzindo a maior parte do PIB. Nos setores agrário, industrial e de serviços, além de concentrar a maior parte da população. Apesar da maior dinamicidade, o centro-sul possui também as contradições típicas do desigual desenvolvimento sócio-econômico brasileiro.

Região centro-oeste

Área que possui uma população ainda reduzida e constitui, historicamente uma zona de expansão da economia paulista, o que explica a presença do maior rebanho bovino brasileiro.

Organização econômica - a principal atividade econômica do centro-oeste é a pecuária bovina extensiva que imprimiu a estrutura latifundiária desde a crise da mineração, no século xviii. Há também, extrativismo mineral e vegetal, sendo que agricultura ampliou-se com a abertura das fronteiras agrícolas de exportação. Este fato provocou intenso conflito pela terra, agravado pelo fluxo migracional. É uma região de fraca densidade, com luta pela terra.

Pecuária: goiás e pantanal (bovinos) - abastecimento dos frigoríficos do oeste paulista. A região sofre grandes alterações a partir da década de 70, com a expansão da fronteira agrícola e as pesquisas que viabilizaram o avanço da soja pelo cerrado, como por exemplo, o processo da calagem, adição de calcário ao solo. O enorme crescimento da agricultura na região vem determinando a necessidade de alternativas de transportes, como a hidrovia do rio madeira e a ferronorte.

Região sul

Com uma superfície de 577.723 km2, a região sul compreende os estados do paraná, santa catarina e rio grande do sul, constituindo a única região brasileira não tropical.

O relevo do sul é formado em sua maior parte pelo planalto meridional, que apresenta três patamares limitados por escarpas: ao longo do litoral, ergue-se a primeira escarpa, de altitudes mais elevadas - a serra do mar, mais para interior, estende-se um planalto cristalino; a seguir a chamada "serrinha" forma uma nova escarpa é a serra geral, limite do planalto basáltico que se estende até o vale do rio paraná. No extremo sudoeste do rio grande do sul, desenvolve-se a campanha gaúcha, parte brasileira da vasta planície platina (o pampa).

O clima do sul é subtropical úmido fatos que individualiza a região no conjunto brasileiro. A pluviosidade é bem uniforme, e as temperaturas médias são abaixo de 22ºc, registrando-se as mínimas nas zonas mais elevadas onde ocorrem a neve ocasional. Na vegetação original do sul, predominavam as formações florestais: a mata atlântica, junto ao litoral; a floresta tropical, no norte do paraná; a floresta subtropical com pinheiros (mata de araucária).

O celeiro do país - a região sul possui, atualmente, uma economia agrícola altamente desenvolvida, que vem passando por um intenso processo de modernização, tornando-se uma atividade cada vez mais mecanizada e capitalizada.

O norte do paraná, constitui a área agrícola mais desenvolvida do estado, com uma estrutura fundiária baseada em médias propriedades. Embora o café tivesse sido o principal produto da região, seu cultivo tem perdido o caráter monocultor, com a diversificação das lavouras comerciais (soja, trigo, arroz). O restante do estado tem uma produção agropecuária ampla e variada, além da exploração madeireira.

Curitiba é a metrópole da região, com um parque industrial de certo vulto e com crescimento. O vale do itajaí, ao norte da encosta catarinense, é a zona mais dinâmica de santa catarina: vales profundos, caracterizam essa área de colonização italiana e alemã. Blumenau é o maior centro industrial da região.

A zona serrana gaúcha é uma área de colonização alemã e italiana, apresentando uma estrutura fundiária calcada na pequena propriedade. À produção agrícola, extremamente diversificada, vem se somar uma importante atividade pecuária, que alimenta uma próspera indústria frigorífica e de laticínios. Por isso mesmo, o setor agro-industrial foi o que mais cresceu no sul, no início da década de 90.

No centro-sul gaúcho, destacam-se duas áreas: a região de porto alegre, metrópole que tem expressivo desenvolvimento industrial, a "campanha", caracterizada pelos grandes estabelecimentos pastoris - as estâncias, onde predomina uma pecuária extensiva melhorada.

População - o processo de ocupação da região, inicia-se com o gado da campanha gaúcha. Oriundo de são vicente, este gado procura as pastagens naturais do sul, não ficando nas matas e serras da região. Imprime o latifúndio, ocupa, mas não estabelece grandes núcleos de povoamento, confundindo-se com as fronteiras castelhana.

No litoral do rio grande houve, também, no período colonial, o povoamento com casais açorianos, indo até mais para o interior (depressão) e fundando porto alegre (guaíba). A mineração do século xvii gerou um povoamento com núcleo até laguna, pelo estreito litoral sul. Laguna era, em fins do século xvii, o ponto de apoio da ocupação brasileira no sul, visando a sacramento, no estuário do prata.

No século xix chegam os imigrantes. Vão estabelecer-se nas matas e serras pouco valorizadas pela pecuária, e só usam a região como trânsito para a venda nas feiras e são paulo (exemplo sorocaba),

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