Mercosul
Resenha: Mercosul. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: zezinhoffa • 14/5/2014 • Resenha • 1.012 Palavras (5 Páginas) • 282 Visualizações
MERCOSUL
O Mercosul foi criado em 26/03/1991. Seus membros são os países: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela (entrou em julho de 2006). Já o Chile, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia poderão entrar como membros, mas participam até o momento como países associados ao Mercosul. Os objetivos do Mercosul é de reduzir ou eliminar impostos, proibições e restrições entre seus produtos, ou seja diminuir barreiras para melhora a circulação comercial entre seus membros.
Constitui uma zona de livre comércio entre os países membros. Com isso, cerca de 90% das mercadorias produzidas, podem ser comercializadas sem tarifas comerciais. É estabelecido um plano de uniformização de taxas de juros, índice de déficit e taxas de inflação. Futuramente, há planos para a adoção de uma moeda única, a exemplo da União Européia.
Os países do Mercosul juntos concentram uma população estimada em 311 milhões de habitantes e um PIB de aproximadamente 2 trilhões de dólares. O Brasil assumiu a liderança do bloco econômico e a Argentina assumiu a segunda colocação. O Brasil exporta, principalmente para os países parceiros, automóveis bem como suas peças de manutenção, bebidas, cigarros, café, açúcar, aparelhos eletrônicos, óleos e calçados.
Os conflitos comerciais entre Brasil e Argentina
As duas maiores economias do Mercosul enfrentam algumas dificuldades nas relações comerciais. A Argentina está impondo algumas barreiras no setor automobilístico e da linha branca (geladeiras, micro-ondas, fogões), pois a livre entrada dos produtos brasileiros está dificultando o crescimento destes setores na Argentina.
Na área agrícola, argentinos alegam que o governo brasileiro oferece subsídios aos produtores de açúcar. Desta forma, o produto chegaria ao mercado argentino a um preço muito competitivo, prejudicando o produtor e o comércio argentino.
Em 1999, o Brasil recorreu à OMC, pois a Argentina estabeleceu barreiras aos tecidos de algodão e lã produzidos no Brasil. No mesmo ano, a Argentina começa a exigir selo de qualidade nos calçados vindos do Brasil. Esta medida visava prejudicar a entrada de calçados brasileiros no mercado argentino.
Com acordo Brasil-Argentina, Mercosul será o quarto pólo produtor de automóveis
03/06/2008
Brasília - O novo acordo automotivo firmado entre Brasil e Argentina, na semana passada, tem como objetivo central fortalecer o setor industrial do país vizinho e, no médio prazo, transformar a região no quarto pólo produtor de automóveis do mundo.
Foi o que explicou hoje (3) o secretário do Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Meziat. Ele disse que, ao ampliar o limite para a entrada de carros e autopeças argentinos no mercado brasileiro, sem imposto de importação, até 2013, o Brasil proporciona maior segurança para investimentos estrangeiros no parceiro do Mercosul.
“O governo argentino pleiteia é que haja um maior equilíbrio nos investimentos, que os argentinos possam retomar a sua indústria de autopeças e de automóveis. Eles gostariam de poder vender mais autopeças para o Brasil”, relatou Meziat. “O coeficiente maior para a Argentina é para dar previsibilidade para o investidor de que qualquer investimento que for feito na Argentina, nos próximos anos, terá o mercado brasileiro à sua disposição”, explicou.
O acordo fechado na última sexta-feira, em Buenos Aires, estabelece coeficiente de 1.95 para o acesso do Brasil à Argentina e de 2.5 para a entrada de carros argentinos no mercado brasileiro. Isso significa que, para cada US$ 100 que o Brasil vender para a Argentina, o país vizinho poderá exportar US$ 250 para o Brasil, sem imposto de importação.
E para cada US$ 100 exportados pela Argentina ao Brasil, a indústria automotiva brasileira poderá vender US$ 195 para o parceiro
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