Motivo, Origem E Interesses Da China Na Região Da Tibeti
Trabalho Universitário: Motivo, Origem E Interesses Da China Na Região Da Tibeti. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MariaEduarda15 • 14/8/2014 • 734 Palavras (3 Páginas) • 360 Visualizações
Motivo dos conflitos:
Em março de 2008, o mundo voltou a olhar com apreensão para o Tibete, região central da Ásia controlada pela China. Uma manifestação pacífica de monges contra o domínio chinês rapidamente ganhou toques de violência e dramaticidade, com lojas e carros incendiados, repressão militar, prisões e um saldo de ao menos 13 mortos. Meses antes do início das Olimpíadas, a China acusa os manifestantes de criar embaraços a Pequim, tentando jogar a opinião pública mundial contra o governo comunista. Do outro lado, está o líder espiritual do Tibete, o Dalai Lama, que vive no exílio e pede autonomia para a região, controlada pela China desde 1951. A China ocupa o Tibete desde 1951. Os primeiros conflitos entre os dois países, no entanto, começaram muito antes. No século XIII, o Tibete foi conquistado pelo império mongol. Em 1720, foram os chineses, durante a dinastia Ching, que invadiram o país. Em 1912, com a queda da dinastia, os tibetanos expulsaram da região as tropas chinesas e declararam autonomia. Em 1913, numa conferência realizada em Shimla, na Índia, britânicos, tibetanos e chineses decidiram dividir o Tibete: uma parte seria anexada à China e outra se manteria autônoma. Ao retornar da Índia, o 13º Dalai Lama declarou oficialmente a independência do Tibete. Porém, o acordo de Shimla nunca foi ratificado pelos chineses, que continuaram a reivindicar direito de posse sobre o território. Em 1918, houve um conflito armado entre chineses e tibetanos: Rússia e Inglaterra tentaram, sem sucesso, intervir. Em setembro de 1951, o Tibete foi, então, integralmente ocupado pelas forças comunistas de Mao Tsé-tung, sob o pretexto de "libertar o país do imperialismo inglês".
Origem dos conflitos:
Os conflitos ocorrem por uma questão histórica. A China diz que o Tibete faz parte de seu território desde meados do século XIII e deve ficar sob o comando de Pequim. Muitos tibetanos afirmam que a região do Himalaia ficou independente durante vários séculos e o domínio chinês nem sempre foi uma constante. O Tibete chegou a manter o status de país independente entre 1911 e 1950, até que Mao Tsé-tung comandou a Revolução Chinesa e chegou ao poder no país, em 1949. A causa da independência do Tibete ganhou força perante a opinião pública mundial após o massacre de manifestantes pelo exército chinês na Praça da Paz Celestial, em 1989. O governo chinês mantém pouco diálogo com o governo tibetano no exílio, com base na Índia. A China diz que os tibetanos no exílio, liderados pelo Dalai Lama, só estão interessados em separar o Tibete da terra-mãe. O Dalai Lama diz querer nada mais do que a autonomia da região.
Interesses da China na região
O principal interesse da China no território tibetano é decorrente da localização geográfica estratégica, pois a província se encontra no continente asiático, no sul e no centro da Ásia, o que facilita o controle da região por parte da China. Essa configuração geográfica possibilita melhor controle por parte do governo chinês, diante desse fato os líderes chineses não têm intenção de conceder a independência política total ao Tibete. A prova da insatisfação quanto ao processo de independência tibetana foi a atitude do governo chinês que reprimiu, com o uso
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