O BNCC GEOGRÁFICA
Por: Desarmonização Facial • 13/10/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 1.538 Palavras (7 Páginas) • 184 Visualizações
BNCC – Resenha UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS[pic 1]
19.06.2019 Tchango Franco - 21555509
2 – Introdução
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) trata – se de um documento que tem como pretensão conduzir sobre o que é ensinado nas escolas brasileiras e é trabalhado em todas as fases da base da educação, desde a Educação Infantil até o final do Ensino Médio.
A Base Nacional não é um currículo, mas sim um auxílio na elaboração do currículo específico de cada escola, considerando as particularidades metodológicas, sociais e regionais de cada instituição. Isso significa que a Base estabelece os objetivos de aprendizagem que se quer alcançar, por meio da definição de competências e habilidades essenciais, enquanto o currículo irá determinar como esses objetivos serão alcançados, traçando as estratégias pedagógicas mais adequadas. Sendo assim, a BNCC é um documento de orientação e uma referência para que as escolas elaborem os seus currículos.
Quando a BNCC trata de fundamentos pedagógicos voltamos para definição de competências, essa que marca a discussão pedagógica e social, “a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho)”.
O documento também fala de educação integral, mas não de forma de jornada escolar, mas sim de forma integrar a aprendizagem com os problemas sociais e culturais, isso baseado em cada etapa da educação.
3 – Estruturas da BNCC
- Educação Infantil
A estrutura inicial da BNCC começa com a educação infantil. Para os anos iniciais da educação básica, a BNCC determina seis direitos (Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar e Conhecer-se) de aprendizagem e desenvolvimento, que devem ser assegurados às crianças para que tenham condições de aprender e se desenvolver. Os direitos de aprendizagem e desenvolvimento devem ser garantidos por meio de atividades e práticas pedagógicas que trabalham cinco campos de experiências. Cada campo de experiência compreende diferentes objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, que indicam o que se espera da criança e que são divididos em três grupos de acordo com a faixa etária.
Exemplo do documento:
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- Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental se organiza em cinco áreas do conhecimento, que favorecem o trabalho dos componentes curriculares de forma integrada, sem deixar de preservar as especificidades de cada componente. Cada área do conhecimento determina competências específicas de área, que definem como as competências gerais se expressam em cada área e que devem ser trabalhadas ao longo de todo o ciclo. As áreas do conhecimento organizam-se em um ou mais componentes curriculares. Para as áreas que compreendem mais de um componente, também são definidas competências específicas do componente. Para assegurar o desenvolvimento dessas competências específicas, cada componente curricular traz um conjunto de habilidades, que se relacionam a diferentes objetos do conhecimento (conceitos, conteúdos e processos) organizados em unidades temáticas.
Exemplo do documento:
[pic 3]
- Ensino Médio
No Ensino Médio está organizado em quatro áreas de cada conhecimento, conforme determina a LDB. Em função das determinações da Lei nº 13.415/2017, é detalhadas as habilidades de Língua Portuguesa e Matemática, considerando que esses componentes curriculares devem ser oferecidos nos três anos do Ensino Médio. Cada etapa é determinada para desenvolver a habilidade e conhecimento do educando.
4 – Geografia no fundamental
“Oportunidade para compreender o mundo em que se vive” a Base Nacional Comum Curricular se inicia com essa caracterização da geografia e nos anos iniciais e finais a geografia ainda é refirmada com ideal da educação geográfica uma disciplina que é capaz de atribuir sentido da relação social com o meio espacial.
Quanto mais se avança nos anos mais a geografia fica complexa, mas como fazer com que o educando tenha uma melhor compreensão?
Para os autores, quando trabalho a relação de melhor compreensão, primeiro precisa ter um estimulo a pensar espacialmente e desenvolver um raciocínio geográfico. Quando falamos em pensar espacialmente é a relação da geografia com outras áreas, mas, sobretudo no contexto geográfico. Desenvolver o raciocínio geográfico é exercitar o pensamento espacial a partir daquilo que a base chama de raciocínio geográfico.
Os princípios do raciocínio são os seguintes:
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Não há nada de um muito novo do que certamente já é desenvolvido no ensino fundamental, exceto quando trás os princípios do desenvolvimento raciocínio geográfico, a geografia é pensada e organizada ao longo dos anos iniciais e finais, não só com novas teorias, mas com novas organizações. O que a base diz é, toda e qualquer objeto de conhecimento trabalhado nos anos iniciais e finais deve ser pensada a luz de teoria dos problemas, ás questões geográficas precisam ser incluídas a partir de questões e problemas geográficos. Tais como, onde se localiza, porque se localiza, quais ás características sócio espaciais, quais as conexões que este fato, problema, fenômeno e qualquer outra derivação de um objeto de conhecimento geográfico, não só tenha um novo olhar, mas para diferentes metodologia de ensino para um novo olhar para diferentes linguagens. A cartografia é muito marcado na base, a mesma é entendida como uma linguagem que deve ser trabalhada na sala de aula.
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