O Capitalismo

Capitalismo, uma história de amor

foi um documentário dirigido pelo polêmico diretor Michael Moore no ano de 2009, entre os meses de fevereiro e julho em meio à crise americana. E é precisamente sobre a crise e todo o sistema capitalista implantado que o filme debate, de forma irônica.

O filme debate de forma totalmente parcial, sobre o sistema capitalista e suas diversas faces durante o longo de sua implementação no sistema político dos Estado Unidos da América, começando pela retomada financeira pós crise de 29, pelo então presidente Roosevelt, até a crise econômica iniciada e 2007.

A crise de 29, aconteceu principalmente pela superprodução x subconsumo, cujo foi produzido muito mas não teve mercado para se vender o excesso da produção, este investimento sem nenhum planejamento por grande parte dos agricultores que não previram uma falta de mercado, não tiveram onde armazenar as suas produções até que conseguissem compradores, sem dinheiros pois não vendiam a sua mercadoria, tiveram que entra em grandes empréstimos, cujo não tiveram condições de arcar com suas prestações e por sua vez acabaram perdendo suas terras para os grandes bancos, esta crise se espalho pelo mundo, já que os EUA eram um dos grandes centros financeiros internacionais, sendo assim já quem um dos maiores compradores estava sem falido para compra mercadorias dos outros pais, e por suas vez este pais que dependiam financeiramente deste mercado também entram em crise, exemplo o Brasil que tinha como principal mercado consumidor do seu café o EUA, que sem dinheiro não teve como compra a safra brasileira da época, deixando assim o Brasil e situação parecida a vida pelo EUA na época, esta crise teve como um dos principais marcos a “quinta-feira negra” que foi o dia em que a bolsa dos EUA quebrou marcando de vez o fim do modelo econômico do liberalismo.

Então durante a crise que se iniciou no ano de 29 e perdurou pelo um longo período, es que surge um candidato a herói do povo americano, dado com um dos principais fatores para a recuperação politica do pais, O então, mas novo Presidente eleito que assume no ano 1933 conhecido como Roosevelt (Franklin Delano Roosevelt, 1933 á 1945), que veio com projeto de governo um paco de medidas, chamado de New Deal (O novo acordo), que teve forte influência das teorias do econômicas britânico John Maynard Keynes, que apontava a necessidade da mediação econômica do Estado para garantir o bem-estar da população, ação que o modelo de economia liberalista não era capaz de realizar já que ia contra a sua essência. A estratégia de planejamento do New Deal, eram parecidos dos planos adotados na antiga URSS, que durante a implementação dos planos teve como resultado uma intensificasão da industrialização soviética em um período onde eles também viviam uma profunda crise econômica. Com o novo modelo econômico sendo adota no EUA, as principais intervenções ocasionadas pelo New Deal a favor de um novo modelo de economia:

• desvalorização do dólar para tornar as exportações mais competitivas;
• empréstimos aos bancos para evitar falências no sistema financeiro;
• criação do sistema de seguridade social, com destaque para o seguro desemprego e a Lei de Seguridade de 1935;
• direito de organização sindical;
• estímulo à produção agrícola;
• construção de uma grande quantidade de obras públicas, com destaque às hidrelétricas e rodovias, gerando novos ponto de trabalho e assim diminuindo a taxa de desemprego do pais.

        E um outro fator de grande importância para a recuperação da economia americana, foi a sua entrada na segunda guerra mundial (1939 a 1945), a mandando do então Presidente Roosevelt, que por muitos era considerado extremante racistas.

Owens contou em sua biografia se sentir mais magoado, com o presidente americano da época, Franklin Delano Roosevelt – que após as olimpíadas não lhe mandou sequer um telegrama –, do que com o próprio Hitler. Concluindo "É verdade que Hitler não me cumprimentou, mas também nunca fui convidado para almoçar na Casa Branca."

O pacote de medidas do New Deal, durou cerca 30 anos, tendo que ser substituído somente na década de 1970, com as graves crises que assolaram o mundo capitalista, que as medidas keynesianas, como o New Deal, foram sendo substituídas e dando lugar a novas políticas de orientação liberal. Começava a época do neoliberalismo econômico.

Contudo, o cineasta não mostra o fim do keynesianismo como o vilão, mas sim a eleição para presidente que tem como o grande vencedor Ronald Reagan (presidente de 1981 a 1989), ex ator que trocou as atuações em telas de cinema para atuar como presidência, tendo como diretor Donald Regan que por sua vez era presidente Merrill Lynch a maior e mais rica corretora do mundo, e assim deste os banqueiros de Wall Street fizerem o que quiseram para aumentar as suas próprias contas bancárias sendo que a sua principal arma era a especulação. Com Ronald Reagan, os banqueiros e empresários tinham um plano simples, “recriar os EUA para servi-los”, nas palavras do próprio cineasta.

O capitalismo e tão sem escrúpulos que durante algum tempo as grandes empresas começaram a lucra coma morte de seus funcionários, eles compravam seguro de vida em nome de seus funcionários, contando com a morte de um numero X de pessoas em alguns do caso eles chegaram a ganhar mais de 1 US$ milhão de dólares pela morte de um empregado, a que ponto chegamos em quantos mortes não foram encomendadas nesta época?

Michael Moore foi conduzindo seu documentário para a última grande crise financeira que teve um rombo histórico em Wall Street, essa foi a dita crise imobiliária norte-americana. Muitas empresas do seguimento financeiro abriram falência e tiveram que ser socorridas pelo governo norte-americano o mesmo governo que negou ajuda a sua população quando perderam as suas casas paras as mesmas empresas que hoje necessitavam do dinheiro público para se manterem abertas. Uma grande reviravolta estava acontecendo a mesma população que sofreu na mão destas empresas, agora tinham que os socorrem, isso ultrapassou o limite de ofensa que a população norte-americano poderia suporta. Grupos começaram a se organizar fazendo protestos nas ruas, nas empresas, um dos casos que teve maior visualização apresentados no documentário foi o dos funcionários da “Janelas e Portas República” que ocuparam uma fábrica e lá permaneceram por uma semana pelo fato de serem demitidos sem aviso prévio, e com isso perderam planos de saúde, entre outros benefícios, este movimento consegui chamando a atenção da imprensa e do então governo.