O Pepel Do Professor De Geografia
Pesquisas Acadêmicas: O Pepel Do Professor De Geografia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: deus2016 • 25/8/2014 • 854 Palavras (4 Páginas) • 516 Visualizações
O PAPEL DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA FRENTE À GESTÃO DEMOCRÁTICA ESCOLAR: FORTALECIMENTO DO PROCESSO EDUCATIVO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DO MUNICIPIO DE GLÓRIA DO GOITÁ/ PE
Valdemira Pereira Canêjo
Universidade Federal de Pernambuco
E-mail: valdemyra@outlook.com
Valdemir dos Santos Lopes
Universidade Federal de Pernambuco
E-mail: valdemir18@gmail.com
A gestão democrática-participativa valoriza a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão, concebe a docência como trabalho interativo, aposta na construção coletiva dos objetivos e funcionamento da escola, por meio da dinâmica intersubjetiva, do diálogo, do consenso.
Uma educação democrática pressupõe que o docente organize suas aulas conforme seus conhecimentos prévios, mas partindo de situações contempladas no Projeto Político Pedagógico, com o currículo e a cultura da avaliação e da escola desafiando os alunos a construírem seus conhecimentos, para tal usa-se como recursos metodológicos e estratégias adequadas a proposta pedagógica e com os conhecimentos prévios que os alunos trazem de sua bagagem cultural e de sua história de vida. Ou seja, é no cotidiano escolar e no exercício de sua docência, que o professor vai trabalhando o currículo, em função da realidade e do interesse dos alunos expressos no Projeto Político Pedagógico. O professor então age no papel de um mediador que possibilitando o acesso do aluno aos diferentes tipos de saber e de “saber-fazer”, “aprender a fazer e conviver” explorando as diferentes habilidades intelectuais, atitudes e valores morais de cada aluno e da sociedade como um todo.
Aos considerarmos tudo isso, enfatizamos que, num processo de gestão democrática participativa escolar, o papel do professor não pode ser subestimado, pois somente um trabalho criteriosamente planejado e competentemente desenvolvido garante a qualidade de ensino. Para isso, o professor tem que ter a liberdade e flexibilidade nesta proposta pedagógica onde possa refutar um currículo engessado, rígido e descontextualizado, para exercer sua liderança dentro da sala de aula. Falamos de uma liderança democrática, sem indícios de chefia autoritária, na qual o processo de participação dos alunos tenha seu espaço garantido, assim como o processo de “negociação do conteúdo curricular”, no qual o professor discute com os alunos os conteúdos a serem trabalhados, definindo as metas, expectativas e formas de avaliação a serem utilizadas, mas no caso do sistema de educação brasileira seguindo os paradigmas dos PCNs.
A gestão democrática participativa, na medida em que proporciona o aperfeiçoamento da ação coletiva por vínculos intra-setoriais estabelecidos na escola, se apresenta como alternativa para propiciar condições favoráveis à melhoria do ensino. Possibilita a concepção de um projeto de escola elaborado por todos os segmentos e não somente após um conhecimento prévio de seus profissionais, busca soluções adequadas de acordo com a realidade dos seus alunos. Libâneo (2004, p.14), deixa claro que “é no exercício do trabalho que, de fato, o professor produz sua profissionalidade”. Ele cita como uma das principais funções básicas do professor, sua participação ativa na gestão e organização da escola, contribuindo nas decisões de cunho organizativo, administrativo e pedagógico-didático.
É no cotidiano escolar - no caso dos professores, é no exercício de
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