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O Relevo

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Por:   •  7/7/2013  •  Resenha  •  1.981 Palavras (8 Páginas)  •  519 Visualizações

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O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta. O relevo se origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos e externos.

endógenos:Atuam de dentro para fora(Deformando) vulcanismo e tectonismo;

exógenos:Atuam na superficie (modelando) intemperismo e a antropicidade (o fator humano).

Simplificando, o relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas, o qual resulta da ação de forças que podem ser : endógenas, ou exógenas. Encontramos diversas formas de relevo: planaltos, planícies, cordilheiras, montanhas, morros, serras, chapadas, depressões, vales, escarpas, abismos, inselbergs, vulcões, etc.

Os Agentes Modeladores ou Modificadores do Relevo

Principais: montanhas, planaltos, planícies e depressões.

O relevo terrestre é o resultado da ação das forças endógenas(agentes internos) e exógenas(agentes externos) que agiram e agem no decorrer dos anos e das eras geológicas. Essas forças são chamadas agentes do relevo. Quando essas forças ou agentes agem de dentro para fora da Terra, são denominados agentes formadores internos(endogenos), como o tectonismo, o vulcanismo e os abalos sísmicos. Quando ocorrem da atmosfera para a litosfera, isto é, na superfície, temos os agentes modeladores externos (exógenos) do relevo, como: as chuvas (ação pluviométrica), o gelo (ação glacial), mares (ação marítima), rios (ação fluviométrica ou hidrométrica), animais e vegetais (ação biológica, o intemperismo e o próprio homem (ação antrópica) que altera (construindo e/ou reconstruindo) a superfície do planeta.

Intemperismo

Meteorização ou intemperismo é um conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que atuam sobre as rochas provocando sua desintegração ou decomposição.

A rocha decomposta transforma-se num material chamado manto ou regolito, um resíduo que repousa sobre a rocha matriz, sem ter ainda se transformado em solo.

As rochas podem partir-se sem que se altere sua composição: é a desintegração física ou mecânica. Nos desertos, as variações de temperatura entre os dias e as noites chegam ao ponto de partir as rochas.

Nas zonas frias, a água que se infiltra na rachadura das rochas pode congelar, se dilatar e partir a rocha, num processo denominado gelivação. O intemperismo químico acontece quando a água, ou as substâncias nela dissolvidas, reage com os componentes das rochas. Nesse processo, as rochas modificam sua estrutura química, sendo mais facilmente erodidas, com o material sendo levado pelos agentes de transporte (vento, chuva, rios).

O oxigênio que existe na água oxida os minerais que contêm ferro e forma sobre as rochas o que costumamos chamar de ferrugem. A ação da água sobre o granito, por exemplo, o converte em quartzo e argilas.

Ação das águas das chuvas. Quando as chuvas caem sobre a Terra, suas águas podem seguir três caminhos: evaporar-se, indo para a atmosfera; infiltrar-se no solo para dentro do lençol freático; e escorrer pela superfície da Terra, sob a forma de enxurradas e torrentes. São um dos mais eficazes agentes de erosão, muitas vezes causando deslizamentos.

Agentes Internos

Tectonismo

Ver artigo principal: Orogênese

Ver artigo principal: Epirogênese

Os movimentos tectônicos resultam de pressões, vindas do interior da Terra e que agem na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os blocos continentais sofrem levantamentos e baixamentos. Os movimentos resultantes de pressão vertical são chamados epirogenéticos. Quando as pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas. Esses movimentos ocasionados por pressão horizontal são chamados orogenéticos.

O diastrofismo (distorção) caracteriza-se por movimentos lentos e prolongados que acontecem no interior da crosta terrestre, produzindo deformações nas rochas. Esse movimento pode ocorrer na forma vertical (epirogênese) ou na horizontal (orogênese).

A epirogênese ou falhamento consiste em movimentos verticais que provocam pressão sobre as camadas rochosas resistentes e de pouca plasticidade, causando rebaixamentos ou soerguimentos da crosta continental. São movimentos lentos que não podem ser observados de forma direta, pois requerem milhares de anos para que ocorram.

A orogênese ou dobramento caracteriza-se por movimentos horizontais de grande intensidade que correspondem aos deslocamentos da crosta terrestre. Quando tais pressões são exercidas em rochas maleáveis, surgem os dobramentos, que dão origem às cordilheiras. Os Alpes e o Himalaia, dentre outras, originam-se dos movimentos orogênicos. A orogênese também é responsável pelos terremotos e maremotos.

Vulcanismo

Chama-se vulcanismo as diversas formas pelas quais o magma do interior da Terra chega até a superfície. Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos (lavas, material piroclástico e fumarolas). Esses materiais acumulam-se num depósito sob o vulcão até que a pressão gerada faça com que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem. O relevo vulcânico caracteriza-se pela rapidez com que se forma e com que pode ser destruído.

Localização dos vulcões: A maioria dos vulcões da Terra está concentrada em duas áreas principais: Círculo de Fogo do Pacífico: desde a Cordilheira dos Andes até as Filipinas, onde se concentram 80% dos vulcões da superfície.

Outras localizações: América Central, Antilhas, Açores, Cabo Verde, Mediterrâneo e Cáucaso.

Abalos Sísmicos ou Terremotos

Um terremoto ou sismo se origina devido aos movimentos convectivos que ocorrem na astenosfera. Esses movimentos forçam as placas tectônicas da litosfera (camada rochosa) movendo-as, como resultado as placas podem se chocar (formando bordas convergentes), se separar (formando bordas divergentes) ou deslizar (formando bordas transformantes). O terremoto é resultado do alívio da pressão que existe entre essas placas gerando, desta maneira, uma vibração. Essa vibração propaga-se através das rochas pelas ondas sísmicas. O ponto do interior da Terra onde é gerado o sismo é designado por hipocentro ou foco enquanto que o epicentro é o ponto da superfície

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