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CLASSIFICAÇÕES DE RELEVO DO BRASIL

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Por:   •  24/4/2013  •  Resenha  •  787 Palavras (4 Páginas)  •  490 Visualizações

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CLASSIFICAÇÕES DE RELEVO DO BRASIL

Uma das primeiras classificações feitas no Brasil sobre o relevo do país começou a ser produzida nos anos 1940 pelo geógrafo e geomorfólogo brasileiro Aroldo de Azevedo. Professor da USP, Aroldo publicou seu trabalho em 1949. A classificação baseava-se no critério da altimetria que dividia o Brasil em planícies, áreas de até 200 metros de altitude, e planaltos, áreas superiores a 200 metros de altitude.

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Aroldo baseou seu trabalho nas informações produzidas sobre o território até então e em trabalhos de campo onde partiu para a observação direta do relevo. Ele dividiu o Brasil em quatro planaltos e quatro planícies. Os planaltos são:

Planalto das Guianas

Planalto Atlântico

Planalto Central

Planalto Meridional

As planícies são:

Planície Amazônica

Planície do Pantanal

Planície Costeira

Planície do Pampa ou Gaúcha

Veja o mapa com a classificação de relevo de Aroldo de Azevedo:

No final dos anos 1950 surgiu uma nova classificação de relevo para o Brasil, elaborada pelo geógrafo e geomorfólogo Aziz Nacib Ab'Sáber. Também professor da USP, Ab'Sáber elaborou uma classificação mais complexa do que a de seu antecessor. Introduziu a abordagem morfoclimática, que considera os efeitos do clima sobre o relevo. Identificam-se sete planaltos e três planícies na classificação de Aziz. Os planaltos são:

Planalto das Guianas

Planalto Central

Planalto Meridional

Planalto Nordestino

Planalto do Maranhão-Piauí

Planalto Uruguaio Sul-Riograndense

Serras e Planaltos do Leste e Sudeste

As planícies são:

Planície Amazônica

Planície do Pantanal

Planície Costeira

Veja o mapa com a classificação de relevo de Aziz Ab'Sáber:

Em 1989 foi divulgada a nova classificação de relevos do Brasil elaborada pelo professor Jurandyr Ross, do Laboratório de Geomorfologia do Departamento de Geografia da USP. Ele usou no seu trabalho os dados produzidos pelo Projeto Radam Brasil.

Esse projeto, que restringia-se ao mapeamento por radar da Amazônia, foi ampliado para todo o Brasil em 1975. No levantamento dos dados foi utilizado o avião Caravelle que sobrevoou o país a uma altitude média de 12 km e a uma velocidade média de 690 Km/h. O professor Jurandyr Ross fez parte da equipe do Radam Brasil.

A nova classificação, com 28 unidades de relevo, considerou, além das características morfoestruturais (estruturas geológicas) e morfoclimáticas, as características morfoesculturais do relevo, ou seja, a ação dos agentes externos. E introduz o conceito de depressão, inexistente nas classificações anteriores.

As depressões são formas de relevo que apresentam altitudes mais baixas do que as existentes ao redor, já que elas circundam planaltos. Nas áreas de contato entre os planaltos e as depressões, costumam surgir escarpas quase verticais, demosntrando o efeito da erosão diferencial. Os sedimentos erodidos constituem a estrutura aplanada das depressões enquanto as rochas resistentes à erosão constituem os planaltos. No Brasil, existem 11 depressões e elas são divididas nos três grupos a seguir:

Depressão Periférica: estabelecidas nas regiões de contato entre estruturas sedimentares e cristalinas.

Depressão

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