O processo de expansão da Revolução Industrial pela Europa continental
Relatório de pesquisa: O processo de expansão da Revolução Industrial pela Europa continental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jadina • 12/12/2014 • Relatório de pesquisa • 545 Palavras (3 Páginas) • 409 Visualizações
2° Processo de expansão da Revolução industrial pela Europa continental.
A revolução Industrial está associada ao desenvolvimento dos princípios liberais e não mercantilistas, que impulsionaram a conquista de novos mercados, abrindo caminho para a formação do imperialismo inglês do século XIX, promovendo o desequilíbrio geopolítico, redefinido pela ideia de Divisão Internacional do Trabalho, teoria que separava o mundo entre países com vocação industrial e outros, com vocação agrária.
I- Implicou em um processo de mecanização do campo, alterando costumes e paisagens.
II- Implicou em mudanças de grande amplitude, como a nova organização das relações trabalhistas.
III- Implicou em uma nova concepção de tempo, vinculada à produção e ao trabalho nas fábricas.
As transformações no campo são consequências da revolução em médio prazo, pois em um primeiro momento, as grandes transformações ocorreram nas cidades. A partir da Revolução, consolidou-se o trabalho assalariado e as relações capitalistas de produção e o trabalho assalariado perdeu completamente o controle sobre o tempo, determinante para a ampliação da produção. Pois havia existência de uma massa de mão de obra disponível, barata e farta, resultante dos cercamentos dos campos.
A Inglaterra conseguiu atingir a maturidade. Foram anos de aperfeiçoamento e criatividade incorporados nas inovações, as quais a levaram a ser a principal potência do século – incorporando a extensão de ferrovias, produção de carvão mineral, geração de energia a vapor, fabricação de ferro. Além de aspectos econômicos como a consolidação do capitalismo e a consolidação da separação entre capital e trabalho, e os aspectos sociais como o surgimento do proletariado e o fortalecimento da burguesia. A formação do proletariado e sua subordinação aos ditames do capital, concentrado nas mãos da burguesia, foram a principal transformação socioeconômica.
Com isso vieram mudança tais como, crescente urbanização, aumento demográfico, início do movimento de resistência trabalhista, desenvolvimento da produção em massa e a maior divisão do trabalho, formulação de políticas econômicas liberais e industriais, e uma maior comunicação entre diferentes regiões e a circulação de pessoas e mercadorias. Essa redução generalizada das barreiras ao comercio interacional ocasionou três fatores:
- Redução das restrições e cobranças de tributos sobre o tráfego em vias navegáveis internacionais.
- Simplificação do conflito entre as moedas, que era o equivalente monetário da fragmentação política da Europa.
- Tratados comerciais que proporcionaram uma diminuição substancial das taxas alfandegárias entre as principais nações industrializadas da Europa.
Paralelo a ascensão, ocorreu o que se pode chamar de revolução financeira. Ela estava diretamente ligada a inflação do credito, tendo duas visões: ampliação da clientela e do credito bancário – que teve como resultado uma circulação mais ampla e muito mais eficiente dos recursos financeiros, assim podendo introduzir o campo e a cidade no mercado monetário. Surgimento dos bancos de investimentos comanditários
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