O processo de globalização
Seminário: O processo de globalização. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Luana2504 • 5/11/2014 • Seminário • 741 Palavras (3 Páginas) • 258 Visualizações
O processo de globalização trouxe consigo grandes avanços, não só em termos tecnológicos como também em termos científicos. Observamos o desenvolvimento aparente da informática, robótica, mesclas entre empresas com capitais de origens diversas (as multinacionais) que trazem a mistura cultural e intrinsecamente, geram as novas “necessidades” nos mercados.
E são essas necessidades que fazem com que as pessoas sintam-se cada vez mais absorvidas pela interação a que se propõe a globalização, quando então a conversa entre países, em termos comerciais e também em termos informativos, mostra-se possível, viabilizando acordos, enriquecendo culturas, modernizando as economias.
Mas a globalização não traz somente ganhos. Quando falamos em globalização fazemos referência a uma totalização, a uma comparação, e agora, em termos globais, mundiais. E é esse mecanismo comparativo que evidencia as diferenças. As diferenças entre os países pobres e os ricos, entre os países mais desenvolvidos e menos desenvolvidos, provocando também a dependência entre eles.
Dependência sim, porque o pobre empresta do rico, e este torna-se sua meta. O desenvolvido suplanta o sub-desenvolvido, o que ironicamente cria uma relação de dependência não vista por aquele que tão somente vislumbra alcançar o sonhado desenvolvimento.
E é aí que a economia começa a mostrar seus pontos frágeis. A globalização gera desenvolvimento tecnológico, e este é acompanhado pelo desemprego estrutural, quando os indivíduos são substituídos pela tecnologia e então colocados à face do desemprego, mostrando claramente a falta de empenho político, que poderia criar mais condições sociais e de empregabilidade.
Contradições não faltam ao processo de globalização. Se os países menos desenvolvidos buscam apoio naqueles mais desenvolvidos, estes por sua vez vêem a abertura promovida pelo processo para explorar economicamente. E por essa exploração eu quero dizer exploração econômica. Os países com possibilidades financeiras instalam suas fábricas, suas empresas nos países pobres para lucrar. E novamente caímos aqui no desemprego, juntamente com a desestatização das empresas e dissolução do patrimônio.
É triste, lamentável, como algo que poderia ser utilizado para aumento de produtividade leva os ricos a ficarem mais ricos e os pobres a ficarem mais pobres.
O aumento da concorrência com a abundância de produtos que entram nos países com preços mínimos, gerando falências, perda de produtividade, e de novo, desemprego, problemas sociais.
E não acaba aí: a visão pessimista estende-se para os reflexos que sofrem os países que estão globalizados, integralizados, “unidos”, se é que se pode utilizar este termo. São reflexos das crises, dos abalos econômicos e sociais, das incertezas políticas. Tudo isso leva a variações nos mercados, provocando em outros resultados negativos.
Um exemplo é a crise norte-americana. Como dizer que tal crise não afeta o Brasil, não afeta outros países que possuem canal comercial aberto com os EUA? Crise lá, crise aqui. Mercado fechado lá, economia em alerta aqui. Será que não temos autonomia? Será que não conseguimos realmente nos posicionar de forma a mantermos nossa economia “protegida” dos efeitos catastróficos
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