O território de Portugal
Resenha: O território de Portugal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: hjaalves • 11/10/2013 • Resenha • 574 Palavras (3 Páginas) • 317 Visualizações
O território de Portugal corresponde a uma boa parte da província romanada Lusitânia, ao território entre Douro e Minho (a uma pequena porção da antiga Tarraconensis província do imperador Augusto e da Galloecia de Vespasiano) e ainda a alguns dos territórios que pertenciam à Boetica.
Iberos e Celtas na sua origem, os habitantes destas terras, deram nascença, graças a uma interpenetração reciproca aos conhecidos Celtiberos. Estes últimos sofreram, principalmente ao longo das costas marítimas da implantação de algumas colônias de Gregos e Fenícios. Mais tarde, e como aconteceu no resto da Península Ibérica, os Celtiberos tiveram que defender o seu território das invasões Cartaginesas, que aconteceram entre as duas primeiras guerras púnicas. Depois foi a chegada dos Romanos, que só conseguiram impor a sua lei, à custa de muitos combates, massacres e principalmente depois da morte trágica de Viriato, o chefe dos Lusitanos, que morreu no ano 140 antes de Cristo.
Viriato que a grande maioria dos historiadores portugueses consideram como o primeiro herói nacional, era um chefe lusitano que antes de pegar nas armas tinha sido pastor, caçador e um pouco bandido. Viriato conseguiu escapar ao massacre que Sulpicio Galba, efetuou em 149.
Diante desta ofensiva, ele chefia os seus compatriotas contra Roma. E sucessivamente vai derrotando as tropas de quatro pretores : Caius Vetilius em 149, Caius Plautius em 148, Claudius Unimanus em 147, e Caius Ngidius Figulus en 146. Viriato também perdeu batalhas. Ele foi derrotado em 144 pelo famoso Fabius Æmilianus, e três anos mais tarde, obrigado a render-se diante de Fabius Servilianus. Um tratado foi assinado nessa altura entre Roma e Viriato. Servilius Caepio, o irmão de Fabius recomeça a guerra no ano seguinte. Para a poder ganhar, ele teve que mandar matar Viriato e uma grande parte dos seus homens. Finalmente em 139, os Lusitanos acabaram por se submeter ao invasor.
A dominação romana vai durar cinco séculos e meio. A sua decadência coincide com a chegada daqueles que todos designam por "Bárbaros" e que nesta época começaram a invadir as terras ocidentais.
No período que vai de 409 a 1139, data da fundação do reino de Portugal (o território nacional, assim que a quase totalidade da Península Ibérica sofreu duas grandes invasões), a primeira, foi aquele feita pelos povos de origem germânica e a segunda pelos árabes ou Mouros.
Estas duas invasões sucessivas modificaram a estrutura política e social da quase totalidade da Península Ibérica. Ao mesmo tempo que a Galiza era ocupada pelos Suevos de 409 à 585, a Lusitânia passava em 409 aos Alânos que, oito anos mais tarde foram derrotados pelos Visigodos, companheiros, durante um primeiro período, das legiões romanas. Por volta de 467, os Visigodos que tinham acabado por expulsar o Suevos do Norte da Península, acabaram por fazer a mesma coisa com as tropas romanas e ficaram os únicos senhores dos territórios da atual Espanha e Portugal.
Em 711 a batalha, de Gerês, livra a quase totalidade da Península Ibérica aos Árabes vindos do Norte de África. Nos três séculos que se seguem, a progressão dos cristãos concentrados nas Astúrias vai, pouco a pouco reduzir o território dos Mouros. Os reinos de Oviedo, Leão, Galiza e Castela, vão nascer e ocupar os territórios da antiga Lusitânia.
Finalmente em 1093, o rei
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