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Os Dados Demográficos

Por:   •  17/11/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  121 Visualizações

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Dados Demográficos, 1991 e 2010.

Análise da população Urbana e Rural e as principais características para o “Êxodo Rural”.

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Este trabalho analisa as principais transformações demográficas no meio rural entre os anos de 1991 e 2010. Os resultados destacam que, embora com um tênue arrefecimento nos anos 2000, o êxodo rural persiste em todo o território, mesmo nas áreas rurais mais tradicionais, sejam aquelas dinâmicas ou as mais pobres. A escolaridade das pessoas é um importante determinante do êxodo rural, que também reforça a propensão dos mais jovens e das mulheres a deixarem o campo, em busca de melhores oportunidades de emprego, renda e estabilidade social. Há uma nova configuração da família rural, agora caracterizada por um casal com apenas um filho em idade escolar e uma maior dependência de idosos com rendimentos de aposentadorias. O trabalho finalmente discute as implicações dessas mudanças sobre a sustentabilidade da atividade agrícola em médio e longo prazo, sobretudo para as unidades produtivas familiares pequenas e mais vulneráveis. Apesar das inerentes dificuldades e controvérsias na delimitação do espaço rural, estudos apontam para um acelerado processo de redução da população rural brasileira, sobretudo a partir dos anos 601. Entre 1970 e 2010, a participação da população rural caiu de 44% para 15,6%, o que qualifica a velocidade do processo de urbanização no Brasil. Ainda assim, em termos absolutos a população rural brasileira continua expressiva, totalizando 30 milhões de pessoas em 2010, 2contingente superior ao de praticamente todos os países da América Latina, exceto a Argentina.

Vários fatores podem ser apontados como determinantes da expressiva redução da população rural, mas a falta de informação do homem do campo é um fator relativamente á ser considerado, pois eles dependem de vários serviços e projetos para o desenvolver de suas atividades agrícolas como, Crédito rural e assistência técnica são importantes instrumentos de estímulo à agropecuária. Mas de que maneira eles têm sido utilizados pela agricultura familiar, que engloba quase 80% dos estabelecimentos agropecuários brasileiros? O presente artigo, usando microdados da PNAD de 2014, analisa o acesso de Pessoas Potencialmente Classificadas como Agricultor Familiar (PPCAF) a programas de crédito e assistência técnica e extensão rural (ATER), diagnosticando possíveis diferenças pessoais e regionais neste acesso. A análise tabular e via o modelo lógite sobre as PPCAF mostra que: (1) nordestinos são predominantes entre as PPCAF, mas não entre os contemplados no Pronaf e na ATER; (2) à medida que aumenta a faixa de rendimento domiciliar e a escolaridade das PPCAF, aumenta o acesso ao Pronaf e à ATER; (3) enquanto as PPCAF nordestinas e da região Norte fazem maior uso de ATER pública, as PPCAF do Sul e do Centro-Oeste fazem mais uso de ATER privada; (4) os modelos lógites indicam que há menor probabilidade do homem, do menos escolarizado e do nordestino ter acesso à ATER do que os seus contrários nesses requisitos. Constata-se, portanto, haver diferenças pessoais e regionais no acesso à ATER e que precisam ser mais bem tratadas por políticas econômicas.

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