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POR UMA GEOGRAFIA DO DESAFIO: A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM PELOS ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL CASTELO BRANCO

Por:   •  9/8/2017  •  Artigo  •  6.133 Palavras (25 Páginas)  •  436 Visualizações

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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA 

 

 

POR UMA GEOGRAFIA DO DESAFIO: A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM PELOS ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL CASTELO BRANCO[1]

Anderson Fabricio Lopes de Oliveira[2]

Juciara Costa Fernandes de Freitas[3]

Romário Valente Santos[4]

RESUMO: Ainda há muita resistência ao uso das tecnologias em ambiente escolar e isso se dá inclusive pelo desconhecimento de parte significativa dos professores que trabalham na educação básica. É neste sentido que o presente trabalho aborda a utilização de Ambiente Virtual de Aprendizagem como uma geografia do desafio, algo que se impõem tanto aos alunos quanto aos professores, tendo em vista que as Tecnologias de Informação e Comunicação vem se difundindo por todos os espaços, mesmo que de maneira desigual, com a globalização.

Palavras-chave: Geografia; Ambiente Virtual de Aprendizagem; Tecnologia de Informação e Comunicação; Horizontalização do Aprendizado.

ABSTRACT: There is still much resistance to the use of the school environment technologies, and this happens even at significant portion of lack of teachers working in basic education. In this sense, this paper discusses the use of Virtual Learning Environment as a geography challenge, which are necessary both to students and teachers, with a view that Information and Communication Technologies has been disseminated by all space, even u unevenly, with globalization.

Key-words: Geography; Virtual Learning Environment; Information and Communication Technology; Horizontalization Learning.

INTRODUÇÃO

A diversidade das possibilidades midiáticas redesenharam as relações socioculturais nesse inicio do século XXI, onde os aspectos inovadores da tecnociência passsaram a ocupar um espaço significativo na cotidianidade dos lugares (SANTOS et. al., 2013).

Nesse sentido, os recursos midiáticos configuram-se como uma parte essencial nos processos de socialização das novas gerações, tendo a utilização desses recursos como novas formas de percepção da realidade, de aprender, de produzir e difundir conhecimentos e informações, deste modo, funcionando como uma escola paralela (educação informal), caracterizada por possuir um agregado de atratividades elaboradas entre os sujeitos participantes desse ciclo social marcado pela modernidade (BÉVORT & BELLONI, 2009).

Assim, considera-se a importância desse momento marcado pela velocidade da interatividade compartilhada. E nessa direção, que esses recursos podem servir como interessantes ferramentas didático-pedagógicas a serem exploradas em sala de aula. Sinalizando a contribuição para a formação de um aluno do ponto de vista reflexivo, flexivel, critico e criativo (PONTUSCHKA, 2007).

A utilização de mídias no processo de ensino e aprendizagem contribui para criação de ambientes interativos, solidários e inovadores (CASTELLAR, SACRAMENTO, MUNHOZ, 2011). Portanto, a apropriação desses novos recursos por parte dos professores apresenta-se de forma essencial ao encontro de um novo projeto pedagógico, no qual o aluno não seja entendido meramente com um individuo recebedor de informações sobre um determinado tema a ser depositado (GOMES, 2010).

Com base neste recorte analítico e também na realidade da Escola Estadual Castelo Branco, localizada na cidade de Macapá – AP, onde um dos autores deste trabalho ministra aulas de geografia para o ensino médio, levantou-se a seguinte problemática: qual o grau de articulação[5] dos alunos da Escola Estadual Castelo Branco em Ambiente Virtual de Aprendizagem? Esta questão surgiu de algumas situações – problemas muito frequentes nas escolas do estado do Amapá, como, por exemplo, a subutilização dos Laboratórios de Informática – LIED, a baixa capacidade de formação dos profissionais que trabalham nestes importantes espaços das escolas, a burocracia para manutenção das máquinas, a resistência de alguns professores em utilizar esses espaços e o gosto dos alunos em realizar atividades no LIED.

        A partir da problematização exposta, a elaboração deste trabalho justifica-se por apresentar uma possibilidade inovadora de prática didático-pedagógica por meio da utilização de AVA nas aulas de Geografia, visando contribuir na formação de um aluno que reconheça a importância de seu papel na construção do aprender, através da articulação com o mundo conectado à rede mundial de computadores.

Partindo da hipótese de que a difusão da tecnologia tem alterado significativamente as formas de aquisição de conhecimento, mesmo em se tratando de um estado brasileiro em que a velocidade da internet ainda oscila bastante e o uso de AVA também incipiente, têm-se como objetivo analisar o potencial de articulação dos alunos da Escola Estadual Castelo Branco em AVA para resolução de desafios a partir de uma adaptação da proposta pedagógica do Desafio Nacional Acadêmico (DNA), considerando relevante a difusão da sociedade em rede, tanto do ponto de vista material quanto imaterial (CASTELLS, 2000).

1- REFERENCIAL TEÓRICO

As possibilidades técnicas e informacionais atingem diversos segmentos da sociedade, e dentre alguns, destaca-se aqui o reconhecimento dessas novas ferramentas a serem utilizadas no âmbito do processo educativo. Os elementos informatizados utilizados de forma orientada podem contribuir para o encontro de uma nova escola, sujeitando o instrucionismo enraizado no bojo do sistema educacional a uma realidade que envolva a totalidade de práticas educacionais siginificativas para o aluno (MARINHO, 2001; MÉSZAROS, 2007).

Cada período histórico é o reflexo da unidade dialética entre a sociedade e sua forma manifestante contrária de se apropriar do espaço, desta forma, a sociedade contemporânea, marcada pela ideia da cultura digital revela a aceleração informacional desse período, assim, diante desse cenário o papel da escola é realizar o acompanhamento dessas transformações, oportunizando ao aluno um processo de ensino-aprendizagem voltado para um caráter que agregue valor, abarcando significados, integração e atos colaborativos. Nesse sentido, as novas possibilidades tecnológicas e informacionais apresentam-se como ferramentas que podem auxiliar na potencialização do ato educativo, explorando a capacidade do aluno de forma desafiadora, colaborando para a formação de sua autonomia diante do processo de ensino e aprendizagem.

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