Placas Tectônicas

Trabalho de Geografia

Placas Tectônicas

No século XIX e início do XX, os cientistas da época, que não possuíam tecnologia tão avançada quanto a que temos atualmente, debatiam sobre uma dúvida em comum em toda a comunidade científica. Perguntavam-se o porquê de alguns lugares no mundo terem montanhas elevadas que possuíam picos pontiagudos ou arredondados e outras localidades eram simplesmente planas ou muito baixas.

Com isso, alguns destes pesquisadores chegaram a dizer que a Terra estava literalmente “crescendo”, levando ao surgimento de elevações de terra ou simplesmente a sua remoção, explicando os baixos terrenos. Outros deles pensavam o contrário. Achavam que o planeta estava sofrendo um processo de encolhimento, fazendo com que surgissem variações na superfície, o que passou a ser chamado de relevo. Isso permaneceu até que o pesquisador Alfred Wegener desenvolveu e explicou a Teoria da Deriva Continental.

Essa teoria teve como base a forma dos continentes de cada lado e pareciam que se encaixavam. Isso o levou a acreditar que a milhões de anos antes de sua época, havia um supercontinente chamado a partir de então de Pangéia, a união de todos os continentes que existem hoje. Esta teoria foi confirmada, tornando-se parte de uma idéia ainda maior, a Teoria da Tectônica das Placas, que explicaria de modo geral como podiam ocorrer movimentos na superfície.

Figura 1-Teoria da Deriva Continental de Wegener

A Teoria da Tectônica das Placas afirma que a litosfera, que está ligada a crosta terrestre, é formada por placas que se movimentam o tempo todo, o que é meio estranho de se imaginar por que uma porção de terra, rochas, minerais, poderia se mover sem que se perceba isso na maior parte do tempo. Mas é tudo explicado pela mesma teoria.

Figura 2: Representação da divisão de camadas terrestres

“Flutuando no Magma”

Abaixo da litosfera, localiza-se outra camada constituída de rocha derretida, devido ao calor intenso de mais de 1000graus Celsius, chamada de astenosfera, sendo literalmente magma.

“As placas possuem uma densidade menor que a do magma” e por isso estas formações acabam por boiar sob o magma, que é líquido, mas também muito viscoso, proporcionando movimentos de tempos em tempos das placas tectônicas. Isso também se deve às “correntes de convecção”. São causadas devido ao movimento dos muitos materiais que formam o magma, e que se dirigem a litosfera para liberar a alta pressão existente na astenosfera. Este movimento acaba por gerar erupções vulcânicas na superfície terrestre ou em alto mar, neste caso acaba por se renovar o “solo” oceânico com os materiais agora frios e enrijecidos do magma.

Esquema de movimentação das placas tectônicas:

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Figura 3: Movimentação do magma e das placas tectônicas

Resultado da movimentação das Placas Tectônicas

A movimentação das muitas placas tectônicas (atualmente, são 14 placas principais e 38 menores) proporcionada pelo magma, acaba levando ao choque entre elas, já que a Terra possui forma de um globo, portanto, seu espaço é limitado, e inevitavelmente esses “encontros” entre as placas acabam ocorrendo e gerando muitas consequências.

Figura 4: Divisão das Placas e vulcões ativos

O choque entre essas placas geram fossas oceânicas, pequenas e grandes montanhas, e uma infinidade de outros resultados. Mas quando às vezes estes eventos entram em conflito com a natureza, com o próprio ser humano. Alguns exemplos são terremotos, erupções vulcânicas e tsunamis.

Figura 5: Início de um terremoto

Terremotos: Tremores que ocorrem na superfície terrestre. Ocorre com o encontro entre placas tectônicas.

Tsunamis: Série de ondas gigantes geralmente causados pelo choque entre placas tectônicas chamado de maremoto, por ocorrer no mar.

Erupções vulcânicas: Forma de liberar a pressão interna da astenosfera também proporcionado pelo choque entre