Portfólio 2
Ensaios: Portfólio 2. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maah_tutti • 21/6/2012 • 1.243 Palavras (5 Páginas) • 1.331 Visualizações
O Conflito Árabe – Israelense
Em 14 de maio de 1947, a ONU estabeleceu a divisão do território palestino entre judeus, que ocupariam 57% das terras com seus 700 mil habitantes, e palestinos, cuja população de cerca de 1,3 milhão de habitantes ocuparia os restantes 43% do território.
Com a retirada das tropas britânicas que ocupavam a região, começou, em 1948, uma guerra entre Israel e a Liga Árabe, criada em 1945 e que reunia Estados Árabes que procuravam defender a independência e a integridade de seus membros. guerra foi liderada pela Jordânia e pelo Egito. Israel venceu o conflito e ocupou áreas reservadas aos palestinos, ampliando para 75% o domínio sobre as terras da região. O Egito assumiu o controle sobre a Faixa de Gaza e a Jordânia criou a Cisjordânia.
Todos os regimes árabes da época rejeitaram a criação de Israel, e prometaram destruir o novo Estado judeu. Era o começo do conflito que já dura mais de 50 anos.
Após vários anos de guerra, em 1967, Israel invadiu e tomou a Margem Ocidental (controlado pela Jordânia), incluindo a cidade de Jerusalém, as colinas de Golã (que pertenciam à Síria), e a Faixa de Gaza (Egito).
A bem-sucedida invasão, que durou apenas seis dias, criou uma enorme quantidade de refugiados palestinos, que viviam nas áreas invadidas.
A partir da década de 70 começaram a surgir importantes grupos terroristas, como o Hamas e o Hizbollah, que, segundo Israel, têm o financiamento e a colaboração de países como Líbano, Irã e Síria.
Com a finalidade de se proteger de ataques terroristas contra o norte de seu território, Israel invadiu o Líbano, para onde os grupos terroristas fugiram depois de terem sido expulsos pela Jordânia. Desde então, as tropas israelenses ocupam uma faixa de 15 km no sul do país.
Em 1993, o então primeiro-ministro israelense Yitzak Rabin (assassinado em 1995 por um extremista judeu) e o líder palestino, Iasser Arafat, fecharam o primeiro acordo que daria o controle da Margem Ocidental e da Faixa de Gaza aos palestinos. Conhecido como o Acordo de Oslo, é a base para o processo de paz discutido entre Israel e a Autoridade Palestina.
As conversas sobre o processo de paz foram interrompidas por Israel em 1997, após a explosão de uma bomba em um mercado de Jerusalém que matou várias pessoas.
Em janeiro de 1998, o presidente norte-americano, Bill Clinton, recebeu na Casa Branca Iasser Arafat e Benjamim Netanyahu. Era o recomeço da conversas sobre o processo de paz entre palestinos e israelenses, que foram retomadas em Camp David.
O conflito árabe-israelense piorou com a criação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), liderada por Yasser Arafat, em 1964. Com o objetivo de fundar um Estado palestino, a OLP iniciou uma ação de guerrilha contra Israel para retomar os seus territórios ocupados. Em 1967, com a retirada das tropas da ONU da fronteira Egito/Israel, teve início a Terceira Guerra Árabe-Israelense, conhecida como Guerra dos Seis Dias.
Mais uma vez, Israel saiu vitoriosa sobre os países árabes (Egito, Síria e Jordânia) e ocupou a faixa de Gaza, a península do Sinai (do Egito), as planícies de Golan (da Síria) e a Cisjordânia (da Jordânia). O êxodo palestino aumentou com mais essa conquista de Israel e alcançou, em 1968, 1 milhão e 600 mil refugiados.
Em 1973, Egito e Síria realizaram um ataque simultâneo contra Israel na data religiosa conhecida como Dia do Perdão (Yom Kippur para os judeus e Ramadã para os árabes). Os árabes reconquistaram a margem oriental do Canal de Suez. A Guerra do Yom Kippur (ou Ramadã), como ficou conhecida a Quarta Guerra Árabe-Israelense terminou com uma intervenção dos Estados Unidos. Em 1979, Egito e Israel estabeleceram um acordo de paz. Mas a violência na área seguiu entre OLP e Israel. Vários grupos israelenses e palestinos praticaram atentados contra seus "inimigos". Muita gente inocente morreu.
Em 1993, após seis meses de negociações, Israel e a OLP chegaram a um primeiro acordo, a princípio sobre uma autonomia palestina transitória. Foi nos EUA que ocorreu o histórico aperto de mãos entre o primeiro-ministro israelense Itzhak Rabin e o chefe da OLP, Yasser Arafat. Em 1995, Itzhak Rabin foi assassinado por um direitista judeu indignado com o acordo com os palestinos. Com a posse de Benjamin Netanyahu como líder de Israel as negociações esfriaram e a violência retornou com mais força. No dia 12 de julho de 2000 iniciou-se, em Camp David, (o mesmo lugar do acordo de 1979 entre Israel e Egito), nos EUA, mais uma série de negociações entre o primeiro-ministro israelense Ehud Barak e o líder palestino Yasser Arafat. O mundo inteiro torce por eles.
Linha do tempo
1882 - Na Palestina, a população é formada por 6% de judeus e mais de 90% de árabes. Ocorre a primeira migração em massa de judeus, que fogem do anti-semitismo na Europa Oriental. Até 1903, são 35 mil imigrantes.
1904-1914 - Período da segunda migração: cerca de 40 mil judeus chegam à Palestina.
1919 - Com o fim da Primeira Guerra, os europeus dividem entre si as terras do império otomano no
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