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Processo De Urbanizaão

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Por:   •  10/3/2015  •  1.533 Palavras (7 Páginas)  •  135 Visualizações

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URBANIZAÇÃO

A urbanização é estudada por ciências diversas, como a sociologia, a geografia e a antropologia, cada uma delas propondo abordagens diferentes sobre o problema do crescimento das cidades. As disciplinas que procuram entender, regular, desenhar e planejar os processos de urbanização são o urbanismo, o planejamento urbano, o planejamento da paisagem, o desenho urbano, a geografia, entre outras.

As Cidades nas Antiguidades

As primeiras cidades, como Ur e Babilônia, foram construídas cerca de 3 000 a.C., na Mesopotâmia, região dos vales dos rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque, outras cidades surgiram nessa época, quase sempre associadas a grandes rios, que proporcionavam terras férteis e irrigação, garantindo a produção necessária de alimentos para abastecê-las. Para nosso referencial atual, eram cidades pequenas, mas, para a época, tratava-se de grandes aglomerações. Calcula-se que, por volta de 2500 a.C., Ur chegou a ter 50 mil habitantes e Babilônia, 80 mil.

Com o passar do tempo, as cidades foram ficando maiores. Atenas, a mais importante cidade-estado grega, em sua fase áurea chegou a ter cerca de 250 mil habitantes. Mas, sem dúvida, a grande cidade da Antiguidade foi Roma. A capital do Império Romano chegou a contar, em seu apogeu, no início da era cristã, com um milhão de habitantes. Foi também o grande centro econômico e cultural do período.

As cidades se desenvolveram no momento em que algumas sociedades passaram a ter condições de produzir alimentos suficientes, graças às inovações técnicas e às mudanças culturais e políticas mencionadas, para garantir não só a subsistência dos agricultores, mas também abastecer os moradores urbanos, que, assim, puderam dedicar-se a outras atividades. Ocorreu, com isso, uma nítida divisão de trabalho entre o campo e a cidade. Foi na cidade que se desenvolveram o comércio e o artesanato. Particularmente, essa região passou a ser o lugar do poder. A história mostra que a elite dirigente de uma sociedade mais complexa vive na cidade, pois é nela que se localiza todo o aparato de manutenção do poder sobre os territórios conquistados e os povos submetidos.

As Cidades na Idade Média

A Idade Média estendeu-se dos séculos V ao XV e coincidiu com o período de ascensão e queda de um sistema econômico e político conhecido como feudalismo. O feudalismo era um sistema de produção que tendia a auto-suficiência. Os feudos produziam praticamente todos os alimentos de que necessitavam e em se interior passou a desenvolver um artesanato rudimentar. Com isso, o comércio reduziu-se assustadoramente e a cidade perdeu importância econômica, pois deixou de ser o centro de trocas e de produção artesanal.

Também sob o feudalismo houve uma descentralização de poder. O senhor feudal, por ser proprietário de imensas extensões de terras, instituiu um regime de servidão e passou a viver da renda da terra, concentrando o poder econômico e político em suas mãos. Ocorreu, então, um nítido refluxo no processo de urbanização. Não surgiram novas cidades e, ainda, as antigas sofreram um esvaziamento. Somente em fins da Idade Média é que houve um renascimento urbano.

O Renascimento das Cidades

A partir do século XIII, quando teve início uma lenta retomada do comércio, a rede de cidades foi gradativamente se reestruturando. Essa rede foi se ampliando à medida que o comércio foi se libertando das amarras do imobilismo feudal. Nos eixos das rotas comerciais, foram surgindo várias cidades que, já em fins do século XIV e começo do século XV, assumiram proporções consideráveis.

Esse renascimento comercial (e, paralelamente, o renascimento urbano) foi o prenúncio de um novo sistema de produção que estava se estruturando em substituição ao feudalismo. O novo sistema econômico provocou profundas transformações políticas, sociais e culturais que, evidentemente tiveram repercussões fundamentais nas cidades em crescimento. Estamos falando do surgimento do capitalismo.

As Cidades no Capitalismo

As Cidades Durante o Capitalismo Comercial

Durante o capitalismo comercial, a cidade voltou a ser o centro de trocas, pois o comércio tinha como objetivo fundamental a acumulação de capitais. Não imperava mais a troca de produto por produto ou mesmo a venda de produtos para adquirir outros mais necessários. Compravam-se coisas que se transformavam em mercadorias e eram vendidas por um preço maior com a finalidade de obter lucro. A partir daí, a cidade voltou a ser, então, o lugar privilegiado para a realização dessa atividade.

Outro impulso fundamental à urbanização foi à volta do poder político às cidades. Com a emergência dos Estados Nacionais absolutistas, as cidades-capitais voltaram a ser o lugar do poder, novamente centralizado.

As Cidades durante o Capitalismo Industrial

Durante o Capitalismo Industrial foi necessário que se produzisse com os menores custos possíveis, já existia um considerável avanço das forças produtivas que exigiram uma aglomeração de pessoas e infra-estrutura de baixo custo, já havia uma grande capacidade de produção de alimentos para abastecer as cidades em crescimento, acentuando a divisão do trabalho campo e cidade.

As Cidades durante o Capitalismo Financeiro

O Capitalismo indiscutivelmente inventou a cidade grande e criou particularmente a metrópole e a megalópole, esses dois fenômenos urbanos são típicos da fase mais avançada do desenvolvimento capitalista, na etapa financeira e monopolista, alcançada no final do século XIX.

A metrópole não deve ser definida como uma cidade grande, mas como um conjunto de cidades interligadas, ou seja, cornubadas através da expansão periférica da malha urbana ou pela plena integração socioeconômica comandada pelo processo de industrialização, sendo que há sempre um município núcleo que lhe dá nome. Como exemplo temos: Grande São Paulo, Grande Rio, Grande Belo Horizonte, etc.

A megalópole forma-se

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