RE: Ciência na evolução da humanidade

Que legitimidade tem as transformações que estamos provocando em todo planeta? De que forma essas transformações nos afetam ao ponto de pensarmos que a nossa espécie se encontra em perigo? Que compromisso temos com as gerações futuras? A parte física do planeta pode ser olhada de forma instrumental? Qual a gravidade dos problemas que enfrentamos e que nós próprios criamos? Que opções politicas e modelos de desenvolvimento podem contribuir para minimizar esses problemas? Que caminhos escolher para atingir uma sociedade sustentável?

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Resposta:

Toda evolução está atrelada a mudanças, e não seria diferente na evolução da nossa espécie em relação ao meio em que estamos inseridos. Desde os primórdios existe uma interação entre o homem e o meio ambiente, que na verdade é necessária, mas que com o passar do tempo vem sendo alterada, mudamos nosso ponto de vista em relação a mesma, e consequentemente nossas atitudes. Passamos enxergar o meio ambiente com uma visão utilitária, e que ele existe para nos servir da forma que nos for conveniente, esquecendo que nós também somos parte da natureza. O capitalismo modificou a nossa definição de necessidade, hoje em dia esquecemos o que realmente é útil, e damos mais prioridades a futilidades que muitas das vezes nos são impostas pela sociedade. Assim, tornamos as principais causas da deterioração ininterrupta do meio ambiente, os padrões insustentáveis de consumo e produção, principalmente nos países industrializados. Como o consumo é desenfreado, mais e mais é exigido da natureza, que não consegue oferecer tanto em tão pouco tempo.

   Pode-se afirmar que o consumismo cria uma sociedade insustentável, pois os atos desencadeados pelo mesmo podem interferir negativamente na vida das gerações posteriores. Na minha opinião, é através da sustentabilidade que vamos conseguir trazer soluções para a continuação do desenvolvimento econômico, mas sem colocar em risco o meio ambiente, e assim atender às necessidades da nossa geração sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades, esse é o nosso compromisso.

  Tomar consciência dos hábitos de consumo, pensar sobre todos os materiais presentes em cada objeto, sua origem e destinação final requer uma revisão de hábitos, costumes e valores. E para realmente fazer a diferença, todas as esferas sociais precisam estar envolvidas nesta transformação: governos, empresas, ONGs e cidadãos. As mudanças necessárias são profundas, mas o poder de promovê-las está ao alcance de cada um, em sua própria vida, em seus atos cotidianos. Um grande desafio, mas que tem tudo a ver com a nossa própria existência.