RELATÓRIO: ENTRE RIOS (VÍDEO – VIMEO)

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Faculdade de Formação de Professores

Departamento de geografia

Disciplina: Geografia Física Geral e do Brasil

                                    Professora: Anice

                                    Aluno: Hemerson Souza

RELATÓRIO: ENTRE RIOS (VÍDEO – VIMEO)

Este vídeo começa mostrando uma paisagem atual da cidade de São Paulo e como de costume, avista-se muitos prédio e carros. Mas o locutor faz a relevante pergunta: Cadê o rio? Cadê a colina?

Essa pergunta nos remete não somente a refletir sobre a localização, mas também a conclusão das transformações urbanas ocorridas na capital.

Em relação as transformações o locutor contextualiza falando dos jesuítas e as primeiras construções feitas. Também ressalta a importância do rio para a cidade de São Paulo, o que atualmente ninguém percebe, pois hoje é apenas um canal. Mas, antes era um porto/mercado importante para a cidade e evolução da mesma.

Também foi exposto que trilhos ferroviários marcaram a modernização de São Paulo, uma conseqüência foi que antes os peixes eram pescados no rio, depois dos trilhos, passaram a ser pescados no oceano e trazidos para a cidade a partir do transporte ferroviário, logo marca uma mudança de costume por conta de uma transformação urbana e na economia também.

Importante também é o detalhe de que a elite paulista tinha suas referencias de sociedade a partir da Europa.

Não somente o homem transformou o espaço de forma artificial, mas também interferiu diretamente na questão natural, uma vez que “cortaram” as curvas do rio e afundaram seus leitos. Os rios foram transformados em parques e bosques, aterrados e canalizados, sendo uma visão de sofisticação, lembrando que tinham a Europa como referência. Um nome de peso nessas transformações foi o engenheiro sanitarista Saturnino de Brito.

Outro nome importante para essa “história” de transformações urbanas foi o de Francisco Prestes Maia. Esse sonegou a hidrovia e a ferrovia e pulou o processo de  mobilidade urbana diretamente para rodovias. Importante ressaltar o interesse na venda de carros, o que para a época era um símbolo de modernidade, ou seja, peça chave para um discurso de modernidade de São Paulo. A idéia era que São Paulo fosse a Chicago da América do Sul.

O problema foi a construção das avenidas nos fundos de vale, rios e córregos e era preciso uma grande área para isso, áreas que eram úmidas e consideradas vazias. Pois teriam baixo custo com desapropriação e valorização do entorno.

Prestes, tornou-se prefeito da cidade, abrindo espaço para o automóvel. No entanto, o espaço das águas foi transformados em espaço dos carros. Os rios foram escondidos para que sua sujeira não fosse vista, porém isso não muda a natureza do rio. Após essas transformações pode-se dizer que as enchentes são produtos da urbanização, ou melhor, da urbanização mal planejada.

Hoje o rio perdeu o importante papel que tinha e se tornou apenas canal de escoamento de água e esgoto.

E ainda hoje quando acontece expressivas precipitação é comum que se perguntem o porquê das enchentes. Até mesmo culpam fenômenos como o aquecimento global, quando o problema é simples, a má elaboração do espaço, o mau planejamento da rede rodoviária, tomando um importante lugar natural.