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RESENHA CRÍTICA DO TEXTO 2 E 3 FERNANDA PUGLIA VIEIRA DIAS

Por:   •  14/12/2020  •  Resenha  •  1.315 Palavras (6 Páginas)  •  248 Visualizações

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ATIVIDADE 1

RESENHA CRÍTICA

TEXTO 2: RECKZIEGE, A.L.S. Fronteiras fluídas: Rio Grande do Sul e a Banda Oriental no processo de fixação de limites. História: Debates e Tendências, v. 15, n. 2, p. 429-440, jul./dez. 2015.

 TEXTO 3: ALVES, F.D.; SILVEIRA, V.C. P. Evolução das desigualdades regionais no Rio Grande do Sul: espaço agrário, imigração e estrutura fundiária..Caminhos de Geografia, v. 9, n. 26, p.1-15, Jun/2008.

NOME: Fernanda Puglia Vieira Dias

Texto 2:

 A autora começa o texto falando das fronteiras e limites e como eles foram se estruturando, na renascença como a cartografia foi útil para desenhar no mapa. Diferencia os conceitos de fronteira e limite, nenhuma fronteira tem caráter estável e definitivo, que é a expressão de um equilíbrio transitório fala a autora.

É citado no texto a fala de Backheuser (1942) que aponta regras ou leis espaciais de fronteira são as leis da força, dinâmica, fricção e pressão aplicada é explicada cada uma delas no texto.

Ainda é explicado que na zona de fronteira existe uma tensão e disputa de influência político-estratégica, após ela fala da área oriental entre o século XV e XVI e como foi se modificando de acordo com os governos que somente em 1814 a banda oriental, sendo este o futuro Uruguai,  foi declarada província, viviam nessa região índios.

Em 1680 Manoel Lobo funda a colônia de sacramento, região importante comercialmente conhecida pelas vaqueiras.

Em território sul-rio-grandense, na mesma época da fundação de Montevidéu, grupos de açorianos lançavam as pedras fundamentais de Viamão e de Porto dos Casais, na Lagoa dos Patos.

Do início do século XVII até aproximadamente o dia da expulsão dos Jesuítas da Espanha e da América (1767), os estanceiros começaram a aparecer na metade norte do Uruguai e do Rio Grande do Sul, seu significado pode ser traduzido como uma espécie de finalidade econômica e permanente a organização espacial da existência humana, entre o Rio Grande do Sul e oriental existe um compartilhamento de espaço havendo desconsideração aos limites impostos juridicamente.

Em 1750 nenhuma tentativa de limite tinha surgido efeito, com o tratado de Madrid fixou se pontos da linha divisória entre Portugal e Espanha nos territórios riograndense e uruguaio.

Os espanhóis ao cederem terras como a de Sacramento remanejaram povos indígenas, os índios chegaram a reagir em algum momento um dos exemplos é a guerra guaranítica.

Anulando o tratado de Madrid surgiu o tratado de El Pardo em 1761, posteriormente os espanhóis tomaram santa Catarina, eles estavam tentando recuperar territórios perdidos com o tratado de Madrid, mas os portugueses não entregaram o território passando a dominar a lagoa mirim.

Somente 1801 foi estabelecido os limites entre Uruguai e o Rio Grande do Sul agora com fronteira delimitada.

Nesse texto se nota que com toda essa disputa por território os povos indígenas que viviam lá foram os mais prejudicados, primeiramente escravos e catequizados sendo eles remanejados de acordo com a conjuntura de cada situação.

A fronteira demarca um território, e um território tem caráter de poder as guerras e tratados entre espanhóis e portugueses mostram a importância que tinha para uma coroa a pose de determinadas regiões e rios.

Texto 3:

 Os autores começam o texto falando da formação territorial do Rio Grande do Sul que foi dividido em três regiões Sul, Norte e a Nordeste sendo elas desenvolvidas diferentemente com relação a atividades econômica praticada, densidade demográfica entre outras de acordo com os seus colonizadores.

A ocupação do RS se deu pelos europeus no século XVII, por volta de 1626, pelos jesuítas da coroa espanhola.

Primeiramente os Jesuítas escravizam índios para trabalhar na agricultura, depois de um século da Espanha a coroa portuguesa chega ao Rio Grande do Sul com a distribuição das sesmarias nas fronteiras com o Uruguai e a Argentina, a coroa só dava terra a gente branca e católica para garantir a posse e defesa dessas terras.

 A metade sul foi a primeira a ser ocupada por imigrantes ibéricos e aventureiros paulistas,  a pecuária e a doação das sesmarias foi a forma de viabiliza a ocupação e defesa do território de Portugal que envia a região sul centenas de famílias açorianos para ocupar espaço, as sesmarias eram terras devolutas e para ficarem legais a coroa as dava para formação de estancias formando assim a propriedade privada, em 1732 ocorreu  primeira concessão de terras  e em 1803 a campanha gaúcha já estava totalmente repartida, a pose da sesmaria configurava poder econômico social e político.

Na metade do século XIX a mesorregião sul era de maior dinamismo na economia do estado pois ela se articulava com o centro do país no fornecimento de charque alimento consumido pelos escravos e população urbana mais pobre, o charque fez pelotas prosperar e Rio Grande aonde se exportava principais centros urbanos da região sul aonde se tinha muita propriedade com menos assalariados pois a pecuária não necessita de muita mão de obra, com enormes propriedades nas mãos de poucos sendo assim surgiram os estanceiros proprietários das terras e peões os dependentes.

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