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Relatório Sobre O Trabalho De Campo Em Porto Seguro

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Por:   •  18/11/2014  •  1.663 Palavras (7 Páginas)  •  645 Visualizações

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Objetivo:

Esse trabalho tem como objetivo conhecer, analisar e registrar sob um olhar crítico, as características geográficas, históricas e sociais em um dos centros históricos mais importantes e pontos turísticos mais conhecidos do Brasil.

Graças ao trabalho em sala de como utilizar o GPS, tivemos a chance de mapear as coordenadas geográficas a partir de certos pontos turísticos importantes dentro do roteiro da viajem.

Porto Seguro é um município situado no sul do estado da Bahia. Disputa, com o município de Santa Cruz Cabrália a primazia de ser o real local de chegada dos Portugueses no Brasil em 1500. O município foi fundado em 1534. Possui uma população estimada em 141 006 habitantes e está tombado em quase sua totalidade como Patrimônio Histórico.

1° Parada:

Centro Histórico de Porto Seguro - 06/06/2014

O centro histórico de Porto Seguro faz parte de uma região da Bahia chamada de Costa do Descobrimento, devido aos resquícios históricos da época do descobrimento que existem na região.

A cidade foi construída encima de uma formação geológica chamada tabuleiro, situada a beira de uma falésia morta, assim, tendo uma posição confortavelmente segura e estratégica contra os perigos de invasões do estrangeiro além mar.

A cidade foi o primeiro núcleo habitacional do Brasil. Tombado como patrimônio histórico e artístico pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e é reconhecida pela UNESCO como patrimônio da Humanidade desde 2000. .

A Cidade Alta conserva boa parte dos monumentos que indicam onde e quando a historia do país começou a ser construída.

A Capela Colégio do Salvador ou de São Benedito foi construída pelos jesuítas em 1551 e era conhecida como de São Pedro e de Nossa Senhora do Rosário.

O Marco de Posse veio de Portugal por volta de 1505 e simboliza o poder da coroa portuguesa e é utilizado para demarcar suas terras. E feito todo em pedra e de um lado está esculpido a cruz da Ordem de Avis e do outro o brasão de armas de Portugal.

O professor Eronir discorreu sobre as caravelas e as réplicas que haviam próximo ao porto, nos contando sobre a história da comemoração do descobrimento, onde houvera imprevistos e até o naufrago de uma das réplicas feita na frança a caminho para o Brasil

2° Parada:

Reserva da Jaqueira - 06/06/2014

Criada pelas irmãs Nitinauãn, Jandaia e Naiara da comunidade indígena Pataxó da Coroa Vermelha em 1998. A aldeia procura manter o modo tradicional de viver, as histórias, os rituais e preservar o contato com a floresta proporcionada com a ideia de desenvolvimento sustentável, preservação ambiental e ecoturismo. A aldeia fica situada na Mata Atlântica.

Os índios Pataxós recebem os visitantes vestidos e pintados a caráter e cobram determinada quantia por pessoa para a manutenção da reserva.

Após adentrar a mata e subir um morro a aldeia é revelada, os visitantes são levados ao Quejeme, uma espécie de oca onde é apresentada a historia da tribo.

Naiara, uma das lideres do projeto, disserta sobre o funcionamento e dinâmica da tribo. Desde os rituais preparativos de passagem a maioridade feita pelo curumim, passando pela tradição de como eles arranjam uma esposa e com ela permanece o resto de sua vida até as dificuldades de se firmar hoje na sociedade com uma identidade indígena.

Ao final acontece o ritual do Sol e da Terra. Segundo eles é uma dança que é instrumento de comunhão entre o povo e a natureza. Através desta cerimônia que os índios acreditam adquirir novas energias positivas dos quatro elementos da natureza, água, terra, fogo e ar. O ritual tem por objetivo agradecer a presença dos turistas e os proteger de espíritos ruins. Os homens marcham à frente, mulheres e crianças atrás.

Os índios que agora sobrevivem do turismo também vendem peças artesanais feitas com o que a natureza oferece, como sementes, cipós e madeiras. Assim criam objetos de utilidade doméstica, como potes e colheres, além de cocares, pulseiras e outros adornos que variam de R$ 5 até R$ 100.

O visitante voluntário também tem a oportunidade de ter o corpo pintado com pincéis, provenientes da piaçava, e tintas naturais, de pedras e plantas. Neste processo aprende-se que os desenhos espalhados pelo corpo têm significados como sentimentos, e diferenciam casados de solteiros, assim como guerreiros, homens, mulheres e a escala hierárquica.

Os índios da Reserva da Jaqueira estão envolvidos em um projeto de responsabilidade social que tem como objetivos principais a revitalização da história, do idioma, a afirmação cultural e a preservação do meio ambiente local, tornando-se um importante difusor da cultura pataxó e modelo de turismo sustentável numa aldeia indígena.

A aldeia da Jaqueira tornou-se símbolo da resistência do povo Pataxó e é respeitado por eles como um lugar sagrado e morada dos espíritos, pois uma vez foi habitado pelos seus ancestrais.

3° Parada:

Santa Cruz Cabrália - 06/06/2014

Santa Cruz Cabrália é outra cidade historica do Estado da Bahia por nela terem sido realizadas a 1ª e a 2ª Missas no Brasil, ambas celebradas pelo Frei Henrique de Coimbra, capelão da armada de Pedro Álvares Cabral.

Santa Cruz Cabrália foi construída na margem norte da foz do Rio Mutari pelo navegador português Gonçalo Coelho, comandante da segunda expedição ao Brasil, que aportou na Baía Cabrália em 1503 para ali deixar os primeiros missionários, aventureiros e degredados, deixados ao lado da Santa Cruz de Posse, e que trouxe consigo

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