Resenha Do Livro Valor E Capitalismo
Pesquisas Acadêmicas: Resenha Do Livro Valor E Capitalismo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: akroma • 8/2/2015 • 1.030 Palavras (5 Páginas) • 815 Visualizações
Valor e capitalismo: um ensaio sobre a Economia Política
Objetivo da obra de Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo (1980) tem como propósito analisar a criação da economia política e sua crítica, na tentativa de redimensionar teoricamente o capitalismo, com uma introdução à origem histórica da economia e com um pouco de discussão sobre o assunto, para futuramente conduzir as mudanças econômicas e suas críticas.
Belluzzo tenta ter uma análise da lei do valor como lei da valorização como ele mesmo diz: “A lei do valor, a partir desse momento, é lei reguladora do processo de ‘criação de valores’ apenas enquanto lei imanente do processo de valorização do capital.” Com isso Belluzzo evita a paralisação da lei do valor ao nível de sociedade mercantil simples, e tenta estabelecer a questão da forma do valor.
Quando as mercadorias deixam de ser produtos do trabalho para serem produto do capital, a forma do valor continua articulando o trânsito social das mercadorias, porém subordinado ao capital, e Belluzzo estabelece uma linha dinâmica da troca de valor, que primeiro vem o trabalho abstrato que é o trabalho útil de cada produtor dissolve-se no trabalho social, tornando-se trabalho abstrato, e a este título é conduzido à posição de substancia do valor, em seguida o valor que de modo que o valor assume sua expressão puramente material, tangível, a quantidade de mercadoria requerida para a produção de um bem qualquer compõe indiscutivelmente seu custo.
Em sequência a mercadoria que consistia na quantidade de trabalho que era necessário inverter e parecia naturais que as diversas mercadorias fossem estimadas ou avaliadas em proporção ao trabalho que requeria sua produção, e com passar do tempo Belluzzo diz que encontrar uma unidade de medida, independente capaz de explicar, ao mesmo tempo, medir o valor e a participação dos agentes produtivos no valor criado, e vem o dinheiro que é a forma de valor de troca e por último o capital que são os indivíduos que acumulam o capital nas mãos, que empregara a mão de obra, e oferecera as matérias-primas e os meios de vida necessários, com objetivos de obter lucro de venda de seus produtos.
A forma do valor e o processo de automação do valor-capital, a lei do valor da sociedade mercantil simples torna-se lei do processo valorização, lei da mais-valia. E ao mesmo tempo define que a organização do trabalho é produzida pela distribuição dos capitais. Nesse aspecto, há toda uma cadeia lógica que dá sentido ao processo de valorização: que vem da taxa de lucro, que tem o propósito de estabelecer a divisão dos capitais e a produtividade do trabalho, que começa a designação da força de trabalho.
Lei do processo valorização: Como unidade de processo de trabalho e processo de criação do valor, o processo de produção é um processo de produção de mercadorias, assim como a unidade do processo de como unidade de processo de trabalho e o processo de valorização, o processo de produção é um processo de produção capitalista, a forma capitalista de produção de mercadorias.
Lei da mais-valia: É a forma capitalista da lei do valor, é a lei que governa a reprodução das relações, por isso, num sentido bem mais profundo do que aquele que os comunistas costumam atribuir à essa expressão.
Dessa forma podemos dizer que a lei do processo de valorização juntamente com a lei da mais-valia que estabelece a lei do valor-trabalho, que no livro de Belluzzo tem no mínimo três linhas teóricas, desde Smith, David Ricardo e Marx, então tentaremos estabelecer uma comparação:
Smithiano: Como autor diz, Adam Smith não construiu uma linha teórica substancial (sobre salário, lucros e juros) sobre essa parte da obra de Smith, Belluzzo aparentemente faz uma crítica quando diz que “A teoria do valor apresentada por Smith para analisar a troca
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