Resenha Livro Complexidade Econômica
Por: Henriqueandrade • 16/9/2018 • Resenha • 710 Palavras (3 Páginas) • 293 Visualizações
RESENHA
Uma breve resenha a respeito do 1 e 2 capitulo do livro, com o objetivo de buscar os pontos principais abordados pelo autor sendo direta, curta e simples, utilizando exemplos e um Treemap para torná-la de melhor compreensão e próxima do leitor.
Paulo Gala é graduado em Economia pela FEA/USP, Mestre e Doutor em Economia pela FGV-EESP onde leciona desde 2002. Escreve frequentemente para a imprensa local e foi Pesquisador visitante nas Universidades de Columbia em Nova Iorque e Cambridge na Inglaterra nos anos de 2004 e 2005. Coordenou o Mestrado Profissional em Finanças e Economia de 2008 a 2010 e Autor de diversos livros e artigos sobre Economia Brasileira, Macroeconomia e Desenvolvimento Econômico.
Treemaps:
Em visualização de dados e computação, treemapping é um método para exibir dados hierárquicos usando retângulos aninhados. Cada retângulo tem uma área proporcional e uma cor diferente para dimensionar os dados específicos. As cores ajudam a distinguir as diferentes informações, auxiliando na interpretação. Outra vantagem é a utilização eficiente do espaço exibindo milhares de itens de uma forma simples e perceptível simultaneamente. Muitos países utilizam treemaps para exibir os produtos que foram exportados, um método muito melhor e simples do que explicar por extenso.
Exemplo: Abaixo contém o Treemap de exportações do Gabão, podemos notar com facilidade o que o Treemap quer representar apenas olhando para ele, sem necessidade de nenhuma legenda ou introdução. Simples, prático e cru.
[pic 1]
Cadeia de valor:
Conjunto de atividades necessárias a produção e entrega do produto ao consumidor final. Nesse meio termo dependendo do produto, ele pode gerar uma cadeia de funções onde devido a sua complexidade de produção em cada etapa, um funcionário pode ser designado para a função gerando empregos e uma especialização na área, qualificando a mão-de-obra. Manufaturas é um bom exemplo para a ocorrência de uma cadeia de valor, sua produção exige uma qualificação maior e um conhecimento científico maior por ser mais complexa, sendo assim, seus funcionários precisam de uma especialização para uma pequena etapa, aumentando a produtividade e desenvolvendo um produto de maior qualidade, gerando assim um alto valor agregado. O setor industrial se destaca por ser o que mais gera encadeamento nas cadeias produtivas de outros subsetores e de seu próprio subsetor. Commodities e extrativismos em geral engendram produtos não sofisticados e de baixa complexidade sem demanda de redes produtivas complexas, ou seja, sem criação de cadeia de valores.
Exemplo: produção de um automóvel-> é necessário produzir o motor, chassi, pneus, vidros, bancos, pintura, etc... Gerando então uma cadeia de valor.
Países ricos = complexidade econômica.
Países pobres = sem complexidade econômica.
O livro ele divide essa explicação em duas partes, a primeira é a da antiga tradição estruturalista cujo, a chave da riqueza estava na especialização produtiva em atividades econômicas com retorno crescente e de escala. A segunda é a que trás o Atlas da Complexidade, com a concepção moderna de complexidade econômica, com um aspecto parecido com os dos estruturalistas mas com a abordagem mais empírica, utilizando um enorme banco de dados de Big Data e redes para o comercio internacional.
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