TRABALHO DE CIENCIAS SOCIAIS

TRABALHO DE CIÊNCIA SOCIAIS

Os países de terceiro mundo estão ávidos por adentrarem numa política econômica global em busca de espaços e parceiros que lhes proporcionem uma superação no campo da indústria de transformação, consequentemente, acarretando uma autonomia que lhes dê uma sustentação autônoma no complexo globalizado.

Para tanto, estão indo embusca de padrões que se identifiquem com a possibilidade de uma autonomia industrial que proporcione uma modernização no seu campo industrial, para capacita-los a concorrerem com outros países no que tange o fator exportação.

As consequências de todo esse processo desenvolvimentista foi o endividamento desses países que não para de crescer.

É tanto, que, para dar um basta nesse processo de crescimento da dívida não mais aspiram esse desejo de expansão industrial para exportação de uma forma generalizada, pelo contrário passarão a perseguir um sistema que proporcione a busca do seu produto de exportação específico com custos relativamente baixos e onde predominemos preceitos das vantagens comparativas que embora seja uma teoria ultrapassada quando muito poderia funcionar entre nações com o mesmo patamar desenvolvimentista.

Em termos de economia globalizada esses países tenderiam a optar por conseguir um lugar nos nichos de mercado internacional e teriam que competir por um lugar bem apertado que o filosofo Roberto Kurz denominou de buraco de ratos, onde caberiam apenas países com um numero populacional pequeno como Hong Kong e Cingapura no sudeste asiático.

Já países como Coréia do Sul, Taiwan ou Tailândia, na Ásia, Argentina e Chile, na América Latina, e Polônia, República Tcheca ou Hungria, no Lesteeuropeu quetêm um contingente habitacional em torno de 15 a 50 milhões de habitantes já não caberiam mais nesses ninchos ficando de fora grande parte desse contingente habitacional.

No caso do Brasil, por exemplo, ele está colocado num patamar onde torna-se impossível sua acomodação na economia globalizada, posto que, a exemplo da Indonésia, Índia e Rússia possuem uma população acima de 120 milhões de habitantes estando dessa forma impossibilitados de participarem das acomodações referidas.

As preocupações do mundo voltam-se para a China onde seu contingente habitacional supera a casa de 1,2 bilhão de habitantes e por isso torna-se uma incógnita quanto sua colocação no mundo globalizado. Não existe nem a possibilidade de se pensar nela tomar parte em algum nicho existente, pois, como vão justificar ficar de fora um contingente enorme da sua população?

A economia chinesa é baseada no baixo custo dos salários dos trabalhadores e na isenção de impostos sociais ou ecológicos. A segurança e o bem estar são colocados em segundo plano e os trabalhadores são mantidos aquartelados e mantidos como presidiários acarretando danos irreparáveis tanto noaspecto social como humano.

Dessa forma o que dizer da indústria e do comercio de um país como esse. As perdas serão inevitáveis tanto para os trabalhadores quanto para os empresários.

Com todos esses paradoxos sua economia será decadente e a inflação torna os mantimentos básicos longe de serem adquiridos por grande parte da população.

Por tudo isso teme-se a possibilidade da eclosão de uma guerra civil