Trabalho De Magnitude E Frequencia

1. INTRODUÇÃO

O trabalho final da disciplina Geomorfologia II consiste na análise da magnitude e freqüência de eventos de chuva, da cidade de Presidente Prudente, durante um período de dois anos (2002 e 2003), os quais são importantes nos processos que atuam na esculturação do relevo e erosão do solo.

2. METODOLOGIA

Os dados dos eventos de chuvas foram obtidos através da Internet, no sítio do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) , no Banco de Dados Pluviométricos do Estado de São Paulo.

Em um primeiro momento, as tabelas, com dados de 2 anos (2002 e 2003) apenas foram transferidas para o programa Excel, conforme pode-se vislumbrar no anexo 1.

Em um segundo momento, tais dados foram dispostos em outra planilha, em seqüência decrescente. Obteve-se, então, 158 dias com chuvas, já que quando o índice de chuva era igual a zero, fora excluído.

Em seguida foi um rankeamento, primeiro numa seqüência direta e em seguida utilizando a fórmula R2=(N+1)/rank, onde foram utilizados os dados da pluviosidade, sendo N é o número de anos usado para a análise e rank é a posição que o dado ocupa na ordem decrescente.

Também foi feita a estimativa de freqüência dos eventos de chuva e o cálculo do logaritmo dos eventos de chuva. Com base nestes dados organizados em tabelas (anexo 2) foram geradas gráficos (anexos 3, 4 e 5), baseados nos dados de magnitude e freqüência de chuvas, logaritmo dos eventos de chuva e uma linha de tendência.

3. ANÁLISE GERAL DOS ÍNDICES DE CHUVAS

No período analisado, que compreende os eventos ocorridos de 01/01/2002 a 31/12/2003 (2 anos), as chuvas totalizaram 2.706,7 mm, sendo a média anual de 1.353,35mm, a média mensal de 112,78 mm e a média diária de 3,71 mm.

Ressalta-se que existem mais eventos cuja quantidade de chuva foi menor, do que eventos com maior quantidade de chuvas.

4. ESCOAMENTO SUPERFICIAL

A superfície da Terra sofreu modificações profundas ao longo dos anos e, ainda hoje, continua sendo transformada continuamente.

Isto ocorre porque existem forças naturais, como as águas, os ventos e o gelo, os denominados agentes da erosão , que alteram a Sua superfície, de maneira às vezes quase imperceptível, porém sempre constante e outras vezes de modo abrupto.

Pode-se afirmar que a água é um dos principais agentes causadores de mudanças na paisagem. Atua em praticamente todos os processos, ou na maioria deles como no intemperismo, na erosão, no transporte e na deposição dos sedimentos.

A água age por salpicamento, na erosão, na lavagem, no ravinamento, nos desmoronamentos e em outros fenômenos ou processos erosivos. As mudanças morfológicas são devidas essencialmente à ação das águas correntes pelo escoamento superficial.

A perda de solo causado pelo impacto das chuvas e pelo escoamento superficial é um grande problema ambiental que afeta a produtividade, contribuindo para a deterioração das regiões agrícolas por todo o mundo.

Além disso, a ação pelo escoamento esta vinculada ao transporte de material solto, em grande parte derivado do salpicamento pelas