Trabalho Região e Organização Espacial
Por: mariagenaria • 27/3/2021 • Resenha • 1.037 Palavras (5 Páginas) • 619 Visualizações
LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
PEDRINA RODRIGUES DA SILVA
Resenha crítica do artigo região e Regionalização de Roberto Lobato Corrêa.
Trabalho apresentado à disciplina de Estágio supervisionado I de Licenciatura em Geografia da Universidade de Pernambuco – UPE, Campus Petrolina, como requisito parcial das exigências para conclusão da disciplina, orientada pelo profª. Xxxccccccc.
PETROLINA
2021
CORÊA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. 7ª Edição. Editora Ática: São Paulo, 2000.
O autor introduz afirmando que os conceitos apresentados em "Região e Regionalização Espacial" são básicos para se compreender, em seguida expõe as principais correntes do pensamento geográfico ou paradigmas da geografia, dentre elas podemos citar: o determinismo ambiental, o possibilismo, o método regional, a nova geografia e a geografia crítica. Foi no determinismo ambiental que a geografia emerge como uma disciplina acadêmica a partir de 1870. O nascimento da geografia deu início nos Estados Unidos e na Inglaterra. Já o possibilismo surgiu na França, Alemanha e Estados Unidos, entre o século XIX e XX. Enquanto o método regional tinha atenção dos geografos desde o século XVIII, esse método foi valorizado a partir dos anos 40, nos Estados Unidos. Já a nova geografia surgiu em meados da década de 50, ela nasceu na Suécia, na Inglaterra e nos Estados Unidos. E por último a geografia crítica nasceu no Brasil no final da década de 70, no 3° Encontro Nacional de Geógrafos, realizado em julho de 1978 em Fortaleza, sob os auspícios da Associação dos Geógrafos Brasileiros. Além disso, foi descoberto o Estado e os demais agentes da organização Espacial como: os proprietários fundiários, os industriais, os incorporadores imobiliários etc.
De acordo com o autor, o termo região é bastante utilizado no linguajar do homem e é também o mais tradicional na geografia. Para ele, o conceito de região está ligado à noção fundamental de diferenciação de área, ou seja, à aceitação da idéia de que a superfície da Terra é constituída por áreas diferentes entre si. Por outro lado, a utilização desse termo entre os geógrafos era bastante complexo. Por isso, ele aborda dois pontos, no primeiro ele coloca que, acham que a região deve ser vista como um conceito intelectualmente produzido. Porém é preciso buscar captar a
gênese, a evolução e o significado do objeto, que é a região. No segundo ponto, o autor deixa claro que todos os conceitos de região podem ser utilizados pelos geógrafos. Para isso, é necessário deixar claro o que estar
querendo que tenha um quadro territorial adequado aos propósitos.
De acordo com o autor, desde quando a ciência geográfica foi impulsionada pela expansão imperialista, o determinismo ambiental foi uma de suas principais correntes de pensamento, e um dos conceitos dominantes foi o de região natural, saído diretamente do determinismo ambiental. Em 1915, foi aceito a idéia de que as regiões naturais devem ser um meio para se compreender as relações homem/natureza. Vale ressaltar também que, no ambientalismo o clima é considerado, um fator determinante sobre o homem e, em muitos casos de modo coerente, sobre sua história. O clima também é utilizado como justificativa para o colonialismo em suas diversas formas, como por exemplo: as colônias de povoamento e de exploração.
Para o possibilismo é, certamente, uma região humana vista na forma da geografia regional que se torna seu próprio objeto. Para o autor a região e paisagem são conceitos equivalentes ou associados, podendo-se igualar, na geografia possibilista, geografia regional ao estudo da paisagem. A região geográfica é considerada uma entidade concreta, palpável, um dado com vida, supondo portanto uma evolução e um estágio de equilíbrio. Sendo assim, o papel do geógrafo é o de reconhecê-la, descrevê-la e explicá-la, isto é, tornar claros os seus limites, seus elementos constituintes combinados entre si e os processos de sua formação e evolução.
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