Unidade Universitária de Campo Grande

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Unidade Universitária de Campo Grande

Docente: Drª Eva Faustino da Fonseca de Moura Barbosa

Discente: Letícia Luiza dos Prazeres

Disciplina: Climatologia

Análise de dados técnicos relacionados à climatologia.

1. IMPORTANCIA DA PREVENÇÃO METEOROLÓGICA NA PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO DE DESASTRES NATURAIS.

1.1 Podemos chamar os temporais, tornados, estiagem severas de fenômenos naturais, quando esses fenômenos atingem regiões habitadas pelo homem, causam o chamado desastre natural. Os principais fatores responsáveis pelo aumento dos desastres naturais no mundo são:

• Crescimento populacional
• Crescimento das favelas e bolsões de pobrezas
• A ocupação de áreas de risco
• As mudanças climáticas globais

Pois os desastres naturais são geralmente associados a terremotos, tsunamis,

erupções vulcânicas, ciclones e furacões.

A previsão meteorológica ajuda na prevenção e a defesa contra esses eventos

críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.

2. IMPORTANCIA DOS DADOS DA REDE HIDROMETEOROLÓGICA NA PREVENÇÃO E ENFRENTATMENTO DE DESASTRES NATURAIS.        

2.1Cabe a ANA – Agencia Nacional das Águas coordenarem as atividades desenvolvidas no âmbito da rede hidrometeorológica pluviométricas e fluviometricas, que acompanha de 2.200 dos quase 13.000 rios cadastrados no sistema de informação hidrológicas da ANA, onde se monitoram:

• O nível do rio
• A vazão dos rios
• A quantidade de sedimentos
• A qualidade das águas

Em 2009 foi inaugurada a sala de situação da ANA, com funções básicas de acompanhamento de tendências hidrológicas em todo o território nacional essa tarefa é cumprida por meio da analise.

• Da evolução das chuvas
• Dos níveis e das vazões dos rios e reservatórios
• Da previsão do tempo e clima
• Da realização de simulações matemáticas que auxiliam na prevenção de eventos extremos em todo pais.

A rede hidrometeorológica possui atribuições como, promover a coordenação das atividades desenvolvidas no âmbito da rede de hidrometeorológica nacional, em articulação com órgãos e entidades públicas ou privadas que integram ou que delas sejam usuários, também coordenar e promover as ações técnicas de modernização das redes hidrometeológicas edimentométricas e de qualidade da água, em cooperação com entidades nacionais e internacionais.

3. A ANALISE DOS DADOS DA TEMPERATURA DE SUPERFICIE DA AREA URBANA DE CAMPO GRANDE MOSTRA QUE AS REGIÕES SUL E OESTE SÃO MAIS QUENTES. QUAIS AS CAUSAS.

3.1 Quando ocorre a divisão política do Estado 1977, surgindo Mato Grosso do Sul, Campo Grande se torna sua capital e as transformações no perímetro urbano, como o surgimento de novas vias, expansão dos conjuntos habitacionais e a diminuição das áreas verdes. A partir deste momento pode-se dizer que as modificações na paisagem natural se intensificam e consequentemente as alterações no clima urbano, causado pelas ações antrópicas na modificação do espaço urbano.

As ilhas de calor, é desencadeado em função da impermeabilização do solo, transformações espaciais promovido pelo avanço do processo de urbanização, canalização dos leitos dos rios e córregos que correm na área urbana, diminuição da vegetação arbórea, o aumento da frota de veículos e a industrialização que são responsáveis pelo aumento dos poluentes dispersos na atmosfera, desta forma aumentando a absorção térmica na cidade. O termo ilhas de calor é uma anomalia térmica onde a temperatura urbana é superior à da área de seu entorno, que pode ser a área de expansão da cidade ou a zona rural, de acordo com Oke (1982, apud VIANNA et. al. 2004, p.37). A identificação do fenômeno pode ser feita com o auxílio das técnicas de sensoriamento remoto, onde se traçam as isotermas da temperatura da superfície da área urbana e seu entorno, e desta forma, sendo possível identificar episódios de ilhas de calor.

4. QUAL AS ANALISE QUE PODEM SER FEITAS ENTRE O TEMPO E O CLIMA E OS FENOMENOS EL NIÑO E LA NIÑA.

4.1 El Niño e La Niña, eventos climáticos do Pacífico, correspondem ao aquecimento e resfriamento das águas do Oceano Pacífico, ocasionando efeitos em várias partes do mundo 

O clima é influenciado por uma gama muito ampla e variada de elementos, sendo sensível a alterações de cada um deles. Temperatura, pressão, massas de ar, regime de chuvas, latitude, altitude, vegetação, relevo e muitos outros fenômenos e fatores estão interligados entre si, influenciando-se mutualmente. No entanto, alguns acontecimentos climáticos são classificados como anomalias, representando alterações no sistema atmosférico e provocando mudanças em várias partes do planeta.