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ÁGUAS CONTINENTAIS

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Por:   •  14/11/2013  •  9.548 Palavras (39 Páginas)  •  577 Visualizações

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SUMÁRIO

ÁGUAS CONTINENTAIS

RIOS

REDE HIDROGRÁFICA

BACIA HIDROGRÁFICA

ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

CICLO HIDROLÓGICO

LENÇOL FREÁTICO

REDE DE DRENAGEM

REFERÊNCIAS 2

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54

ÁGUAS CONTINENTAIS

No planeta Terra existe uma grande quantidade de água, a maioria está nos oceanos, nos continentes o percentual é bem menor, os rios, por exemplo, correspondem a um percentual muito pequeno.

Os rios sempre foram fundamentais para a sociedade, desde os tempos mais primórdios, o Rio Nilo, por exemplo, garantiu por muito tempo o sustento de milhares de pessoas.

Os oceanos e mares cobrem 2/3 da superfície do planeta.

Águas Oceânicas : Abrange oceanos e mares.

Águas Continentais: Rios, lagos, geleiras e águas subterrâneas.

 Volume de água doce no planeta – 2,5%, cerca de 35 milhões de km3

 Geleiras, neves, gelos e subsolos congelados – 69,5%; - (24 milhões de km3) -

 Águas de subsolo – 30,1% (10 milhões km3);

 Lagos, umidade do solo, umidade do ar, zonas úmidas, rios, seres vivos – 0,4% (135 mil km3)

 Cerca de 54% de toda a água doce disponível de rios, lagos e aquíferos pouco profundos são usados;

 Mais de 2/3 do consumo de água no mundo se destinam à irrigação de lavouras em áreas áridas e semiáridas - 70%

 Em seguida há consumo na indústria - 20%

 Em terceiro está o consumo doméstico – 10%

Apenas em alguns países desenvolvidos a indústria supera a agricultura no consumo

RIOS

Os rios são correntes de água naturais e contínuas de água, que desembocam, num outro rio, lago ou mar.

Todos os rios possuem uma nascente, local onde nasce o rio; leito, terreno ocupado pelas águas do rio; margens, terrenos que rodeiam o rio e a foz, local onde desemboca o rio.

Os rios podem ser principais ou secundários, os primeiros desembocam no mar e os segundos desaguam num outro rio. Estes últimos também tem a designação de afluentes.

O conjunto formado pela corrente principal e os afluentes constitui a bacia hidrográfica, que é toda a superfície de terreno, medida em km2.

Rio no Chile

Afluente a um rio na Argentina

Rios perenes:

Rio perene é aquele em que há sempre água fluindo em seu leito, em contraste com os rios intermitentes, nos quais a água desaparece nos períodos de estiagem. A maioria dos rios no planeta é perene, e os temporários estão em zonas de clima árido e semi-árido, como nos desertos do Sahara e australiano ou no sertão nordestino do Brasil.

Um exemplo dos rios Perenes é o Rio São Francisco, que é Perene graças a sua localização em uma região de elevados volumes pluviométricos.

Rio Coreaú. Perenizado pelas águas do Açude Angicos.

Rio São Francisco, exemplo de um curso de água perene

Rios temporários ou intermitente: Rios por onde escorre água por ocasião da estação chuvosa, porém, no período de estiagem, esses rios desaparecem. Os rios intermitentes, também chamados de temporários. Eles desaparecem temporariamente no período de seca.

Grande parte dos rios do Nordeste são temporários, a exemplo do Rio Piranhas-Açu,Paraíba, Capibaribe, Jaguaribe, e Paraguaçu, entre outros.

Um leito seco de rio em uma região árida.

Regime Fluvial: O rio faz parte da hidrosfera e é estudado pela hidrografia. Os rios não possuem um volume de água uniforme durante o ano, pelo contrário, há períodos de variações. As últimas acontecem de acordo com a quantidade de chuvas ou derretimento de geleiras. O regime fluvial ou de rio, é a oscilação da quantidade de água presente em um rio no decorrer de um ano.

A oscilação do volume está ligada diretamente à origem das águas. Quando a variação da quantidade de água de um determinado rio (cheias e vazantes) é proveniente das águas das precipitações, o processo é chamado de regime pluvial. Quando a oscilação do volume das águas acontece em razão do processo de derretimento de geleiras, tal fenômeno é denominado de regime nival. Entretanto, pode ocorrer a existência de rios que sofrem influência dos dois regimes (pluvial e nival), como por exemplo, o rio Amazonas.

O mesmo nasce no Peru, na Cordilheira dos Andes (influência do regime nival em sua nascente) e depois no Brasil, sofre influência do regime pluvial, em razão dos elevados índices pluviométricos que ocorrem na região (influência do regime pluvial).

Juntamente com os fatores citados acima, um rio tem sua configuração determinada por

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