A Arquitetura Egípcia

Egito: História e Arte

Se localiza no nordeste da África, às margens do rio Nilo, não era tão “desértico” como atualmente. A cultura mais famosa do período pré-dinástico é a Badari. A cultura Nacada foi sucessora da Badari. Já o período Dinástico.... No Império Antigo (3200-2100 a.C.) onde surgiu as primeiras pirâmides. A pirâmide de Djoser foi a primeira pirâmide construída, era feita com a construção de grandes degraus, com o passar do tempo, com a evolução construtiva que foi criando forma piramidal propriamente dita, como a pirâmide mais conhecida, a pirâmide de Queóps. A paleta de Narmer foi um dos primeiros registros de hieróglifos. É possível notar padrões de proporção das figuras humanas desenhadas, além de características notórias como posição do corpo, como corpo de frente e face representada lateralmente. No império médio (2100-1580 a.C.), tem muitos registros arqueológicos de sarcófagos. Grandes tumbas na forma de pirâmides foram construídas nesse período. O novo Império é o período de maior extensão territorial, foi quando surgiu o termo faraó. Período que foi comum representações caricaturais. Um marco arquitetônico desse período é a cidade de Aquenáton O poder era centralizado durante todo o período egípcio nas mãos do faraó e em uma sociedade completamente estratificada, era uma sociedade politeísta, os deuses geralmente eram antropomórficos (representações animais).

A arquitetura funerária foi um marco muito importante no Egito, em 3000 a.C. era uma construção chamada “mastaba” (corpo de pirâmide), a partir de 2600 a.C. começou-se a construção no estilo “pyramides à dedrés” (pirâmide com grandes degrais),  e “pyramide de Gizeh” (o modelo mais famoso atualmente), por último foi o modelo “hypogée” que deixou de ter o formato piramidal. Uma semelhança entre todas as arquiteturas é que o sarcófago ficava em uma espécie de câmara subterrânea (exceto na de Gizeh). Nos túmulos era muito comum a estátua dos faraós que lá eram enterrados. Na arquitetura funerária, os Hipogeus, que em grego, quer dizer “o que está por baixo da terra”, eram os túmulos subterrâneos muito comuns feitos no Egito, em torno do século XIV a.C. Os Hipogeus eram divididos em muitas seções, como corredores, câmaras, colunas (conservadas das escavações) e cada espaço tinha uma função. O Hipogeos dos faraós eram muito bem decorados, com diversos desenhos nas paredes e tetos, muitas vezes representando cerimônias da transição de vida após a morte. A múmias, eram enterradas em sarcófagos, em geral de granito, caixões, muitas vezes com três tampas sobrepostas com faces representando o faraó e cobertas de ouro.

Em alguns casos a arquitetura funerária e templária tinham plantas e estilos bem similares. Já na arquitetura templária, a figura da pirâmide tem função apenas simbólicas, sendo maciças. Muitos templos eram feitos para culto dos deuses e  em comemoração e homenagem aos faraós e esposas feitos a mando deles mesmo. Essa construções eram sempre feitas em escalas muito grandes, como a sala hipolistica do templo de Ramsés, que possuía gigantescas estátuas que também serviam de colunas de sustentação do estabelecimento. A planta dos templos costumava possuir uma sala principal, um pátio aberto e o santuário ao fundo (que era a parte mais importante da construção e só os faraós e sacerdotes podiam entrar), nela costumava ter imagens e estátuas dos deuses. Podemos dizer que a fachada do templo era sempre a última coisa a ser construída, porque a cada faraó era comum a construção de cada fachada, aumentando o tamanho do templo original. O templo de Karnak é o maior templo egípcio e uns dos mais importantes, foi construído para o deus Amom-Rá, ele tem mais de 5 mil metros quadrados e mais de 100 colunas, sua construção começou em 2200 a.C. e terminou por volta de 360 a.C.

...