A Diversidade Cultural

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LICENCIATURA EM HISTÓRIA

ELVECY FRANCISCO DA SILVA

JUCÉLIA FERREIRA DA SILVA

EDIONE SANTOS SILVA

FABIANO PEREIRA SILVA

DIVERSIDADE CULTURAL

Encruzilhada- BA[pic 3]

2016

ELVECY FRANCISCO DA SILVA

JUSCÉLIA FERREIRA DA SILVA

EDIONE SANTOS SILVA

FABIANO PEREIRA SILVA

DIVERSIDADE CULTURAL

Trabalho apresentado ao Curso (Diversidade Cultural)  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  [Licenciatura em História].

Prof. Amanda L. Zilli

Encruzilhada- BA

2016

        

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho, o intuito é apresentar como a diversidade cultural pode ser introduzida na escola, de maneira que possa nortear o professor diante de tal complexidade. A educação é a expressão do social e da cultura que caracteriza universalmente os seres humanos, uma expressão que, por ser histórica,  transforma-se, mas querendo sempre que sejamos íntegros e em harmonia com os diferentes.

2  ESCOLA E DIVERSIDADE CULTURAL

                 A História da educação brasileira nos revela uma escola “homogeneizadora” que, embora tem se reformulado ao longo dos anos, modificando seus recursos e suas práticas, tem sempre favorecido à parcela dominante da sociedade, reproduzindo assim, as práticas dos capitalismo. E para que haja uma mudança nessas práticas históricas cabe a Escola, primeiramente, criar uma ambiente de neutralidade, que prevaleça sempre o respeito de indivíduo para indivíduo, tendo uma pauta sempre aberta relevando as diferenças sem esquecer de analisar de forma geral, que somos também analisados partindo de conceitos e pré-conceitos iguais aos nossos. A Escola, então, baseando-se que o indivíduo é um ser que vive em sociedade e por isso parte dela, cabe ao indivíduo despertar a questão da necessidade de se respeitar as diferenças, de considerá-las e,  acima de tudo, de compreendê-las.

                     A nossa pluralidade étnica nos propõe uma profunda análise comportamental em relação as outras nações. Para todas as direções que partirmos,  vamos estar batendo de frente com diferenças de todas as formas: ideológicas, comportamentais, sejam vestimentas, músicas, comidas, etc; e é daí que devemos começar a moldar o nosso eu cultural, pois, nos deparamos sempre com outros parecidos ou semelhantes a nós, mas que ao mesmo tempo se deferem e que fazem parte de nós.

                     Para que as escolas trabalhar na formação do sujeito cultural na nossa sociedade,  ela precisaria, primeiramente, esquecer  a nossa herança euro- centrista imposta pelos nossos colonizadores e que até os dias de hoje é atuante em nosso modo de viver, em nosso comportamento, na nossa maneira de analisar as outras culturas, pois pensamos ainda, como europeus.

                     Trabalhar na Escola com diversidade cultural, é refazer a história do nosso povo; usar meios de comunicação e mídia abordando sempre a importância da valorização do ser humano diante das existentes discriminações, das barreiras escravistas, por exemplo, que colocaram os negros de forma inferiorizada dentro do contexto social, porque herdaram a escravatura. E não somente os negros, mas os nordestinos, os estrangeiros, a mulher, etc. que a muito tempo estão segregados na sociedade, que de certa maneira acata esse comportamento como uma normalidade, não observando a total ignorância contida nessas ações.

                     Precisamos criar leis e campanhas de ordem nacional, para que possamos mobilizar toda à sociedade em torno desse tema. Fazer com que as pessoas retornem ao seu passado para analisar, que o futuro requer  novos rumos, principalmente, partindo da Escola que tem que criar uma metodologia voltada para a união nacional das diferenças existentes em nosso país continental, mostrando para os brasileiros a importância de conhecer as várias regiões de nosso país que possuem culturas de outras nações  dentro do próprio Brasil.