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A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS VALORIZANDO A CULTURA INDÍGENA

Por:   •  19/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.459 Palavras (10 Páginas)  •  238 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04

2.

................................................................09

............................................................10

2.3.1.1

..............................................12

  1. 3.1 de........................................................................................................12

4. CONCLUSÃO........................................................................................................14

REFERÊNCIAS.........................................................................................................15

ANEXO .....................................................................................................................17

a.....................17


INTRODUÇÃO

Neste trabalho a proposta é apresentar a importância da Educação de Jovens e Adultos para a inserção social e a sua relevância de processo ligados a programas de Educação Popular.

Quando falamos de Educação de Jovens e Adultos no Brasil parece ser uma coisa recente, mas na verdade o processo educativo no país não foi tão difícil de elaborar projetos, embora muito se tenha trabalhado para se organizar o EJA, passando por algumas das principais mudanças ocorridas dentro do curso da até sua transformação o que se obteve hoje, ela foi uma experiência espelho, daquilo que se estava propondo, a cada mudança que ocorria no sistema educacional brasileiro.

 A história do trabalho com jovens e adultos está muito ligada a Paulo Freire, pois é o criador de uma nova concepção de alfabetização em que á escrita vem acompanhada por um processo de construção do conhecimento através dos diálogos entre o educador e o educando. A EJA acompanha o próprio desenvolvimento da educação juntamente com propostas de trabalho desenvolvida em um espaço não formal de ensino atendendo os alunos da EJA.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS VALORIZANDO A CULTURA INDÍGENA

Não é tão simples alfabetizar jovens e adultos, não é apenas um ato de ensino – a aprendizagem é a construção de uma perspectiva de mudança; lá no inicio, na época da colonização do Brasil, as poucas escolas que existiam era privilégio das classes média e alta, as classes pobres não tinham acesso a educação e quando a recebiam era de forma indireta. Com a chegada dos padres jesuítas, por volta de 1549, eles começaram um processo de ensino voltado mais para a catequização e “instrução” de adultos e adolescentes, tanto dos nativos quanto de colonizadores, apenas diferenciando as formas e objetivos transmitidos para cada grupo social.

O ensino dos jesuítas tinha como fim não apenas a transmissão de conhecimentos científicos, escolares, mas a propagação da fé cristã. A história da educação de jovens e adultos no Brasil no período colonial se deu de forma assistemática, nesta época não se constatou iniciativas governamentais significativas.

À difusão da alfabetização no Brasil ganhou uma certa proporção no século XX, qualificada, como instrumento pelo qual seria possível combater a aristocracia agrária, “detentora” da hegemonia política do país. Esta “aristocracia” agrária representava os interesses dos conservadores, denunciando a mobilização alfabetizadora e mostrando-se preocupada com a educação da classe proletária e manifestando-se contrária ao ensino obrigatório. Sendo assim, até fins do século XIX, as oportunidades de escolarização eram muito restritas, acessíveis quase que somente às elites proprietárias e aos homens livres das vilas e cidades, pode-se dizer que, a uma minoria da população.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial e do Estado Novo, surge a volta da democracia e com ela, observa-se os elevados índices de analfabetismo no Brasil, surgindo então as primeiras políticas públicas nacionais destinadas à instrução dos jovens e adultos. No ano de 1947, o governo brasileiro lançou a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos – CEAA, quando se estruturou o Serviço de Educação de Adultos do Ministério da Educação.

Logo em seguida nesse período duas outras campanhas foram criadas, mas, que obtiveram poucos resultados efetivos: a Campanha Nacional de Educação Rural, no ano de 1952, e a campanha nacional de Erradicação do Analfabetismo, em 1958. No final dos anos 50, inúmeras críticas foram dirigidas às campanhas, devido ao caráter superficial do aprendizado que se efetivava num curto período de tempo e de inadequação dos programas, modelos e materiais pedagógicos, que não consideravam as especificidades dos adultos e a diversidade regional.

Já  no ano de 1964 a  ditadura militar entrou em vigor no Brasil, foi um período marcado por momentos de extremo autoritarismo, repressão, violência e vários outros meios de manter o regime. Compreender o conjunto de interesses e valores dos segmentos sociais que faziam parte do poder, naquele momento, é fundamental para entender como vários mecanismos autoritários, que buscavam o controle e o consenso da população, tentavam atuar nas diversas esferas da sociedade. Em virtude dessas considerações, oportuno se torna dizer que a educação esteve submetida aos mecanismos de controle desse regime militar.

Foi um período de intensa mobilização social, então como resposta a aquele período o governo

militar criou o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) que permaneceu vigente

por quinze anos. Apenas em 1985, já no início da nova República, o Mobral é extinto e criada a

Fundação Educar. Em muitos sentidos, a Fundação Educar representou a continuidade do

Mobral, porém, devem ser consideradas algumas mudanças significativas, tais como a sua

subordinação à estrutura do MEC e a sua transformação em órgão de fomento e apoio técnico,

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